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Mostrando postagens de junho, 2011

"Mó treta"

do disco Preste atenção (1996), de Thaíde e DJ Hum, tem um dos melhores refrões da música feita no Brasil em todos os tempos.

Nick, Neko e Zombies

Versão de Nick Cave e Neko Case para o clássico dos Zombies, “She´s not there”, presente na trilha sonora da série vampiresca da HBO, True Blood . Dica do meu amigo Cesar Alves.

Ainda sobre Gainsbourg por Scandurra

tem esse vídeo de "Black trombone", outra das canções que interpreto, gravado na apresentação de Edgard Scandurra & Les Provocateurs no domingo, 19, no evento Ecce Homo, do Centro de Cultura Judaica, em São Paulo. Foram repertórios distintos nas duas noites de performance. Desafio dos mais agradáveis. Como comentei aqui , no sábado eu havia cantado "Os amores perdidos", versão do Arnaldo Antunes para "Les amours perdues".

Hoje

Ecos musicais

A banda Antiqua apresenta-se neste sábado, 25, às 18h, no SESC Osasco ( Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 - Jardim das Flores - Osasco - SP ), dentro do Ecos Musicais, projeto do qual eu e chapa Clemente Nascimento somos os curadores. A entrada é franca. Apareçam.

O "maluquinho que escreve letras"

Gustavo Black Alien na capa do Segundo Caderno, d'O Globo. Edição publicada no dia 23 de junho — Um dia, um cara me interpelou dizendo que tinha ouvido a minha fita. Se apresentou como Speed. Disse que era sinistro, que eu tinha que seguir aquilo, para eu tocar na banda dele. Na real, me deu uma vontade de bater nele. Mas eu disse: “Não, eu não sou artista. Sou só um maluquinho que escreve letra”. Aí ele mandou: “Vai tomar...” Eu não acreditei, e falei: “O quê?”. Ele mandou de novo! Não acreditei. Eu tava com o skate na mão, uma arma branca, né? Aí ele mandou: “Beleza, Tom Jobim é só um maluquinho que toca piano.” Porra, Tom Jobim e eu na mesma frase, já achei maneiro. Tanto que arremessou o emprego de comissário de bordo na Varig para o alto e duas semanas depois já lançava suas rimas no palco com o grupo Speedfreaks. Dois anos depois, com a morte de Skank, um dos criadores do Planet Hemp, Black Alien assumiu um dos microfones ao lado de Marcelo D2. Desde a estrondosa estreia com

A nova do Chico

Tem sido alvo de malhação - sobretudo pelo verso "Amar uma mulher sem orifício" -, mas, a quem interessar possa, eu gostei muito de "Querido diário", primeira música a "vazar" do disco novo do cantor e compositor, previsto para chegar às lojas no dia 20 de julho.

Um estabelecimento

Foto: Rodrigo Brandão

"Serenoato de ludicidez"

Os dragões Maurício ”FUZZO”, TH Heinrich, Nenung e RafaEL é o nome do primeiro EP de Nenung & Projeto Dragão , que, além do cantor e compositor do fabuloso Os the Darma Lóvers, conta com o baixista e produtor TH Heinrich, o guitarrista Maurício ”FUZZO” (Locomotores) e o baterista RafaEL. Do mítico bairro do Bom Fim, o Bonfa, em Porto Alegre (RS), Nenung me enviou o disco - o ótimo projeto gráfico é assinado por Rsfaccio -, e as canções nele registradas têm me feito boníssima companhia. Como dizem lá no sítio do projeto, a solidão é a grande mentira.

Enquanto isso, em 1975

Gilberto Gil vendia o peixe de Refazenda , aquele discaço.

