Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2012

Enquanto isso, em 1976

Desafio

Alguém aí consegue ser mais cool que o doutor Spock tocando violão?
"Eu vi um show do Mickey Junkies no Hells. Desfile da Ad Libitum, do Anderson Rubbo. E todo mundo tomou doce, a Keila desfilou de mulher maravilha. Sensacional, você há de convir. Em pleno embrião do que seria o catalizador da cultura eletrônica brasileira, acontecer um show de rock... 95?", escreveu o músico, compositor e produtor Adriano Cintra, em 2003. Como de hábito, um ótimo texto. Eis a íntegra. "Segunda-feira, Junho 02, 2003: Domingo fomos no Hangar. Eu, Amanda, Milena, Carol, Dora, cAna. As dircinhas, dirce power. Gosto do Hangar. Me lembra o Aeroanta no comecinho dos anos 90, aquela coisa meio longe de tudo, com palco grande. Tá certo que o Aeroanta era mais "transado", o Hangar é praticamente um squat. Mas tá bom, vai. Melhor que ir na Loca. Uh. Que nojinho, que fedor, quanta gente feia reunida no mesmo lugar, uma maravilha de verdade. Estava acontecendo um festival chamado AllGrrls, ou qualquer coisa parecida com isso. Parece que a Cherry que t

Natividade escura

"Mr. Niterói - A Lírica Bereta"

Tirem as crianças da sala: com vocês, o documentário, dirigido por Ton Gadioli, a respeito de Gustavo "Black Alien" Ribeiro.

Christopher Ulrich

Vi na Juxtapoz Magazine .

"Se chegar turista, eu tando lá, não quero ver/ se chegar artista, eu tando lá, não quero ver/ se chegar revista, eu tando lá, não quero ler"

"Cão Faminto", senhoras e senhores

"'Cão Faminto' é o nome de batismo, nascido em dezembro de 2012. Eu assino com muito orgulho, faço teste de DNA numa boa. Sou um dos pais dessa criança que logo vai ganhar os toca-discos desse mundão, mas também I-Pods, MP3 players e sei lá mais o quê. Afinal, música é pra ser tocada e não importa muito como." É o que nos diz Claudio Cox, da banda Giallos (foto), a respeito da compilação porreta de bandas do ABC paulista que acaba de ser lançada. Saiba mais no Pastilhas Coliridas .

Dead Kennedys Santos de Oliveira

é um nome maravilhoso. Sem mais.
"João Gilberto é um baiano, "bossa nova" de 26 anos. Em pouquíssimo tempo, influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores. Nossa maior preocupação neste long-playing foi que Joãozinho não fosse atrapalhado por arranjos que tirassem sua liberdade, sua natural agilidade, sua maneira pessoal e intransferível de ser, em suma, sua espontaneidade. Nos arranjos contidos ne ste long-playing Joãozinho participou ativamente; seus palpites, suas idéias, estão todos aí. Quando João Gilberto se acompanha, o violão é ele. Quando a orquestra o acompanha, a orquestra também é ele. João Gilberto não subestima a sensibilidade do povo. Ele acredita que há sempre lugar para uma coisa nova, diferente e pura que - embora à primeira vista não pareça - pode se tornar, como dizem na linguagem especializada: altamente comercial. Porque o povo compreende o amor, as notas, a simplicidade e a sinceridade. Eu acredito em João Gilberto, porque ele é simples, sincero e e

Leonard Cohen encontra Devo

A foto, tirada nos camarins do californiano The Starwood Night Club, no final dos anos 1970, é de Brad Elterman, autor de várias outras pérolas. Chorem com as imagens aqui .

Adeus

Sabem a HQMix Livraria (rua Tinhorão, 124, Higienópolis, SP), não? Pois é, vai fechar. A despedida é neste sábado, 15, às 16h. Rest in peace/noise.

"The will to potency"

Eu fico imaginando o que não teria sido a noite que reuniria Krisiun, Korzus, Ratos de Porão e Cavalera Conspiracy no mesmo palco paulistano, no mês passado. Como é de ciência de todos, houve controversas mudanças de endereços e datas. E a programação inicial dos sonhos foi alterada. Aliás, fui testemunha do show dos irmãos Cavalera, ao lado da banda Worst, no Cine Joia, no dia 18. Uma apresentação irretocável, diga-se. Mas, confesso, que aguardava, e muito, a oportunidade de assistir ao que seria um episódio ainda mais descomunal para história da música extrema brasileira. Bom, voltei ao assunto, já velhíssimo, pois estreou há pouco o novo clipe do Krisiun, “The will to potency”. Brutalidade audiovisual acima.

