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Mostrando postagens de 2011

Sobre as bonecas

New York Dolls - Lookin' Fine On Television traz imagens em movimento e dizeres da influente e maluquete banda norte-americana. Que beleza. Tive a sorte de assistí-los ao vivo em uma noite agradável de 2008. Eis a rima .

Enquanto isso, em 1978

Camiseta

Mais no Wasted Rita .

"Out of the ruins"

é o nome da primeira faixa de In silence (1981), discaço de estreia do grupo Fra Lippo Lippi.

1982-1988

Faço questão de surrupiar e colar aqui um lindo post do meu amigo Jotabê Medeiros . o que define o espírito de uma época? em 1982, eu tentei cantar como o kevin rowland, do dexys midnight runners. queríamos montar uma banda. tínhamos backing vocals e algumas ideias sobre o pós-punk, mas não tínhamos nenhum instrumento. em 1988, eu já era pai e achava que nunca ninguém cantaria como roland gift, do fine young cannibals. e aí nasceu antony hegarty. meus amigos da libelu me achavam porra louca e meus amigos porras loucas, tenho a impressão, me achavam concentrado e responsável demais. as épocas são doidas e enganosas. de repente, você não vê mais diferença entre o canalha e o amedrontado, entre o vendido e o covarde. acha que todos merecem igual consideração. isso se chama envelhecer? é quando a gente consegue enxergar humanidade em todos eles, os canalhas e os medrosos - era tão mais fácil quando a única vontade era encher os mercenários de porrada. é estranho quando a gente não se sente

Exatamente, Cesinha

O bróda Cesar Alves chama a atenção ao The Electronic Hole: "O MELHOR DISCO QUE VOCÊ NUNCA OUVIU: Um amigo os definiu como um Velvet Underground Progressivo que trocou a heroína pelo haxixe. Às vezes até acho que faz sentido, mas não é uma boa definição. Lançado em 1970, o disco homônimo do The Electronic Hole é o tipo de experimentalismo lisérgico que é melhor ouvir e tirar as próprias conclusões. Se ainda não conhece, provavelmente é o melhor disco que você nunca ouviu."

Votos

"Não tem contrato, não tem acordo"

Independente (termo bastante espinhoso nestes tempos) das questões brabas que envolvem o Adriano, o maestro do lance todo, e as moças, o vídeo - os melhores 9:56 minutos do dia, quiça da semana, do mês - é bastante pertinente a todos aqueles envolvidos com música, que, tal qual a vida, é um troço muito doido mesmo. Atualizando: no final da tarde desta sexta-feira, 23, o vídeo citado foi retirado do ar, Adriano diz a razão.

Paçoca

Se em Porto Alegre eu estivesse

E por falar em drogas

Lendo William Blake aprendi que os poemas são uma coisa tão comum quanto as canções e que uma vida sem canções e sexo oral é muito entediante; ler um poema leva menos tempo que comemorar um gol e é igualmente revigorante para a alma. Embora não se possa discutir a eficácia de uma Ferrari ou de um anel de diamantes, o poema continua sendo um método barato e aconselhável quando o objetivo é uma loira peituda. Atrás das belas e atormentadas canções de Jim Morrison ou Kurt Cobain estão as leituras que fizeram de Baudelaire, Rimbaud, Blake e outros tantos poetas. Os poemas não evitam guerras nem curam a gripe, mas ajudam a suportá-las. Um poema fodido de bom afina as ideias, melhora a percepção da realidade, tira a sujeira das orelhas, dá estilo. Não ouço canções nem leio poemas para decifrar o mistério da existência ou ganhar uma viagem a Las Vegas, faço-o para que tudo funcione melhor (incluindo a loira peituda). Se você está lendo esta linha ou a seguinte, o problema é seu; como a máquin

Mão Morta, pá!

