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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Um brinde à memória

Era 2002. O grupo audiovisual LCD (dos amigos Paulo Beto, Miguel Barella, Eloi Chiquetto e Kiko Araújo) produzira um espetáculo chamado “LCD encontra Zé do Caixão e seu extranho (assim, com x mesmo) mundo sonoro”, e eu tive a honra de ser um dos convidados. Minha performance consistia no recitar da letra da música “A peleja do diabo com o dono do céu”, do Zé Ramalho, faixa-título do álbum lançado pelo cantor e compositor no ano de 1979 - José Mojica Marins (1936-2020), Xuxa Lopes, Hélio Oiticica e Satã figuram na capa e no encarte do registro. Também lia um texto de minha autoria que tinha a ver com os ditos do Ramalho. Magda Dourado Pucci, do Mawaca, me acompanhava ao acordeon. Além de nós, integrantes do Brazilian Gengis Khan, atores do grupo de teatro do Mojica e, claro, o próprio iam se revezando no palco ao som de batidas eletrônicas e improvisações visuais. Os shows foram realizados no Sesc Pompeia e na Oficina Cultural Três Rios. Não é preciso dizer que os encontros com Mojica e

Belo programa

Dia desses, no Facebook, Cláudio Medusa lembrou de ‘Marc”, programa televisivo apresentado por Marc Bolan. Veiculado pela emissora inglesa Granada, durante o outono de 1977, o semanal era composto de números musicais – gente como Thin Lizzy, Roger Taylor (Queen), Hawkwind, The Jam, Generation X e Eddie and the Hot Rods -, coreografias cometidas por dançarinas e aparições maravilhosamente afetadas de Bolan – em algumas delas, na companhia do T. Rex. Um esplendor que durou apenas seis episódios. O apresentador perderia a vida num tolo acidente automobilístico naquele ano. Na edição derradeira, David Bowie divulga a novíssima “Heroes” e retorna, de guitarra em punho e óculos escuros, para uma jam session com o amigo. Com os créditos sendo exibidos na parte inferior da tela, Bolan, todo caras e bocas, tropeça no degrau do cenário e não canta. Eles riem à beça e o programa termina. Incrível.

Neste sábado, 15

Neste sábado, 15, ocorre, entre 16h e 20h, o "Música e literatura", na Sensorial discos (rua Augusta, 1371, loja 114), em São Paulo. Iniciativa de Paulo Marchetti, autor de "Diário da turma 1976 - 1986: a história do rock de Brasília", o encontro conta também comigo e meu "Barítono" (editora Terreno Estranho), Bento Araujo, dos volumes "Lindo sonho delirante", e Clemente Tadeu Nascimento, responsável, em parceria com Marcelo Rubens Paiva, por "Meninos em fúria". Como diz o Marchetti: "Pra ver os amigos, tomar umas cervejas, escutar um som e enriquecer a estante de livros". A entrada é franca.

Um filme