"Kingzobullshitbackinfulleffect'92"

"Kingzobullshitbackinfulleffect'92", quinto álbum do DeFalla, lançado há duas décadas, é destaque do blog Disco Furado . Edu K, Castor Daudt e Vicente Rubino, produtor, comentam a feitura do registro. E já que o assunto é o “Kingzo...”, eis Edu K, com uma câmera de vídeo em punho, registrando os Mickey Junkies, na abertura do show dos gaúchos, no Aeroanta (SP), em noite de lançamento do álbum. Novembro de 1992. Foto: Alex Black

Angeli

Enquanto isso, em 1965

Jordan Speer

Vi na Juxtapoz Magazine .

"Rocks"

Eis "Rocks" - e extras -, novo disco solo do mestre Flávio "Flu" Santos, baixista do DeFalla. Nesta sexta-feira, 7, ocorre o show de lançamento do registro em São Paulo, na Casa do Mancha, às 20h. Já Porto Alegre assiste ao homem na próxima quarta-feira, 12, no mitológico Ocidente Bar.

Acontecimento

Los Baires Roosters

Diretamente da Argentina, o querido e prolífico Marco Butcher, ladeado da Condesa Airin, avisa da selvageria do duo Los Baires Roosters, seu novo projeto. Aliás, Butcher tem turnê norte-americana agendada entre janeiro e fevereiro de 2013 com o Jam Messengers, aventura sônica compartilhada com Rob K.

Enquanto isso, em 1962

Luiz Bonfá, Gloria Paul, Sylvia Koscina, João Gilberto, Tom Jobim e Mylène Demongeot num dos momentos de "Copacabana Palace" (1962), produção franco-italiana-brasileira dirigida por Steno.

"Blubell & Black Tie"

O recém-lançado álbum que traz Blubell, Mario Manga, Swami Jr e Fabio Tagliaferri ao redor de canções populares em formação de câmara - o que eles chamam de "pop de câmara" - está aqui para baixar. Aliás, para baixar e ser feliz. No sábado, 8, às 21h, eles apresentam-se no Sesc Belenzinho. Saiba mais .

Neste final de semana

Com a palavra, Edu K

Tesouros da Música

É de chorar a coleção Tesouros da Música, da Editora Lafonte. No decorrer de 2012, foram editados no Brasil “Tesouros do Led Zeppelin”, de Chris Welch, citado por mim na matéria "Espírito do Led Zeppelin retorna em shows e filme" , publicada em outubro passado no "Valor Econômico"; e “40 Anos de Queen”, de Harry Doherty, com prefácio assinado pelo guitarrista Brian May e pelo baterista Roger Taylor, acompanhado de um CD com uma entrevista da banda em 1977. Agora, neste mês de novembro, é a vez dos dois títulos que encerram o primeiro ciclo da coleção: “Tesouros dos Beatles”, de Terence Burrows, e “Tesouros do Nirvana”, de Gillian G. Gaar. Os livros vêm em caixas robustas muitíssimo caprichadas. Do conteúdo, brotam narrativas, registros fotográficos, dados biográficos e toda a série de reproduções fac-similes de itens raros, como flyers, contratos, pôsteres, ingressos, credenciais e set lists. Fetichista rocker e emotivo que sou, recomendo vivamente. Set list de um

Eu, um vida loka

Região central de Osasco. Início dos anos 2000. Mano Brown, dos Racionais MC's, e comparsas são os convidados da festa que comemora o aniversário de duas amigas minhas. Horas tantas, estamos todos na mesma roda. Um obscuro tema do funk setentista e o primeiro show do Public Enemy no Brasil, em 1991, vêm à baila. Eu conheço o tema. E, coincidentemente, estava na plateia da histórica apresentação dos norte-americanos na pista de atletismo do paulistano Ibirapuera – um dos números de abertura fora justamente o grupo de Brown, em rápida aparição pública. Dou algum tipo de informação pontual. Austera, a rapaziada surpreende-se. Um dos membros daquela confraria racional saúda o meu relato, acrescenta outros detalhes e diz: - Ô, mano! Deixa eu te falar um bagulho. A gente nunca trocou ideia, mas te trombo há milianos nas baladas do rap. Sempre com essas roupas pretas, de botas. Um visual doido e pá. Qual que é o seu rolê? Você é punk? Roqueiro? Curte um rap? Esboço a formulação

"Push the Sky Away"

Eis o nome e a capa do álbum de Nick Cave & The Bad Seeds a ser lançado em 18 de fevereiro de 2013.

