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Mostrando postagens de novembro, 2008

Monty Python

A estréia foi no dia 19 de novembro, mas nunca é tarde para lembrar - e morrer de rir - do canal dos geniais humoristas ingleses do Monty Python no YouTube. Aqui.

O beijo e a queda dos mitos

Há um tempo atrás eu assisti a um curta-metragem satírico envolvendo a Turma da Mônica . No filme, atores interpretavam os personagens de Mauricio de Souza numa abordagem underground, sexy e cheia de referências ao uso de drogas – procurei as imagens para postar aqui, mas não estou achando. Contudo, nada foi mais chocante pra mim do que a imagem abaixo. Coisa agressiva, viu? Afinal, vocês sabem, nesses estranhos tempos em que vivemos, o Cascão toma banho, o Cebola, ex-Cebolinha, é acompanhado por uma fonaudióloga e só troca “r”s por “l”s quando está nervoso e a Mônica fez regime e arrumou os dentes. Onde estaria o coelho? Quais os mitos que vão sobrar intactos para contar a história?

Saudades do centro-oeste

Há uns posts atrás eu disse que o Marquinho, Mark Roadie para o mundo do espetáculo, era a competência em pessoa. Se é. Além de ter sido o nosso produtor master no Goiânia Noise Festival, o cara também registrou a bagunça em vídeo. O Birds deu uma editada “fuckthecut” e o resultado é esse aí abaixo. Já sinto saudades de Goiás. Stoned Everything Treasure Sweet Flower

Haikerouacs

Jack Kerouac pelas ruas Vocês sabem que na edição mais recente da revista Coyote há maravilhosos hai kais de Jack Kerouac traduzidos com maestria por Rodrigo Garcia Lopes, né? Pois há outros que não entraram na edição, mas repousam no Estúdio Realidade , o blog do poeta e tradutor. Muito foda. de O LIVRO DOS HAIKUS Jack Kerouac (Estados Unidos) Tradução: Rodrigo Garcia Lopes Na cadeira Decidi chamar o Haiku Pelo nome de Pop In the chair / I decided to call Haiku / By the name of Pop Crepúsculo – pássaro na cerca Meu contemporâneo Dusk—the bird / on the fence / A contemporary of mine Esses pássaros sentados lá fora na cerca — Todos vão morrer. Those birds sitting/ out there on the fence —/They´re all going to die. Noite perfeita de lua arruinada Por brigas de família Perfect moonlit night/marred/ By family squabbles Grilos – gritam por chuva – Mais uma? The crickets—crying/ for rain—/ Again? Os gatos, de cara com alguma coisa nova, Olhando na mesma direção The housecats, amazed/ at s

E hoje

Ainda sobre os Mickey Junkies no Goiânia Noise 2008

Apertem os cintos, o piloto sumiu e os sensacionais Vaselines estão a duas fileiras de nós Leitura de bordo com meu comparsa André Satoshi Nas nuvens Ah, que preguiça! Enrolo os cachos enquanto falo Aguardando a van no saguão do Hotel Bristol "Se arruma/tem espaço na van/aqui tá dez" Rapaziada em trânsito Chegando ao local do Goiânia Noise Festival 2008 Reflexões pré-show Com Érico Birds (autor de grande parte dos retratos), reproduzindo a estampa da camiseta. Demais Camarim tranquiliiiilo O Marquinho, que é um clássico, foi de produtor e resolveu tudo. Competência em pessoa o cara. Salve, salve Momentos antes do ataque A cor do som Um novo amigo de Brasília que curtiu o show dos "velhinhos" roqueiros Alimentando-me na aprazível praça de alimentação do festival. Fecha a boca, rapá! Nos braços de Morfeu tirando o soninho dos justos na volta a São Paulo O que disse o Do Sol Portal do Rock .
Fazia tempo que eu não pegava a estrada – no caso o ar, posto que fomos de avião para Goiânia – com os Mickey Junkies , meus amigos queridos. É sempre bom aprontar com eles. Ainda zureta com a bagunça de ontem, os reverencio de novo. O que disse o G1 .

Rumo a Goiás

E nesta sexta-feira, 21, os Mickey Junkies apresentam-se no Palco Monstro do Goiânia Noise Festival . Hey ho let's go, diriam os Ramones.

