Greg Dulli e Mark Lanegan, que apresentaram-se no Bourbon Street Mark Lanegan tem A VOZ. Sabe disso e não se abala. Sorriso? Nem pensar. Nada de Hi! à platéia. Posta-se no palco feito um caramujo. Circunspeto, numa análise mais aflita, algo inexpressivo, canta, e como, o desassossego. Tem o chão como mira. É assim desde os Screaming Trees, e dos primeiros discos solo. Greg Dulli é obcecado por soul music - ainda que na era grunge isso passasse completamente desapercebido. Gravou Marvin Gaye, Barry White e botou negra robusta com criança branca nos braços em capa de disco do Afghan Whigs. Agradece as palmas em português, pergunta “Como estás?”, tranquiliza os afoitos que gritam nomes de músicas: “Vamos tocar tudo o que vocês querem”. Divide-se entre o violão e o teclado nos extremos do tablado. É o comunicativo do duo. Também estive lá no Bourbon Street Music Club na noite de ontem. Uma Noite com Greg Dulli e Mark Lanegan , como informavam os cartazes. Fiz parte do verdadeiro The 90’s ...
Samplers literários, produções próprias, citações de terceiros e quartos, autopromoção desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, blablablás, terrorismo esporte fino e outros delírios num blog de Rodrigo Carneiro, seu criado