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Mostrando postagens de abril, 2009

Laerte e a música

La Carne e os estilhaços na cidade de Oz

Linari e Carlos Remontti: La Carne em ação no Estúdio Showlivre Por conta da resenha do disco Granada , dos comparsas do La Carne , no mais recente número da revista eletrônica Etcetera , Sandro Saraiva faz uma bela reflexão sobre a musicalidade de Osasco e cita uma série de meliantes da Cidade Trabalho. Sugiro a leitura .

Pra Marte ao vivo

Na correria, não pude abraçar Mauricio Pereira , mas fica aqui o meu agradecimento pelo o que o figura cometeu ontem no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Coisa absurda. Showzaço. Ladeado por Tonho Penhasco (guitarra), Luiz Waack (guitarra), Mano Bap (baixo) e Leandro Paccagnella (bateria), Pereira apresentou canções do quarto álbum solo, o lindão Pra Marte , e composições dos discos anteriores. Houve participações de Daniel Szafran, O Terno – trio do filho do Pereira, o Tim Bernardes - e do "mulher" André Abujamra. A dupla, claro, reviveu momentos d’Os Mulheres Negras. Foi foda.

A voz da poesia

Ademir Assunção avisa que neste sábado, 25, tem início o projeto A voz da poesia na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, em São Paulo. Trata-se de encontros entre músicos e letristas. A curadoria do evento é do Ademir, que também mediará as conversas entre os convidados. Deem uma clicada no cartaz abaixo para saber mais da jogada toda. Mário Bortolotto e Madan são os primeiros a subir no palco do auditório.

A batida por Kerouac

Hal Chase, Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Buroughs: anos 1950 O que diz da influência de Ginsberg e Burroughs? Você alguma vez teve noção do marco que os três foram na literatura americana? Kerouac: Eu estava decidido a ser um "grande escritor", entre aspas, como Thomas Wolfe, sabe...Allen vivia lendo e fazendo poesia. ..Burroughs lia muito, e andava por aí olhando as coisas...Já escreveram, muitas e muitas vezes, sobre a influência que exercemos uns sobre os outros...Nós éramos apenas três personagens curiosos, na grande e curiosa cidade de Nova York, circulando pelas universidades, bibliotecas e cafés. Você vai encontrar um monte de detalhes em Vanity... em On the road, onde Burroughs é Bull Lee e Ginsberg é Carlo Marx. O que foi que reuniu vocês todos nos anos 50? O que havia para unir o pessoal da "geração beat"? Kerouac: Bem, geração beat foi só um nome que usei no original de On the road para descrever caras como Moriarty, que percorriam o país de ca

Enquanto isso, em 1983

The eternal E por falar neles, o disco novo, The eternal , chega às lojas europeias no dia 8 de junho e no dia seguinte às dos EUA. A faixa "Sacred trickster" está disponível para audição e download no sítio da gravadora Matador Records , atual casa dos nova-iorquinos. Bastante guitarra, Kim Gordon narrando desejos estranhos, música curtinha. Uma beleza.

Vestígios de Sérgio Sampaio

"e hoje eu encontrei o túmulo dele depois de procurar muito, e fui lá e me deitei no túmulo dele, e foi como se estivesse no túmulo de jim morrison". foto: Jotabê Medeiros O Jotaço também esteve no show que o aniversariante Roberto Carlos, 68 primaveras completas no domingo, 19, fez em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, e aproveitou a oportunidade para procurar os vestígios de outro filho musical daquela terra: Sérgio Sampaio, que teria feito 62 anos no último dia 13. Encontrou bêbados de praça, um Sampaio reencarnado, uma lápide que, como na canção, manda Zebedeu calar-se e um pobre blues endereçado ao Rei. Leiam .

20 anos de "3 Feet High and Rising"

Nossa! Já faz 20 anos que o grande De La Soul estreou com o álbum 3 Feet High and Rising . Sem exagero, o disco é uma das melhores coisas já feitas no universo musical - faz parte do que ficou conhecida como a "era dourada do rap" - e o site Hip hop.com dedicou um especial em duas partes com depoimentos de produtores, MCs e fãs ilustres. Estilo bastidores das gravações e outros mimos. Chorei.

Uncle Butcher entrevista Heavy Trash

Jon Spencer e Matt Verta Ray, do Heavy Trash, que se apresentam no Brasil Falava pelo MSN com meu querido amigo Marco Butcher e ele me disse que tinha feito uma entrevista exclusiva com Jon Spencer e Matt Verta Ray, feras que, além das contribuições já conhecidas ao rock’n’roll, formam o projeto Heavy Trash . E, o melhor, escolhera este blog para publicar a conversa. Butcher e Spencer têm interesses em comum, se conhecem há tempos e dividiram palcos em shows na Europa no final do ano passado, tanto que o líder do Blues Explosion fez questão de convidar o brasileiro para abrir o show que o Heavy Trash faz no Studio SP (Studio SP, Rua Augusta, 591, Consolação, São Paulo), no dia 22 de abril, à 0h. Então ficou assim: antes da aparição do Heavy Trash na rua Augusta, Uncle Butcher and his oneman band fará das suas. A noite promete selvageria. Posto isso, vamos aos dizeres da dupla em resposta às indagações do açougueiro. Marco Butcher - Me parece que desde que você começou a tocar em banda