Scarlett Johansson mais uma vez

Biquinho scarlettiano que estará na páginas da revista Allure de dezembro Sei que me repito ao postar chorumelas relacionadas à Scarlett Johansson. Ela, que nunca me viu mais magro, já apareceu diversas vezes aqui neste blog como tema de culto implícito. Só não escrevi mais um post no sábado passado por leve preguiça e entendimento da recorrência scarlettiana nas mal-traçadas (resolvi dar uma esnobada, vai que funciona e ela me ouve...). Eu acabara de assistir ao mais recente filme do Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona , que, me informa o JB Online, "levou mais de 96.000 pessoas aos cinemas em seu final de semana de estréia. A bilheteria da chamada primeira semana supera a melhor marca do cineasta no Brasil, com Todos Dizem Eu Te Amo (86.178 espectadores) de 1997". É. Lá está a moça em esplendor, causando muito em território espanhol. Depois de testemunhar o trio de gazelas (a própria Scarlett, Penélope Cruz e Rebecca Hall), que contracena, e se enrosca, e enlouquece, com

Watchmen

E esse trailer da adaptação cinematográfica de Watchmen , HQ fundamental de Alan Moore e Dave Gibbons, hein?! Dá um gostinho do que vem por aí em 2009. A previsão de estréia do longa-metragem, assinado por Zack Snyder, realizador de 300 , é 6 de março. Bora lá, bora lá.

Reencontro

Carlos e Marta reencontraram-se no saguão do cinema. O último encontro que tiveram, há exatos quatro anos, não havia sugerido período de distância tão longo. Carlos esperava a noiva, que não suportava os filmes encucados do Cineclube. Preferia comédias leves e, de vez em quando, as fitas de ação. Por isso, sempre que combinavam um cinema, tinham que ser filmes diferentes, salas de exibição diferentes. Como um casal moderno, que alardeavam ser, resolviam as diferenças estéticas naquela região lotada de cinemas com nome de banco e salas multiplex. Escolhia-se horários próximos e quem estivesse na projeção que terminasse mais cedo esperava o outro. Marta aguardava o marido entrar e sair do banheiro. Ele, muito a contragosto, acompanhava a esposa nas sessões do Cineclube. “Esses filmes que a Marta gosta são umas belas merdas. O pior é o público. Uns caras pretensiosos meio viados com uma mulherada vestida de estivador de porto. Estivador de grife, claro. Na tela fica aquela coisa embaçada,

Claudia Cardinale

O sorriso de Claudia Cardinale, que completou 70 anos em abril último Quem tiver o canal pago GNT em casa e fascinação pela beleza deve dar uma olhada no documentário Claudia Cardinale, A Diva Italiana , que será exibido neste sábado, às 20h. Cardinale, vocês sabem, nos conforta com aparições em Il Gattopardo (O leopardo, 1963) e Rocco e i suoi fratelli (Rocco e seus irmãos, 1963) de Luchino Visconti, 8½ de Federico Fellini e no faroeste psicológico de Sergio Leone Once Upon a Time in the West (Era uma vez no oeste, 1968) - do começo ao fim, uma dança de morte, como definia Leone -, a lista segue... Muito bem estruturado, o documentário de Stefano Mordini é um ótimo retrato de uma das musas (falar em musa é chover no molhado) do cinema feito na Itália, do cinema de todo mundo.

Mawaca no sábado

A amiga Magda Pucci avisa que o Mawaca , grupo de intensa pesquisa da música planetária, do qual ela é diretora e produtora, faz show de lançamento do CD Rupestres Sonoros neste sábado, 15 de novembro, às 20h, no SESC Santo André. Recomendadíssimo.

É o rap, mano!

E a agência de notícia EFE informa que Greta Segerson, uma sueca de Gotemburgo de 93 anos, conquistou a fama como "rapper" através de sua versão de uma antiga música de marinheiros, das apresentações em sua cidade natal e da divulgação do vídeo acima. A carreira musical de Greta começou há dois anos, quando, para não se apresentar em uma festa natalina para aposentados, mentiu dizendo que só sabia cantar rap, pensando que sua proposta seria rejeitada. "Foi um erro, porque disseram sim", disse nesta quinta-feira (13) ao jornal "Expressen". A idosa é autora de uma versão em ritmo de rap da música "Jolly Bob fran Aberdeen", clássico tema de marinheiros e o único de seu repertório. Demais.