Fotos

Diretamente de seu incrível acervo de imagens, o grandioso fotógrafo Ignácio Aronovich me envia recortes dos anos 1990. Fotos de um editorial, cujo tema eram chapéus, publicado na extinta revista "Venice". Aliás, o retrato impresso na publicação foi o segundo, já que o primeiro revela todo o meu estrabismo.

Enquanto isso, em 1970

Duo

"Back2Black discute cultura negra no Brasil e no mundo"

Entrevistei os músicos Hugh Masekela (foto), Martinho da Vila e Emicida, o cineasta Jeferson De, o escritor Marcelo Mirisola, o sociólogo Demétrio Magnoli e o pesquisador Renato Meirelles para batucar “Back2Black discute cultura negra no Brasil e no mundo”, texto publicado na edição desta quinta-feira, 22, do jornal “Valor Econômico”. Ei-lo aqui .
é difícil ter "consciência negra" ao lado desse cara > é difícil ter qualquer tipo de consciência ao lado dele > ao lado desse homem eu não sei mais nada > eu só sei uma coisa: é amor > agora, enquanto ele dorme, faço seu café > quando ele acordar, vou abrir um sorriso imenso > então sentaremos ali na cozinha a dar risada e eu me esquecerei a causa desse feriado assim que ele me enlaçar com os braços mais lindos que eu já vi em toda minha vida. (Fernanda D´Umbra)

"Me chama o Ronnie aí, por favor"

Enquanto isso, em 1992

"Jesus numa moto", uma versão

O amigo Reinaldo Bruxxo, do projeto Escola Brasileira de Música Contemporânea, avisa da homenagem prestada a Zé Rodrix (1947- 2009): a versão de "Jesus numa moto".

Com a palavra, Ferlinghetti

"Quando alguém escreve para valer é, em essência, um ativista. É importante agir. Não dá para ficar sentado em casa. Não fique sentado aí, seu estúpido, o mundo está em chamas (risos)." "Recusei o prêmio do PEN Club da Hungria depois de descobrir que parte do dinheiro vinha do governo daquele país, que hoje é um dos mais autoritários da Europa e cujo primeiro-ministro andou homenageando um nazista. Foi difícil negar o prêmio, porque € 50 mil é mais do que eu ganhei com poesia durante toda a minha vida, mas não tive escolha." "Eu me associei aos beats mais por ter sido editor deles. Mas minha poética é diferente. Minha poesia foi influenciada por franceses como Apollinaire, Jacques Prévert e outros voltados para a cultura europeia. Os beats não iam por esta linha. Havia outra diferença. Sou heterossexual. Metade dos beats era gay." (Lawrence Ferlinghetti, trechos da ótima entrevista concedida a Cassiano Elek Machado, publicada neste sábado, 17, no cad

Enquanto isso, em 1969

Aretha Franklin confere, e aprova, a cópia do álbum 'Aretha Franklin - Soul ‘69', nos estúdios da Atlantic Records, em Nova York. Fotos: Michael Ochs

Paciência

pa.ci.ên.cia sf (lat patientia) 1 Qualidade de paciente. 2 Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta. 3 Qualidade de quem espera com calma o que tarda. 4 Perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas dificuldades e demora. 5 Nome que se dá a vários entretenimentos com cartas de baralho ou com peças recortadas em diversos feitios e tamanhos, que se devem justapor para formar uma determinada estampa. 6 Bot Planta poligonácea (Rumex patientia); labaça. Paciência!: interjeição com que se exorta a essa virtude. Paciência de Jó: grande paciência, como a desse patriarca bíblico.

"Sombras nada más acariciando mis manos/ sombras nada más en el temblor de mi voz"

Nesta quinta-feira, 8

"I Charleston SP by Blubell"

Mesmo antes de conhecê-la pessoalmente, eu sempre gostei pacas do trabalho da cantora e compositora Blubell, com quem já dividi o palco em três agradabilíssimas ocasiões. Na foto acima, por exemplo, estamos no camarim do Bourbon Street Music Club, em São Paulo, onde participamos do show “A Brincadeira Favorita – Tributo a Leonard Cohen”, no último dia 24 de outubro. Pois bem, Blubell está envolvida em projeto colaborativo muito bacana chamado “I Charleston SP by Blubell”, uma homenagem videoclíptica à Paulicéia Desvairada. Para a viabilização do intento, que mistura dança e música, uma ação de crowfounding está em curso. E aqui há mais informações a respeito.