Que final de semana

Pois é. Eu tive um final de semana de muita alegria com meus amigos Edgard Scandurra & Les Provocateurs. E quem nos assistiu no palco do Centro da Cultura Judaica, dentro do Festival Ecce Homo - Gainsbourg por Scandurra, também. No vídeo acima, captado pelo Matias , no sábado, 18, canto uma versão de "Les amours perdues", que o Arnaldo Antunes fez especialmente para o projeto. O que ele chamou de "Os amores perdidos". Gosto muito. Paulinho do Trombone, Michelle Abu, Andrea Merkel, Thiago Pethit, Alex Antunes, eu, Bárbara Eugênia, Edgard Scandurra, Chris Hidalgo, Wanderléa, Juliana R, Caio Juliano, Henrique Alves, Claudio Fontes, Astronauta Pinguim e Xico Sá. Camarim do Centro da Cultura Judaica. Domingo, 19. Foto: Kay Mavrides

ECCE HOMO: Gainsbourg por Scandurra

Sou um dos Les Provocateurs, projeto criado pelo amigo Edgard Scandurra em 2008, quando da celebração dos 80 anos de nascimento de Serge Gainsbourg. E neste final de semana participo do evento Ecce Homo: Gainsbourg por Scandurra, no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo. Programação intensa, que tem até performances de Fausto Fawcett e Wanderléa, sim, a Ternurinha. A entrada é franca. Mais informações abaixo. Até lá. Para marcar as duas décadas do falecimento de um dos mais talentosos cantores e compositores franceses do pós-guerra, o Centro da Cultura Judaica apresenta, nos dias 18 e 19 de junho, um festival em homenagem Serge Gainsbourg. O objetivo é dar oportunidade ao público paulistano de descobrir o vasto universo do artista, cuja vida boêmia, romances escaldantes e constantes provocações o transformaram num ícone da cultura francesa do século XX. Para realizar a curadoria deste projeto, o Centro convidou o músico Edgard Scandurra, conhecido como um dos grandes guitarristas b

Enquanto isso, em 1986

The queen is dead , dos The Smiths, era lançado. Exatamente naquele 16 de junho. Há 25 anos, portanto. Que disco. Que banda.

Três novas de Morrissey

Morrissey - Action Is My Middle Name (BBC Session) by TheNJUnderground Morrissey - The Kid's a Looker (BBC Session) by TheNJUnderground Morrissey - People Are The Same Everywhere (BBC Session) by TheNJUnderground "Action is my middle name", "The kid's a looker" e "People are the same everywhere" são faixas do álbum que Moz deve lançar em breve. Segundo o NME, o sucessor de Years of Refusal (2009) ainda não tem gravadora.

Enquanto isso, em 1961

Artistas-operários

Romulo Fróes, entrevistado de Marcus Preto. Foto: Marcelo Justo Caminhando para o fim da primeira década do século 21, já é possível identificar um traço comum entre os artistas surgidos na música brasileira a partir dos anos 2000? É uma geração de artistas-operários, surgida em plena derrocada das grandes gravadoras e que, alijada da indústria, se viu obrigada a dar conta de todo o processo de construção de uma obra musical. Esse abandono, aliado ao avanço e ao acesso facilitado à tecnologia, constituiu uma geração especialmente ligada ao processo de gravação. O "som" produzido por ela, talvez até mais que suas canções, é o que a destaca em relação às demais. E, uma década mais tarde, milhares de discos produzidos depois, não é difícil imaginar o grau de excelência técnica a que se chegou. Pois agora, de posse de sua obra e de sua carreira, é chegada a hora dessa geração conquistar uma voz mais forte, que diga a que veio e que rompa a barreira do anonimato imposta à ela. Rom

La Carne

comenta a participação no projeto Ecos Musicais , do SESC Osasco - do qual sou curador -, no Diário de Bordo. Sugiro a leitura . Aproveito para agradecer a presença do público e a performance da banda.

"Colírio para os ouvidos"

Renato Lima, o mitológico Nego Lima, meu brodaço, tem armado uns podcasts intitulados "Colírio para os ouvidos". Fino. 1. Intro 2. Akasha: She's Groovy 3. Sharon Jones & Dap Kings: Keep on looking 4. Mocean Worker: Shake ya Boogie 5. Troublemakers: Race Records 6. Gabin feat. Dee Dee Bridgewater: Into my Soul 7. Thievery Corporation feat. Chuck Brown: The Numbers Game 8. Ike & Tina Turner: Livin' for the City 9. Sly & Robbie: Superthruster 10. The Herbaliser: Sensual Woman 11. Tim Maia: Rational Culture (Bruno E Remix) 12. Paul Murphy: Soul Call 13. Ramsey Lewis: Do what you wanna 14. Sarah Vaughan: Peter Gunn 15. Rockers Hi-Fi feat. Baden Powell: Blues a Volonte