Coyote de primavera

O poeta e mestre Ademir Assunção avisa que a Revista Coyote , publicação trimestral da qual ele, Marcos Losnak e Rodrigo Garcia Lopes são os editores, chega ao número 18 e está disponível nas livrarias brasileiras via Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (www.iluminuras.com.br). A revista pode ser também adquirida pela internet no Sebo do Bac: www.sebodobac.com. A nova edição primaveril tem como destaques um dossiê com a escritora Márcia Denser, ensaio de Michel Houllebecq, fotos de Iatã Cannabrava, a poesia de Joca Reiners Terron e traduções de Wyslawa Szymborska, Paul Éluard e Jack Kerouac. R$ 10,00. Finíssimo.

Jesus de novo e Breeders matando a pau

Minha matéria sobre o Planeta Terra Festival só vai ao ar nesta segunda-feira. Por ora e como eu previa, digo que The Jesus and Mary Chain ali no Main Stage me pegou de jeito. É algo que vai além da música, memória afetiva da brava, já disse isso no post abaixo. E o melhor é que nem tudo foi nostalgia. Havia lá diversos clássicos no repertório, Sidewalking, Just Like Honey, Blues From a Gun, Teenage Lust, Head On e Reverence pra citar alguns, mas os irmãos Reid também apresentaram a nova Kennedy Song . O som podia do palco estar mais alto? Podia. Um tantinho mais de guitarras também não iria fazer mal a ninguém – talvez aos músicos que abusaram dos feedbacks por anos a fio. Mas dane-se, foi coisa linda de se ver e dançar. Ah! Os músicos dos Breeders também foram, na minha tosca opinião, o melhor da festa. Agitaram como ninguém o Indie Stage e protagonizaram o único bis do festival. Breeders é foda. Vamos almoçar?

Jesus, Loop, Retrô, essas coisas...

Ah, o Espaço Retrô: lugar extremamente suspeito Adriano, Paulo, Danny Rotten, Iano, Rodrigo, Hélcio, eu: jovens em frente ao Espaço Retrô, 1989 Contorcionismo na balada: "Elástico", Monica, eu mesmo e Adriano. Fotos da Patrícia Rocha e da Monica Pires Imerso em lembranças pré-show do The Jesus and Mary Chain – que foi trilha sonora de uma série de estripulias e descobertas no finalzinho dos anos 80 e início dos 90 -, me ressurgiu na cachola o Loop , outra banda que fazia a cabeça da rapaziadinha descontrole que circulava pelas redondezas paulistanas do Largo de Santa Cecília, onde ficava o saudoso Espaço Retrô. É curioso como a memória afetiva vai ficando cada vez mais volumosa e despudorada com o passar do tempo. Cá com os meus botões, começo a entender – e sentir - perfeitamente o que o Nelson Rodrigues queria dizer quando sugeria aos jovens que envelhecessem.

Aquecimento jesuíta

Vocês sabem, The Jesus and Mary Chain volta ao Brasa e toca amanhã, às 20h30, no Planeta Terra. Nossa, eu tinha 18 aninhos quando assisti à banda no Projeto SP no século passado. Juventude transviada.

Oba, Obama!

O que vai acontecer daqui para frente é uma incógnita, mas a vitória de Barack Obama nos EUA é de uma simbologia gigantesca. Sem tempo para formulações mais elaboradas, só digo que é animador do ponto de vista da tolerância que uma figura como ele seja eleita dirigente de um lugar que, até os anos 1950, tinha negros enforcados balançado em árvores da região sulista – eventos que inspiraram Strange Fruit , canção imortalizada por Billie Holiday -, e as novas leituras da segregação racial andem de mãos dadas com o abismo social.

Obama

Mais um daqueles posts que provam a certa irrelevância delirante de minhas opiniões acerca da política. Ainda que eu vote na cidade de Osasco, Grande São Paulo - meus candidatos a prefeito, Emídio Souza (PT), e vereador, Mário Luiz Guide (PSB), venceram, boa -, declarei há algumas semanas o meu apoio distante à candidatura de Fernando Gabeira no pleito carioca - Gabeira dançou, mas já foi bacana vê-lo na disputa. Hoje vou ainda mais longe e declaro que, se meu título valesse alguma coisa lá nos Estados Unidos da América, meu voto seria do senador Barack Obama. Oh! Agora sim, mudou o panorama, ahaha

Dança Vannesa, dança

E para o final de semana, a dança de Vannesa Ferlito, ao som de Down in México , dos The Coasters, no filme Death Proof , de Quentin Tarantino - que acabou não entrando em cartaz (a promessa era outubro) e só teve exibições na Mostra Internacional de Cinema do ano passado, sessões duplas com Planeta Terror , de Robert Rodriguez. Falava com minha amiga Carulina Costa sobre a cena dia desses. Ah, que beleza!