Que grandiosa banda é a portuguesa Mão Morta . A canção acima, "Arrastando o seu cadáver", é do disco Primavera de destroços , de 2001, e foi muito bem lembrada pelo meu amigo Alex Antunes dia desses. Já "Novelos da paixão", que traz versos certeiros como "É mais fácil perceber como voa um avião/ é mais fácil antever a chegada de um tufão/ do que achar um manual/ de instruções para deslindar/ os novelos da paixão!" , integra o álbum de estúdio mais recente do grupo, Pesadelo em Peluche (2010). Neste semifinado ano de 2011, foi lançada uma coletânea do Mão Morta em meio à série Bandas míticas II , do diário Correio da Manhã , com livros e CDs vendidos em bancas de jornal.
"A cultura moderna é uma coisa morta e sufocante. Aqueles que se rebelam contra ela são as verdadeiras forças da vida e da liberdade. Penso neles mais como pessoas de verdade do que como rebeldes. Aqueles que tentam ser diferentes não me interessam. Me interessam os que são naturalmente diferentes." (Nick Tosches)

"Mucha policía, poca diversión"

O grupo punk basco Eskorbuto fazia um sucesso danado entre os integrantes da minha gangue, a Hardcore Osasco, nos tensos anos 1980. Um brinde à memória. Os Ratos de Porão também gostavam, e muito, do som dos sujeitos, tanto que gravaram uma versão de "Mucha policía, poca diversión" no álbum "Feijoada acidente?", de 1995.

Cesária Évora (1941 - 2011)

A diva dos pés descalços morreu neste sábado, 17. Obrigado por ter existido, Cesária.

E o rap nacional?

O mítico "Break" (1984), dos Black Juniors, é um dos títulos para se entender a coisa toda A equipe da +Soma elegeu 25 temas que definem o gênero por estas plagas. E é só a primeira parte, avisam eles. A lista está aqui ó .

Enquanto issso, em 1979

Atentem às manchetes de O Cruzeiro . Sim, D. Yolanda Costa e Silva era a esposa do general Arthur, aquele que presidia o Brasil quando da promulgação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), por exemplo. Havia bacanais nas selvas. E, Lídia, um beijo, viu?

Identidade secreta, super-poderes e as fotos com tags no "feice"

Não é fácil, né, Clark? Hehe. Surrupiei daqui .

Enquanto isso, em 1970

Iggy and the Stooges faziam um show na quadra de esportes da Farmington High School, em Michigan, Oakland (EUA). Início de dezembro, final do ano letivo. Mais fotos aqui . Chora. Disfarça e chora.

"The gravedigger’s song"

é o nome da primeira canção extraída do disco Blues funeral , da Mark Lanegan Band , que tem lançamento previsto para o dia 6 de fevereiro de 2012. Primeiro álbum desde Bubblegum , de 2004, Blues funeral foi gravado em Hollywood, na Califórnia, e traz as participações de Josh Homme, Greg Dulli e Jack Irons.

Grinderman (2006 - 2011)

"É o fim da linha para os Grinderman. Acabou. Vejo vocês nos próximos dez anos, quando estivermos todos mais velhos e ainda mais feios", disse Nick Cave, ao anunciar o final do projeto musical, iniciado em 2006, com o multi-instrumentista Warren Ellis, o baixista Martyn Casey e o baterista Jim Sclavunos, no sábado, 10, durante o Meredith Music Festival, na Austrália.

"It's been a lovely day/And it's okay"

DJ Marky salvou minha vida, de novo

O DJ e jornalista Carlos Albuquerque, o Calbuque, DJ Marky e eu: conversa à beira-mar durante a edição 2001 da Winter Music Conference, Miami (EUA) Vocês já devem ter ouvido a expressão “a noite passada um DJ salvou minha vida”. No idioma original, a oportuna frase está na canção “Last night a DJ saved my life”, lançada pelo grupo Indeep, em 1982, e no título do livro Last night a DJ saved my life: The history of the Disc Jockey , editado pelos jornalistas Bill Brewster e Frank Broughton, em 2000. Pois bem, no meu caso, um DJ salvou o início de noite do último sábado, 3 – soube mais tarde que ele acabaria por salvar todo o meu final de semana, sofrível, mas isso já é uma outra história. O responsável pelo salvamento irrestrito foi o genial DJ Marky, durante a transmissão de Terremoto , programa que ele conduz há quatro anos na rádio Energia 97 FM - o que acontece todo o sábado, das 18h30 às 20h. Há muito tempo, digo, muito tempo mesmo, é raríssimo eu ligar o aparelho de som, selecionar

Um curta-metragem

Por que os jovens brasileiros não gostam mais de rock, em uma frase (bem longa)

Mestre André Forastieri explica aqui .