E por falar em São Paulo

Esses últimos dias não foram nada engraçados. Amigos foram assaltados com facas nas costas; um outro, refém, com arma na cabeça. Policiais nervosos desfilavam com metralhadoras em meio aos carros e motoristas apavorados enquanto os mortos d as madrugadas viravam manchetes. Esses últimos dias, ainda mais se somados aos últimos meses -e anos-, foram tristes. Mas não são apenas as ruas. Não é só culpa do tráfico ou das periferias. As nossas relações interpessoais estão mais violentas e mais mesquinhas do que nunca. Percebo, sobre a minha área de trabalho, na competição avacalhada, a ânsia em se dar bem a qualquer custo. Sinto o mesmo na conta do restaurante, em discussões nas mídias sociais, na guerra do trânsito. São Paulo está doente. E essa doença se espalha velozmente, como uma bala perdida, sem destino certo. Ano passado, viajando pela capital do Camboja, notei que, apesar das ruas não terem semáforos -mesmo em cruzamentos largos e complicados- não havia acidentes. Pergun

Rogério Duprat

Para a elaboração da matéria "Homem de Invenção", publicada no domingo, 4, no Caderno B, suplemento cultural do jornal "Gazeta de Alagoas", o repórter Luís Gustavo Melo me pediu um depoimento sobre o genial Rogério Duprat. E eu disse o segu inte: "O trabalho de Rogério Duprat fez toda a diferença na modernização da música popular brasileira. O maestro, que já havia assinado arranjos para bossanovistas de primeira hora, vinha do movimento vanguardista Música Nova e de estudos, na Europa, com Pierre Boulez e Karleinz Stockhausen, ofereceu uma inestimável e anárquica contribuição erudita ao tropicalismo, que por sua vez retomou os preceitos do antropofagia modernista de 1922. Uma retomada em plena revolução comportamental, política e estética dos anos 1960. A ideia de juntar Os Mutantes e Gilberto Gil na defesa de "Domingo no Parque", no III Festival de MPB da TV Record, em 1967, foi dele. Aliás, por esse arranjo Duprat sagrou-se o melhor da categoria n

"Pra quem a carapuça caiba"

Black Alien manda lembranças, senhoras e senhores: "Pra quem a carapuça caiba", rima nova.

"4'33"

Eu só conhecia "4'33", de John Cage, ao piano solo. Com orquestra, a composição fica ainda mais, digamos, poderosa.

Enquanto isso, em 1986

Mark Gellineau

Retrato de Mark Gellineau. Surrupiei da " Juxtapoz ".

Em novembro

"E o diabo diz, ah, ah"

Com Diva Muffin

No início desta madrugada, eu gravei "Sada Abe's blues", canção escrita pelo amigo Droi E Vil Sepol, que capitaneia o projeto musical Diva Muffin. A composição, inspirada pela personagem real do drama erótico O império dos sentidos (1976), estará no próximo álbum, Beware of dog .

"A cidade ideal"

Fenomenal. Talvez o primeiro riff roqueiro que tenha me chamado a atenção. Sem contar que a montagem teatral que eu assisti nos anos 1970, em companhia dos meus pais, tinha Bruna Lombardi no papel da Gata. Como diz o sábio Jumento, negócio de louco. No final do ano passado, à Trama Virtual, eu já havia comentado o impacto d’Os Saltimbancos na vidinha. Eis aqui .

Hoje

Vamos?

"Jack Bruce, ex-Cream, toca pela primeira vez no Brasil"

Jack Bruce, que vem ao país com sua Big Blues Band. Foto: Marik Hoffmann Conversei com Jack Bruce e batuquei o texto "Jack Bruce, ex-Cream, toca pela primeira vez no Brasil", publicado na edição desta segunda-feira, 22, do jornal "Valor Econômico". Ei-lo aqui .

É o rock

A Brincadeira Favorita

Pedro Ito, Marcelo Castilha, Daniel Benevides, este que vos batuca, Gustavo Sato, as belas Juliana Kehl e Blubell, integrantes d’A Brincadeira Favorita – Tributo a Leonard Cohen, atração desta quarta-feira, 24, do Bourbon Street Music Club (SP), às 22h. Leo Cavalcanti também participa. Ah, e a presença das bananas no quadro remete à capa de "I’m your man", álbum de 1988, onde o herói canadense, de paletó e óculos escuros, exibe o fruto. Há mais informações, e sorteio de um convite, do show aqui . Foto: Tom Ito

Sylvia Kristel (1952-2012)

Um brinde à memória da atriz e modelo holandesa, morta nesta quinta-feira, 18, aos 60 anos. Educadora erótico sentimental de toda uma geração, a eterna Emmanuelle sofria de câncer e tivera um AVC há alguns meses.

