Estrada Um automóvel de segunda mão, a estrada. Eu & meu terno, amassados de ontem, voltando para casa sozinhos. A essa altura da manhã, os raios solares têm a determinação dos jogadores de rugby, explodem inclementes no pára-brisa. Os óculos escuros avariados, cigarro pendendo no canto do lábio, o sono comprometido por devaneios infundados, dama de copas (você) na imaginação & à frente só informações turvas nas placas de sinalização. Súplica de verão* Deixa a regata do Kiss Um suvenir sentimental Quando tudo mais ruir É onde eu vou me agarrar Arde o sol d’ O Estrangeiro Tua epiderme vai queimar - é um alerta Já incompleto por inteiro Eu suplico: amor, não vá * pode ser de inverno também. aliás, em que estação do ano estamos mesmo?
Samplers literários, produções próprias, citações de terceiros e quartos, autopromoção desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, blablablás, terrorismo esporte fino e outros delírios num blog de Rodrigo Carneiro, seu criado