Narrativa sobre a noite de rock no Urban Lounge, bebês

Olha, a casa bem é legal. Mas bem legal mesmo! Puta estrutura, pista grande, lugar confortável pra tomar uma, área reservada pra trocar ideia, bar bacana e o som do DJ também é firmeza. Se marcar tem até espaço pra fazer peça de teatro, apresentação de standup etc. Mas o que péga mesmo é que talvez ainda falte estrutura pra show de rock, saca? Como está – e aqui sem nenhum juízo de valor, ok? - talvez funcione muito bem pra shows de sertanejo, pagode, festas etc. e tal. Aquelas com volume no qual as pessoas podem conversar durante a música, rolar aquele affair entre os presentes, enfim, esse tipo de coisa. Mas pra show de rock, com banda ao vivo, é diferente. Não tem jeito. Tem de ser alto. E além de ser alto tem de soar bom. Simples assim. Leia a íntegra no Diário de bordo , tradicional recanto, aliás, em belo novo blog, dos meus comparsas do La Carne. E, mais uma vez, obrigado pelas ótimas fotos , Oswaldo Corneti.

Enquanto isso, em 1980

Sim, meu amigo Carlos Neves, o mitológico Carlão, esteve lá. "Foi a primeira vez que eu assisti ao Itamar", nos diz o homem, testemunha ocular da história, a respeito de uma das noites de gravação do álbum Beleléu, leléu, eu (1980). Inveja pode?

E na estreia da seção "Disco"

What Color Is Love (1972), de Terry Callier: um dos discos presentes na minha lista Fui convidado pelo editor da Trama Virtual , Ricardo Tibiu, para ser o personagem de estreia da seção "Disco" do valoroso site. Fui à memória e listei, como diria o reverendo Fabio Massari no finado Lado B, alguns dos prediletos da casa. Ei-los aqui .

Com a palavra, Castor Daudt

Olhando para trás agora, onde o DeFalla se situa no rock brasileiro dos anos 80? A gente foi aquele outro lado que devia existir. Nos anos 80, era todo mundo muito bundinha. Meio xarope mesmo eram só o Renato Russo e o Cazuza, mas o som também era muito bundinha. Todos queriam fazer sucesso e dinheiro, enquanto nós não estávamos nem aí: escrevíamos letra em inglês, juntava com português, fazíamos o que queríamos. A gente rescindiu contrato com uma multinacional, por exemplo, o que ninguém faria. Fizemos o caminho inverso, saindo do mainstream e indo para o independente. Entendo que nossa banda foi necessária para contrabalancear essa bundice. Tem que ter sempre um lado. Nós éramos o outro lado da moeda do rock nacional. E o tal do rock gaúcho, ou o que se convencionou chamar de "rock gaúcho", isso existe? Andei pensando nisso e acho que o rock gaúcho não existe. Pra mim, Kleiton e Kledir foram os únicos que misturaram o estilo gauchesco com rock e MPB. O Nenhum de Nós também

Hoje

Mickey Junkies, La Carne e Refluxo apresentam-se no Urban Lounge, em São Paulo, senhoras e senhores.

Pra começar, "Diplomacia"

Loira

Lembrando que neste sábado, dia 3

Mickey Junkies, La Carne e Refluxo apresentam-se no Urban Lounge, em São Paulo, senhoras e senhores.

"The Afrobeat Revolutionary"

Narrada por Neneh Cherry e repleta de depoimentos de quem entende do riscado, eis uma daquelas produções radiofônicas no capricho da BBC: The Afrobeat Revolutionary , que tem Fela Kuti como tema. Ouçam .

Bela Lugosi

is dead .

Sábado que vem

Ecos Musicais, obrigado

Durante este ano de 2011, fui o curador, ao lado do meu amigo Clemente Nascimento, do projeto Ecos Musicais, uma grata iniciativa do SESC Osasco. Foram meses incríveis, de foco na música diversa praticada por artistas de Osasco e região. Adorei ouvir tudo o que chegou ao endereço da unidade. E tenho orgulho dos nomes que selecionamos para participar. Suas performances no palco da Tenda 2 justificaram nossas apostas. Neste sábado, 26, às 17h, acontece a última edição sob a nossa curadoria. O show do grupo Rubato Gandaia encerra os trabalhos do ano. Apareçam, senhoras e senhores. Por aqui, agradeço à equipe do SESC Osasco pelo convide que nos foi feito e a atenção a nós dispensada. Obrigado também a quem compareceu às apresentações. Ah, e, sobretudo os músicos do Velho Oeste, continuem a enviar suas produções para o endereço da unidade , pois o Ecos Musicais volta em 2012.

