Empolgadão com a leitura de Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta, que consumo agora com a mesma voracidade com que o próprio Sebastião Rodrigues Maia atacava sonhos, aqueles de padaria, cito quatro máximas do incontrolável e genial rechonchudo – as duas primeiras roubadas do livro em questão e as outras duas do também imperdível Tim Maia, curta-metragem de 1987 dirigido por Flávio Tambellini:“Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo”
“E o que é que Tim Maia tem a ver com ecologia?”, uma repórter perguntou. “Tudo minha filha. Eu adoro o verde”, Tim sacou um baseado do bolso e acendeu, enquanto a imprensa ria: “Sou membro militante do PVB (Partido Verde du Bão).”
“O dinheiro é o mal do mundo. Tem que abolir o dinheiro. Mas enquanto não acabarem com ele, que não falte o meu”
“Acredito em seres extraterrenos, intraterrenos, espíritos e em civilizações microscópicas que podem estar aqui embaixo das minhas sandálias. Afinal, deve haver alguma coisa além da Rede Globo de televisão”
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Estamos no paraíso...