Hoje

ocorre a estreia do projeto Ecos Musicais no SESC Osasco. Sou um dos curadores e batuquei o texto abaixo para o programa que as pessoas vão receber por lá. Nunca se ouviu tanta música quanto agora. Também nunca foi tão fácil produzir um disco ou pulverizar canções pela internet. Mudanças profundas na relação que as pessoas têm com a produção sonora ocorreram nos últimos anos. Há música nos videogames, na telefonia celular e discografias inteiras na base de um clique no botão direito do mouse. Mas uma coisa segue inalterada: a insubstituível experiência das apresentações ao vivo. Afinal, é no contato direto com o público que as manifestações artísticas se justificam. O Ecos Musicais, que abre os trabalhos neste mês de junho, é a mais nova plataforma para essa relação milenar entre artista e plateia. Grata iniciativa do SESC Osasco, o Ecos Musicais pretende dar visibilidade aos novos nomes da cena musical – sobretudo de Osasco e região -, oferecendo a eles uma estrutura conhecida em tod

Ecos musicais

A convite do SESC Osasco, eu e o chapa Clemente Nascimento somos os curadores do projeto Ecos Musicais , que estreia neste sábado, 11, às 18h, naquela unidade. Escolhemos o La Carne para abrir os trabalhos. A entrada é franca e a banda, vocês sabem, um primor.

"Osasco é o Afeganistão", parte 1 e 2

MC Rodolfinho, senhoras e senhores. Gênio.

Amanhã

Aquilo que se deseja

Mais no The Perry Bible Fellowship .

Um agradecimento

Dia desses no Facebook, o jornalista Marcelo Pinheiro, que tem dado as cartas na reportagem da brava revista Brasileiros , lembrou de sua passagem pelo programa de rádio que eu tive nos anos 1990. Chamava-se Disparate e eu o definia como "uma miscelânea de estilos, comportamentos e considerações". Tocava as coisas mais absurdas, falava o que me vinha à cabeça e recebia visitas inusitadas, que versavam, ou não, ao microfone. Enfim, me divertia além da justa conta naquele estúdio improvisado do bairro de Presidente Altino. Puxa vida, Marcelo, eu é que te agradeço pela consideração, pelo post na rede social do Mark Zuckerberg e pelos comentários elogiosos que ele suscitou. Osasco, 1995. Um roqueiro ortodoxo visita o amigo, DJ de uma rádio comunitária, e leva seu Loaded, do VU, para tocar no programa. Sai de lá com uma coletânea do Maceo Parker, e velhos conceitos derrubados. Cortesia do tal DJ, um sujeito Pedra 90, chamado Rodrigo Carneiro. Lembro, como se fosse hoje, o impacto

"Bom dia, rock'n'roll"

Faixa do disco Sonhos e memórias (1941 - 1972) , lançado em 1972. Álbum inspirado do, como o apelidou Rita Lee, gentle giant, que, detalhe, tinha o Azymuth como banda de apoio. Ah, Erasmo fez aniversário neste domingo, 5. Um brinde.

"Sobre amanhã ainda nem pensei"

DeFalla, em formãção original, se apresenta no Beco, em Porto Alegre. Foto: Fernando Halal O Marcelo Ferla esteve num dos shows que o DeFalla fez em Porto Alegre na semana passada. E, como de praxe, escreveu um ótimo texto sobre o ocorrido. Sugiro a leitura . Há mais fotos de Fernando Halal aqui .

Criolo

"Preconceito musical. Isso é muito feio, irmão", disse o MC Criolo no palco do SESC Vila Mariana nesta quinta-feira, 2. Show arrebatador. Performance de peritos. Negócio fortíssimo. As imagens acima, feitas por Felipe Capura, foram gravadas no dia 1.

Uma canção

Ainda sobre Gil Scott-Heron

The Revolution Will Not Be Televised (2005), documentário supimpa produzido para a BBC Four. A direção é do grande DJ e cineasta Don Letts, sujeito que, entre tantas outras, apresentou o punk rock ao Bob Marley e a música jamaicana para os personagens da cena na Inglaterra dos anos 1970.

“The Revolution is being televised”

é o nome da mixtape produzida pelo trio de produtores espanhol Cookin’ Soul em homenagem a Gil Scott-Heron, morto na última sexta-feira. Vi no Matias .