Enquanto isso, em 1980

Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política

Este pobre diabo que vos fala, Alex Castro (escritor), Clemente Nascimento (líder dos Inocentes), Diogo Soares (letrista e vocalista do Los Porongas), Marcelo Barbão (escritor, fotógrafo, músico e tradutor), Márcia Tosta Dias (doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e chefe do Departamento de Ciências), Tiago Barizon (músico, DJ, produtor e comunicador, diretor da Identidade Musical) e Zeca Viana (músico e compositor) somos os entrevistados do professor Carlos Rogerio Duarte Barreiros na Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política , publicada na edição mais recente da Aurora , revista acadêmica da PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eis aqui o PDF.
"sexo" é uma forma específica de inteligência. ela não se relaciona necessariamente com outras áreas da vida, seja trabalho, saúde, política, cultura, seja lá o que for. o "sexo" pensa por si, e suas prioridades podem ser não só inconvenientes, como absolutamente destrutivas do ponto de vista de outras lógicas. por isso é de bom tom fingir que é impulso primitivo, e não uma forma de inteligência. mas eu arriscaria dizer que sexo é mais, uma inteligência (e uma ética, e uma estética) superior. em tempo: NÃO QUERER sexo com alguém também é uma expressão dessa inteligência - senão não haveria assédio, apenas trocas de favores. (Alex Antunes)

Pérolas negras

Independente d’eu assinar um dos textos (o perfil da atriz e slammer Roberta Estrela D'Alva), o Especial Negritude, da edição de novembro da revista Brasileiros , ficou supimpa. Além do meu escrito, há a entrevista com o genial Dom Salvador, feita pelo amigo Marcelo Pinheiro, a conversa com os músicos do Bixiga 70, registrada por André Azevedo de Oliveira, e muito mais. Nas bancas e aqui .

Enquanto isso, em 1979

Também não sei

"Rock'n'roll? O que é isso, Carlos?"

Ilustração extraída de O Caricato Acompanhado da mãe, garotinho de uns seis, sete anos passa por mim e, no final do discurso que faz aos quatro ventos, solta um "rock’n’roll". A mãe, que o traz pela mão e segue pela calçada a passos firmes, pára, de súbito. "Rock’n’roll? O que é isso, Carlos?", indaga ela, surpresa e grave, ao menino. Como o ângulo de visão de nossos trajetos já tinha sido comprometido – àquela altura eu estava de costas para eles -, e a algazarra da região central da cidade inundava o ar, foi impossível ouvir a resposta do moleque. O que, curioso e dado a obsessões que sou, lamento profundamente. Desde o ocorrido, não consigo parar de pensar no que teria dito a criança a respeito da expressão proferida. Ou ainda: qual a bronca da mãe com o gênero musical criado pela negrada norte-americana. Eis mais uma das dúvidas que se acumulam na minha lista de incertezas. Mais uma das sentenças sem resposta que levarei comigo até o último dos dias.

Juntatribo no feice

Traduzindo: foi o início do rock alternativo no Brasil de fato, quando o movimento paralelo às gravadoras e rádios começou a se tornar nacional a partir de um festival realizado fora de uma grande capital. O Junta foi imaginado pelo Marcelão, que na época tocava com o Waterball, e executado pela dupla Sérgio Vanalli e Thiago Mello, que editavam o fanzine Broken Strings. O festival teve duas edições, ambas na Unicamp: na primeira, em 93, mais guitar e hardcore, a principal revelação foi os Raimundos, mas a banda de Brasília já estava no radar do jornalismo musical brasileiro há alguns meses e o show no Juntatribo (marcado em cima da hora) foi quase que a explosão de uma banda relógio. A principal atração da primeira edição foi reunir a primeiríssima geração daquele novo rock independente brasileiro (que cantava em inglês e existia basicamente entre o Rio e São Paulo) num mesmo evento: Mickey Junkies, Killing Chainsaw, Pin Ups, Second Come, Safari Hamburgers e Low Dream (a outra represen