Só sucesso

Burt Bacharach, hitmaker de responsa Tive o prazer de assistir nesta quinta-feira, 16, ao segundo show paulistano da turnê brasileira que o pianista, maestro, bandleader, hitmaker de responsa Burt Bacharach tem feito. Mesas do HSBC Brasil tomadas de gente e eu e a Cris, finíssimos, deitando uma garrafa de pro secco. Não tenho bebido, mas a ocasião pedia um brinde, vários deles. Aos 80 anos, o velho Burt exibe disposição de gaiato novo. Pura simpatia. Autor de canções que estão no inconsciente coletivo – os Beatles gravaram Burt, entre muitos outros – dos que são seduzidos pela música pop, o sujeito foi dedilhando o piano, conversando com as pessoas ali presentes, saudando os momentos solo da banda e dos três vocalistas, e que vocalistas. Só sucesso, nego. Na linha tênue entre o cult e o cafonão. Adorável. E esse vídeo de 1967 com o cara ao lado de Herb Alpert & the Tijuana Brass, Wes Montgomery, Liza Minnelli e the Baja Marimba Band?

Grinderman e Tin Machine

Já assistiram ao Coluna MTV? É uma das melhores coisas da programação 2009 da emissora musical do Sumaré. Dois blocos certeiros de informação sobre discos e artistas inusitados. Cheguei em casa ontem, ou melhor hoje, vindo do show do mano Romulo Fróes no Studio SP, e liguei a TV. Projetos como Grinderman, do mestre Nick Cave – escrevi sobre aqui - e Tin Machine, do David Bowie, eram os temas. Passa sempre à 0h15 e os programas ficam hospedados no sítio da MTV. Classe.

No Chão, Sem O Chão ao vivo

Volto a falar do Romulo Fróes e de seu supimpa disco duplo No Chão, Sem O Chão , pois tem show de lançamento gratuito hoje na rua Augusta, aquele ex-antro. Dá para baixar o álbum aqui enquanto a hora não chega.

Enquanto isso, em 1919

Pro domingo de Páscoa

Os álibis

Estamos aqui, prenúncio do amanhã Fantasmas exaustos deitados no divã Segredos, intrigas, vestígios da ilusão A paz provisória colocada em questão Quietude dos bosques, juras no contratempo O efêmero da certeza é o que nos serve de alento Penumbra ao longe, orvalho em formação Quem tem todos os álibis, nos olha, sorri e diz não

Patife Band, La Carne e Trator Caveira

Entendeu?

Lanny e a guitarra

O Thunderbird, vocês sabem, tem um programa lá no trabalho e entrevistou o Lanny Gordin dia desses. Toda a reverência ao artista foda que é o Lanny. O vídeo é o primeiro de quatro. Recomendo a olhadela nos outros.

Enquanto isso, em 1979

O nome está meio apagadinho, mas o cartaz apocalíptico acima anuncia Joy Division no Walthamstow Youth Centre, Londres, no dia 30 de março de 1979

Abaixo o banner!

A bela Clarah em momento pin up. Fotos: Edson Kumasaka A amiga Clarah Averbuck está escrevendo uma coluna musical chamada Vírgula Vintage . Só para se ter uma ideia, o grandioso Wilson Pickett e as valorosas Ronettes foram temas de escritos recentes. Bingo. Os que acessarem a página, porém, verão que há um banner ilustrativo com o nome da coluna e a Clarah ali segurando um vinil. Abaixo o banner! Os adoraveis retratos acima, do fotógrafo Edson Kumasaka , base para a elaboração do dito cujo, mereciam um destaque maior. E tenho dito.

Enquanto isso, em 1973

Importante

Xeretando o fotolog da minha amiga Fernanda Castello Branco , bela figura maranhense que, entre outras qualidades, sabe tudo de Woody Allen e tem os Beatles estrategicamente tatuados no alto das costas, dei de cara com a mensagem abaixo. É um cartaz certeiro pregado no muro do Cemitério da Consolação, em São Paulo. Mestre Ademir Assunção, outro que tem olhar apurado, já tinha comentado o dizer em sua Espelunca há algumas semanas. A poesia das ruas é um troço deveras comovente. Aí eu continuei xeretanto o fotolog e encontrei um Lorca de 1936. Maravilha.

Sobre a mentira...

...me sopra aqui o pai dos burros: mentira men.ti.ra sf (lat mentita, com dissimilação) 1 Ato de mentir; afirmação contrária à verdade, engano propositado. 2 Hábito de mentir. 3 Engano da alma, engano dos sentidos, falsa persuasão, juízo falso. 4 Erro, ilusão, vaidade. 5 Fábula, ficção. 6 O mesmo que leuconiquia. Antôn (acepções 1, 3 e 4): verdade; (acepção 5): realidade. M. de rabo e cabeça: grande mentira. M. inocente: dita sem o propósito de prejudicar. M. oficiosa: dita a alguém, sem prejuízo de terceiro, e só para lhe causar prazer ou utilidade.