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Mostrando postagens de 2007

Listas de final de ano

Com 2008 chegando nas próximas horas, o inevitável é fazer balanços e prospectos. Numa síndrome de Rob Fleming, personagem de Alta Fidelidade , do escritor Nick Hornby e alter ego de todos nós, os maluquetes aficionados por cultura pop, elaboramos subjetivas listas de melhores do ano. Por conta do ofício no jornalismo musical, me pediram algumas que aqui copio e colo - a exemplo do que foi feito na charge certeira do mestre Angeli: Lista minha publicada no Showlivre.com Artista ou banda do ano - nacional Nação Zumbi Artista ou banda do ano - internacional Amy Winehouse e Britney Spears, as moças mais perigosas e malucas do pop atual Hit do ano "Natty Dreadlocks Pon The Mountaintop”, Bad Brains, isso ao menos na minha casa e no trabalho Pior hit do ano ... Mico do ano Tim Festival no Anhembi e a Lily Allen bêbada e de cigarro na mão no Planeta Terra Banda ou artista revelação – nacional Vanguart Banda ou artista revelação - internacional Grinderman, projeto do jovem Nick Cave Melho

Monstros

Da criação de monstros (de novo o amor) Criado o monstro, agora me abraça Desfaço das vestes, enfim E danço feito a louca do bairro Que gira num torpor sem ter fim Mantido o monstro, agora me assanha Eu sinto muito, eu quero muito ir além Me leva às savanas da África E aos nossos desafetos, o desdém E eu ouço as vozes que sussurram Let’s stay together E eu vejo as luzes que cintilam Let’s stay together Letreiro vagabundo que nos diz Let’s stay together Creio no reverendo Al Green Creia

The Gories é um sucesso

The Gories - que existiu entre 1986 e 1993, tinha Mick Collins, futuro The Dirtbombs; Dan Kroha, do The Demolition Doll Rods e produtor de In Glourious Rock'n'roll , segundo álbum do Thee Butchers' Orquestra (salve Uncle! salve Cintra!); e a velvetiana Peggy O'Neil - é mais uma banda de Detroit que faz um baita sucesso aqui em casa.

Mais tudo

Empolgadão com a leitura de Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia , de Nelson Motta, que consumo agora com a mesma voracidade com que o próprio Sebastião Rodrigues Maia atacava sonhos, aqueles de padaria, cito quatro máximas do incontrolável e genial rechonchudo – as duas primeiras roubadas do livro em questão e as outras duas do também imperdível Tim Maia , curta-metragem de 1987 dirigido por Flávio Tambellini: “Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo” “E o que é que Tim Maia tem a ver com ecologia?”, uma repórter perguntou. “Tudo minha filha. Eu adoro o verde”, Tim sacou um baseado do bolso e acendeu, enquanto a imprensa ria: “Sou membro militante do PVB (Partido Verde du Bão).” “O dinheiro é o mal do mundo. Tem que abolir o dinheiro. Mas enquanto não acabarem com ele, que não falte o meu” “Acredito em seres extraterrenos, intraterrenos, espíritos e em civilizações microscópicas que podem estar aqui embaixo das minhas sandálias. Afinal, deve haver alguma coisa alé

Que tempo bom - Retrospectiva 2007

Estou em merecido recesso até o dia 7 de janeiro, mas o instinto profissional – turbinado pelas contas que vêm independente dos questionamentos existenciais -, impede que eu desligue totalmente. Numa xeretada na home do UOL, vejo que estão destacando um dos programas mais bacanas que fizemos lá no trabalho este ano, o Estúdio Showlivre com Thaíde . Precursor do hip hop brasileiro, o cara brilhou como o impagável Diamante no longa-metragem/seriado Antônia . Na passagem por uma das edições de março, ladeado por novos comparsas e duas belíssimas vocalistas de apoio, o MC falou do livro Pergunte a quem conhece: Thaíde , do seriado e do disco solo, Thaíde Apenas , que lançara em 2006 – disco esse que tem um dos melhores versos daquele ano, na bem-humorada Zé Povinho (“Aqui na quebrada você é conhecido como Zé Povinho/Em qualquer parte do mundo seria conhecido como Zé Little People”). Eis o link do clássico Sr. Tempo Bom , do disco Preste Atenção , feito em parceria com DJ Hum nos idos d

Democracia paulistana

Todo mundo sabe: o roubo das obras "Retrato de Suzanne Bloch" (1904, óleo sobre tela, 65 x 54cm), de Pablo Picasso, e "O Lavrador de Café" (1939, óleo sobre tela, 100 x 81cm), de Candido Portinari,do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o Masp, na madrugada da última quinta-feira, é daquelas tragédias brasileiras anunciadas. De acordo com as investigações, o alarme estava desligado e o momento de surrupio utilizado foi o de troca de turno da rapaziada da segurança. Troço absurdo mesmo. Mas, como somos um povo alegre, uma nação feliz, das adversidades vem o sorriso. Olha a piada pronta estampada numa das páginas da Ilustrada deste domingo - promoção que já está rolando há algumas edições para celebrar certo aniversário: Promoção Folha 60 anos do Masp democratizar a arte é isto: deixar cada paulistano levar um pedacinho do masp para casa.

Mais um?

Pois bem, amigos! Eis que surge mais um blog. Daqui, neste dia natalino, que, confesso, não me diz muita coisa, aviso que teremos samplers literários, citações de terceiros e quartos, produções próprias, autopropaganda desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, considerações, terrorismo esporte-fino e outros delírios. Chega aí, chega aí...