Enquanto isso, em 1967

Hoje

A responsabilidade é minha, dizem os caras

Bruno Fevery, Brant Bjork, John Garcia e Nick Oliveri: Kyuss Lives! Pouco antes do início do showzaço Kyuss Lives! (que traz em seu bojo três integrantes originais da grande banda californiana Kyuss, o baixista Nick Oliveri, o vocalista John Garcia e o baterista Brant Bjork – Josh Homme, hoje guitarrista e vocalista do Queens of The Stone Age, é substituído por Bruno Fevery), neste domingo, 13, no Carioca Club, em São Paulo, fui abordado por dois rapazes que me agradeceram por ter sido eu um dos responsáveis por eles estarem ali. Fujo desse tipo de responsabilidade, afasta de mim esse cálice, pai, brinquei, e a dupla se disse fã dos Mickey Junkies e de textos que batuquei há uns anos sobre stoner rock. Pra minha surpresa, lembraram de um escrito para a extinta Trama.com, de 2002, e da cobertura algo gonzo que fiz para o Caderno 2 , de O Estado de S.Paulo , acerca da primeira aparição do Queens of The Stone Age no Brasil, durante o Rock in Rio 3, em 2001. Não estou achando os textos

Batuque na revista "Brasileiros"

Tenho a honra de assinar um dos textos da edição de novembro da revista Brasileiros , nas bancas a partir desta sexta-feira, 11. Roberta Estrela D'Alva, uma senhora artista, é a personagem do batuque.

Ratos de Porão: 30 anos

Meus parabéns ao Ratos de Porão, patrimônio nacional da música extrema. Tem show comemorativo dos sujeitos nesta cabalística sexta-feira, 11, no Hangar 110, em São Paulo. 30 anos de selvageria celebrados com integrantes de todas as formações. O amigo Raul Machado está registrando tudo para um futuro DVD. Longa vida ao RDP. Enquando isso, em 2009 .

"Tarja Preta"

A edição de número sete da Tarja Preta acaba de chegar às ruas e Matias Maxx, um dos editores da intrépida publicação voltada aos quadrinhos, conversou com o blog da Vice BR sobre o lançamento. Sugiro a(s) leitura(s).

Sétima arte brasileira: diálogos

Vi aqui .

"Gosto da música e me identifico muitíssimo com a letra"

Como ser salvo pelos três porquinhos

Por Rodrigo Carneiro “Falei para caramba”, observa o escritor e jornalista Edney Silvestre ao final da entrevista. A reportagem de ALFA agradece. Tem material de sobra para traçar o perfil do entrevistado e uma certeza: a narrativa faria bonito em livro. Afinal, o escritor premiado com o Jabuti de Melhor Romance de 2010, por Se eu Fechar os Olhos Agora , repórter da Rede Globo, correspondente internacional da emissora entre 1991 e 2002, apresentador e criador do programa Espaço Aberto Literatura , exibido desde 2003 pela Globo News e morador do bairro carioca do Leblon, depois de anos em Nova York, tem uma trajetória invulgar. “Meu pai era dono de um armazém e minha mãe tinha sido operária em uma fábrica de tecidos. Nós éramos seis filhos. Pobres, mas não destituídos”, diz ele, natural de Valença (RJ). “Tínhamos o essencial, passamos por dificuldades maiores após perdermos tudo num incêndio. Quando nossa casa pegou fogo, eu com uns dois anos e meio de idade, fomos morar “de favor”, em

"Such Hawks Such Hounds"

Eis a totalidade do ótimo documentário Such Hawks Such Hounds - Scenes From the American Hard Rock Underground (2008), dirigido por John Srebalus. O recorte aqui é o rock pesado praticado nos subterrâneos norte-americanos entre os anos 1970 e a atualidade. Há depoimentos de Al Cisneros (Sleep, OM), Arik Roper (artista plástico), Joe Preston (Earth, Melvins, High on Fire), Scott Reeder (Kyuss), Stephen O´Malley e Greg Anderson (Sunn O))), Seldon Hunt (Isis), Mario e Larry Lalli (Fatso Jetson), Chris Hakius (Sleep, OM) e Matt Pike (Sleep, Kalas, High on Fire). Já ouviu falar de algum deles? Não? Ao player.

Passo Torto

Tá aqui o Passo Torto. Viva.

Skate é vida

Foto tungada do feice da minha amiga Silvana Mello

Chico e Criolo

Há um bom tempo, pelo menos desde 2010, Criolo tem defendido uma versão atualizada de "Cálice", composta nos anos 1970 por Chico Buarque e Gilberto Gil, conhecida no dueto entre Buarque e Milton Nascimento, em apresentações ao vivo e no vídeo acima. Pois bem. No último sábado, 5, durante a estreia do novo show em Belo Horizonte, Chico respondeu à versão ao modo de um MC, rimou na levada e reverenciou o artista que, na doçura, canta o desamor em SP. Achei bonito. Muito bonito mesmo.