Que beleza

"Espírito do Led Zeppelin retorna em shows e filme"

John Bonham, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones: o Led, cara Assino a matéria "Espírito do Led Zeppelin retorna em shows e filme", publicada na edição desta quarta-feira, 17, do jornal "Valor Econômico". Ei-la aqui .

Próxima semana

Enquanto isso, em 1951

O saxofonista Big Jay McNeeley alucina a plateia de um clube dos EUA. Foto: Bob Willoughby

James Joyce

(Jorge Luis Borges) Em um dia do homem estão os dias do tempo, desde o inconcebível dia inicial do tempo, em que um terrível Deus prefixou os dias e agonias, até aquele outro em que o ubíquo rio do tempo terrenal torne a sua fonte, que é o Eterno, e se apague no presente, no futuro, no passado o que agora é meu. Entre a aurora e a noite está a história universal. Do fundo da noite vejo a meus pés os caminhos do hebreu, Cartago aniquilada, Inferno e Glória. Dá-me, Senhor, coragem e alegria para escalar o cume deste dia. Cambridge, 1968. Poema extraído do livro Elogio da Sombra , editado originalmente em 1969.

Um tema

Solidariedade

"David Bowie, o homem que previu o futuro do pop, tem legado revisto"

David Bowie visita tribo Massai, Quênia, 1978 Conversei com Peter Doggett, autor do livro The Man Who Sold the World: David Bowie and the 1970s , Adriano Cintra, Chuck Hipolitho, André Frateschi e Daniel Belleza para batucar o texto “David Bowie, o homem que previu o futuro do pop, tem legado revisto”, publicado na edição desta terça-feira, 9, do jornal “Valor Econômico”. Ei-lo aqui . "David Bowie, o homem que previu o futuro do pop, tem legado revisto" Por Rodrigo Carneiro | Para o Valor, de São Paulo David Bowie não lança discos desde "Reality" (2003). Tampouco apresenta-se ao vivo. Diferentemente das performances grandiloquentes do passado, suas raras aparições públicas são triviais. Recentemente, uma imagem sua, datada de 2005, caminhando em trajes veranis por Nova York a exibir, com a elegância de um lorde inglês, o dedo médio a um paparazzo gerou comoção nas redes sociais. Dada a reclusão, o retrato atual de um dos maiorais da cultura pop vale uma bela

Minha Estante

Ainda não tinha visto publicado, mas, em agosto passado, fui um dos convidados da seção "Minha Estante", do suplemento literário do jornal "Gazeta de Alagoas". Como é do feitio da seção, fiz rápidas considerações a respeito dos últimos quatro livros que havia lido. O repórter Luís Gustavo Melo acaba de me mandar o PDF da página (obrigado, rapaz). E o que eu disse foi isso: " Fup , como diz Marçal Aquino, um daqueles livros que, em lugar de leitores, conquistam devotos; ' O Que é Punk ', quem, como eu, se envolveu com a cultura punk na década de 1980, teve no ensaio poético do Bivar um dos nortes. Recentemente, preparando-me para uma entrevista com o autor, reli o escrito com o mesmo prazer dos meus verdes anos; A Brincadeira Favorita , a estreia literária do homem. Leio e ouço Leonard Cohen de joelhos; Garagem Lírica , de Marcelo Montenegro, um dos maiores poetas em atividade no Brasil."

Com a palavra, Viviane Mosé

Hoje

Tô nessa

Uma canção

Neste sábado, 6

Enquanto isso, em 1970

Iggy Pop, durante as sessões de gravação do álbum "Fun House", no Elektra Sound Recorders, em Los Angeles, Califórnia. Foto: Rolling Stone USA

Bela foto, bela noite

Zé Antonio Algodoal, eu, Flávio Eduardo Cavichioli, Alê Briganti Cruz, Mario Bross. Sesc Belnzinho (SP), 29 de setembro de 2012. "Foi bonita a festa, pa/ fiquei contente". Foto: Fabricio Vianna

Neste sábado, 29

A exemplo do ocorrido na Virada Cultural 2012 , participo do show dos meus amigos dos Pin Ups neste sábado, 29, às 21h30, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Mais informações aqui , garotada.