A linda amiga Fernanda D’Umbra, atriz das mais intensas e dona de uma escrita robusta - o Sem Gelo não me deixa mentir -, dá a dica de um poeta português chamado José Alberto Oliveira. Estou nessa. Eis um poema do cara que vem publicando deste 1992.
ASÍ PASAN LOS DIAS
Não quero já falar
da morte, nem do amor;
os gregos, que os juntaram,
sabiam que transportavam
a infelicidade. Também
sabiam que o tempo afunda,
desfigura, destrói.
Confortado o desconforto,
que me veio por direito,
trauteio a melodia açucarada
de uma cançoneta cediça.
ASÍ PASAN LOS DIAS
Não quero já falar
da morte, nem do amor;
os gregos, que os juntaram,
sabiam que transportavam
a infelicidade. Também
sabiam que o tempo afunda,
desfigura, destrói.
Confortado o desconforto,
que me veio por direito,
trauteio a melodia açucarada
de uma cançoneta cediça.
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