Enquanto isso, em 1983

"Waxpoetics"

Nina Simone, Theophilus London, Shock G, Billy Cox, Yabby You, Dom Salvador, Neu! e Hudson Mohawke são algumas das estrelas da quadragésima oitava edição da Waxpoetics , uma senhora e invejável revista.

Enquanto isso, em 1985

Que tal um Hüsker Dü, no Camden Palace, em Londres?

M.Takara & R.Brandão

falaram ao Cena Low-Fi, de Recife (PE), a respeito do trabalho conjunto.

Lazy Jones

é o nome da nova banda do músico e compositor Cesar Santisteban. Ele avisa que há um teaser do clipe para a canção "Incompleto", estrelado por seu filho adolescente. Assistam aqui .

Livres, leves e soltas

Lucina abraça Luhli em uma ilha da baía de Sepetiba (RJ), 1978 Adorável a matéria sobre as cantoras e compositoras Luhli & Lucina, assinada pelo Pedro Alexandre Sanches e publicada em recente edição da revista Trip . Sugiro a leitura.

Entenda o mod

No ano passado eu batuquei o release do meu amigo Edgard Scandurra. Tinha esquecido de postar aqui no blog. Com novos show e banda, Edgard Scandurra prepara-se para o lançamento do primeiro DVD da carreira solo Por Rodrigo Carneiro Edgard Scandurra está novamente nas ruas. Sim, nas ruas, onde, como já afirmou em canção presente no clássico Vivendo e não aprendendo, lançado pelo Ira! em 1986, se sente bem. Percorre os palcos do Brasil com seu mais recente show: uma combinação irresistível de peças extraídas do repertório dos álbuns solo Amigos invisíveis (1989), Dream pop (2003) e Amor incondicional (2006); composições conhecidas e obscuras do Ira! e produções inéditas. E por falar em Amigos invisíveis, vale lembrar que trata-se de um álbum gravado exclusivamente pelo músico paulistano da classe de 1962. “Passei um mês no estúdio gravando tudo sozinho. Toquei até instrumentos que eu não sabia. Violino e piano, por exemplo”, diz Scandurra, que enumera a estética mod, a fiel tradução de s

Bixiga 70

O álbum de estreia dos músicos do Bixiga 70 está disponível para audição e download na página deles. Aliás, que maravilha de registro, hein, rapazes!? Por falar nisso, lembro do texto a respeito da (re)descoberta da sonoridade da Mãe África que batuquei para o site Opera Mundi há uns meses. Ei-lo aqui , a quem interessar possa.

Nelson Cavaquinho por Leon Hirszman

Prestes

a atravessar a faixa de pedestres de Abbey Road, agosto de 1969.

Ecos Musicais

O cantor e compositor Thelio apresenta-se neste sábado, 29, às 17h, no SESC Osasco (Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 - Jardim das Flores - Osasco - SP ), dentro do Ecos Musicais, projeto do qual eu e o chapa Clemente Nascimento somos os curadores. A entrada é franca. Apareçam. E, grupos e artistas solo da região, continuem a mandar suas produções ao endereço da unidade.

Capas de disco vivas

Essa animação produzida pela Ugly Pictures é uma maravilha.

"Orfeu mestiço" estreia nesta sexta em SP

Entrevistei uma das atrizes do elenco deste espetáculo para uma revista. Falarei mais a respeito em breve. Assim que novembro chegar.

Messias Elétrico

Sugiro que os senhores fiquem atentos ao trabalho dos alagoanos do Messias Elétrico . Formada por Pedro Ivo Araújo (voz e guitarra), Alessandro Mendonça (baixo), Leonardo Luiz (teclado e voz) e Fernando Coelho (bateria), a banda aposta na sonoridade dos anos 1970, transitando entre o hard rock e o progressivo – a faixa "The last groove", por exemplo, tem quatro movimentos e dura 12 minutos. Homônimo, o disco de estreia do quarteto acaba de ver a luz do dia via Baratos Afins.

Viva La Brasa entrevista Leonardo Panço

O autor carioca Leonardo Panço, que lança o terceiro livro, "Esporro" Ótima a entrevista feita por Adolfo Sá, do blog Viva La Brasa , com o jornalista, músico e escritor Leonardo Panço, autor do recém-lançado Esporro , livro que investiga o underground musical carioca dos anos 1990. "Quem viveu o sonho do rock vai se ver nas roubadas, outros vão lembrar de shows que foram. Você pode estar em qualquer cidade do mundo, mas o rock, os palcos imundos, o equipamento ruim, a cerveja e sentar na calçada de madrugada para esperar o primeiro ônibus, serão sempre iguais", diz Panço. Certíssimo.
"A mesmice da cena contemporânea se deve ao fato de a maioria dos músicos só escutar música no computador e pelos fones dos tocadores portáteis. Fica difícil fazer algo novo. Esses fones reproduzem apenas 5% da riqueza musical." (Neil Young)

"Cadê o socialismo?" e "FM Stereo Pop"

são as duas canções do Voluntários da Pátria que acabam de surgir no YouTube. São imagens registradas em um show no ano de 1984, o palco é o da extinta casa paulistana Napalm. O amigo Miguel Barella, guitarrista do valoroso quinteto, avisa que tem a performance na íntegra e tem masterizado o áudio, captado, à época, em mono. Sensacional. E por falar nisso, a pergunta feita pelos músicos há quase 30 anos continua pertinente aos dias que correm. "Cadê o socialismo?".

Criatividade e maconha

Vi no Matias .

Uma canção

Neste domingo

tem um rock muito doido embaixo do viaduto. É o oeste bravio, filho.

Ecos Musicais

O MC Tony Sagga apresenta-se neste sábado, 22, às 17h, no SESC Osasco (Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 - Jardim das Flores - Osasco - SP ), dentro do Ecos Musicais, projeto do qual eu e o chapa Clemente Nascimento somos os curadores. A entrada é franca. Apareçam. E, grupos e artistas solo da região, continuem a mandar suas produções ao endereço da unidade.

Enquanto isso, em 1970

Black Sabbath apresentava-se no Theatre Olympia, em Paris. O show, realizado no dia 20 de dezembro de 1970, está na íntegra no player acima. Que fase. Que banda.

Icepick

é o nome do blog que Luiz Gustavo Dias, o Luigi, acaba de estrear. "Música, cinema e arte: o seu guia de sobrevivência num mundo saturado de informação", descreve ele. Sugiro a visita.

"Guidable"

Eis o sensacional documentário Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão , de Fernando Rick e Marcelo Appezzato, na íntegra, garotada. Falei deles em 2009 . Longa vida aos sujeitos.

Ecos Musicais

O cantor e violonista Vinícius Camargo apresenta-se neste sábado, 15, às 17h, no SESC Osasco (Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 - Jardim das Flores - Osasco - SP ), dentro do Ecos Musicais, projeto do qual eu e o chapa Clemente Nascimento somos os curadores. A entrada é franca. Apareçam. E, grupos e artistas solo da região, continuem a mandar suas produções ao endereço da unidade.

"Why?"

Adoro essa música do The Specials .

À imagem e semelhança de Buddy Holly

Buddy Holly, inspiração para o estiloso engraxate da rua Augusta Noite dessas, no Baixo Augusta, em São Paulo, me deparei com um engraxate feito à imagem e semelhança de Buddy Holly. De topete penteadíssimo, óculos de aros grossos, suéter e tudo. Com a caixa de graxa apoiada no ombro esquerdo, abordava possíveis clientes com uma elegância ímpar. Lamentei não estar de sapatos para utilizar de seus serviços. Que figura mais atemporal o carinha.

Mickey Junkies: três canções na TV Trama

Mickey Junkies - Ao Vivo - "Nothing to say" "Nothing to say" Mickey Junkies - Ao Vivo - "Use me (to move on)" "Use me (to move on)" Mickey Junkies - Ao Vivo - "Tryin to resist" "Tryin' to resist" Os Mickey Junkies estiveram nos estúdios da TV Trama no final de agosto, durante duas horas, ao vivo. Devidamente editados, os três vídeos acima acabam de ser disponibilizados na seção Acervo do canal. Obrigado pelo convite e pelo tratamento, Trama.

Enquanto isso, em 1959

John Cassavetes fazia sua estreia na direção de filmes, o longa-metragem Shadows . A produção trata das amizades e dos relacionamentos amorosos inter-racias na Nova York da chamada era beat.

Camiseta

Estampa da frase proferida por John Matrix, personagem de Arnold Schwarzenegger, em Commando (1985); no Brasil, Comando para matar . A propósito, não é minha a camiseta. Há uns dias, vi um moleque usando-a na rua.

Hoje