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Mostrando postagens de março, 2012

O Fim do Mundo, Enfim

Integrando a valorosa equipe da Fuego Digital pelo segundo trabalho consecutivo, sou responsável pelas entrevistas do DVD e do especial de TV do festival O Fim do Mundo, Enfim, uma celebração dos 30 anos de O Começo do Fim do Mundo, mítico evento punk ocorrido em 1982, no SESC Pompeia, em São Paulo. Na foto acima, as conversas são com os amigos dos Inocentes e Devotos. Desde a quarta-feira, 28, estamos registrando as performances no palco e o que têm a dizer integrantes de todas as atrações. A cobertura segue até sábado, 31, e será retomada em maio, quando a segunda etapa do festival será realizada. O punk rock não morreu, já dizia o Lixomania. E eu fico muito satisfeito com isso.

Millôr Fernandes (1924 - 2012)

Hoje

Geração Coca-Cola

Renato Rocha, ex-baixista da Legião Urbana, é morador de rua no centro do Rio de Janeiro. Que tristeza isso.

"I See a Darkness"

(Bonnie 'Prince' Billy) Well, you're my friend, (that's what you told me) And can you see (what's inside of me) Many times we've been out drinking And many times we've shared our thoughts But did you ever, ever notice, the kind of thoughts I got Well you know I have a love, a love for everyone I know And you know I have a drive to live I won't let go But can you see it's opposition, comes arising up sometimes That it's dreadful antiposition, comes blacking in my mind And then I see a darkness And then I see a darkness And then I see a darkness And then I see a darkness And did you know how much I love you Is a hope that somehow you, you Can save me from this darkness Well I hope that someday buddy We have peace in our lives Together or apart Alone or with our wives And we can stop our whoring And pull the smiles inside And light it up forever And never go to sleep My best unbeaten brother This isn't all I see Oh no, I see a darkness Oh no, I

A piedade

(Roberto Piva) Eu urrava nos poliedros da Justiça meu momento abatido na extrema paliçada os professores falavam da vontade de dominar e da luta pela vida as senhoras católicas são piedosas os comunistas são piedosos os comerciantes são piedosos só eu não sou piedoso se eu fosse piedoso meu sexo seria dócil e só se ergueria aos sábados à noite eu seria um bom filho meus colegas me chamariam cu-de-ferro e me fariam perguntas: por que navio bóia? por que prego afunda? eu deixaria proliferar uma úlcera e admiraria as estátuas de fortes dentaduras iria a bailes onde eu não poderia levar meus amigos pederastas ou barbudos eu me universalizaria no senso comum e eles diriam que tenho todas as virtudes eu não sou piedoso eu nunca poderei ser piedoso meus olhos retinem e tingem-se de verde Os arranha-céus de carniça se decompõem nos pavimentos os adolescentes nas escolas bufam como cadelas asfixiadas arcanjos de enxofre bombardeiam o horizonte através dos meus s

"vagar a esmo/ numa romaria sem rumo/ sem credo sem dor/ vagar..."

The Gun Club por Nick Cave e Debbie Harry

Debbie Harry e Nick Cave, que participam do tributo a Jeffrey Lee Pierce Um dos duetos do novo álbum tributo a Jeffrey Lee Pierce, do Gun Club, é protagonizado por Nick Cave e Debbie Harry. "The breaking hands", tema sofrido, mui lindo , é a faixa defendida pelo duo. Intitulado The journey is long , o disco, que conta ainda com Mick Harvey, Lydia Lunch, Warren Ellis, Isobel Campbell e Mark Lanegan, será lançado no dia 9 de abril. Ouça aqui .

E na próxima semana

Ian McCulloch volta ao Brasil para shows solo

Eu, fazendo um ridículo sinal de positivo, e Ian McCulloch, no início dos anos 2000 E na newsletter mensal que recebo da grande banda Echo & the Bunnymen, soube que o vocalista Ian McCulloch fará duas apresentações de seu trabalho solo nos dias 14 e 15 de abril, no SESC Pinheiros , em São Paulo. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 30 de março. "Eu sempre amei tocar no Brasil, os fãs são ótimos", diz ele no e-mail. No repertório, o cantor, que estará acompanhado de um quarteto de cordas, apresentará canções dos discos solitários ( Candleland, Mysterio e Slidling ) e dos Bunnymen. Composições do álbum inédito Pro Patria Mori , o quarto da carreira solo de Mac, como é conhecido o figura, também estão previstas. Ótima notícia.

Com a palavra, o poeta

Enquanto isso, em 1985

Segundo os astros, o negócio é teatro

VIRGEM (23 ago. a 22 set.) Lamentos e críticas devem ser distribuídos com parcimônia, em conta-gotas, para as pessoas certas. Caso contrário, seu sábado pode se transformar em deserto, terra de ninguém. Não custa muito fazer um pouco de teatro e ser mais caloroso. Vi hoje na seção Astrologia, de Barbara Abramo, na Folha de S.Paulo.

Bem underground; da hora e muito louco, meu

Na porta de um disputado show internacional do final de semana passado, sou abordado por uma figura. - Oi, você é vocalista do Mickey Junkies. Lembra de mim? - Olá, como vai? - respondo, algo protocolar. A verdade é que eu não me lembro dela. - Legal, cara. A última vez que assisti vocês foi na Galeria Olido . Foi da hora, meu. O problema é que uma amiga minha ficou brava comigo, acredita? É super fã da banda e não sabia do show. Quando contei para ela que tinha ido, me deu a maior bronca por eu não tê-la avisado. – ainda que sejamos visivelmente contemporâneos, ela utiliza algumas expressões tipicamente adolescentes, observo. - É mesmo? Acontece. Outros virão. - digo eu. - Mas é da hora o som de vocês, viu!? Ah, eu estou aqui com uns amigos. Nisso, a figura grita para um sujeito. - Fulano, chega aqui. Ó o cara do Mickey Junkies. Ele se surpreende. Vem ao meu encontro. Estende a mão direita. Eu retribuo. - E aí, tudo bem? - Tudo ótimo. Prazer em te conhecer, Carneiro.

Imagens

Rodrigo Sommer, meu xará e connaisseur da obra de Leonard Cohen, esteve ontem no Studio SP, onde foi realizado o show de lançamento do livro A Brincadeira Favorita , e fez, como de costume, ótimas fotos em preto e branco. Eis três delas. O grande Ivan Marsiglia também registrou a brincadeira em cores. Obrigado, amigos. Há ainda registros de Rafael Munduruca no Facebook da Cosac Naify, editora da publicação. Nesta foto, estamos Daniel Benevides, Juliana Kehl, Leo Cavalcanti, Thiago Pethit e eu. Mais delas aqui . Imagens em movimento também surgiram.

Hoje

No dia 14/3, quarta-feira, a partir das 21h, a Cosac Naify promove o show-lançamento do livro "A brincadeira favorita", de Leonard Cohen, no Studio SP - Baixo Augusta. Improvisado Trio e Juliana Kehl, Thiago Pethit, Daniel Benevides, Leo Cavalcanti e Rodrigo Carneiro interpretam as cultuadas canções de Leonard Cohen. A entrada será gratuita e haverá venda de exemplares de "A brincadeira favorita" no local. Romance de estreia de Leonard Cohen, "A brincadeira favorita" não apenas se alinha à poética musical do cantor e compositor, mas a amplia. Lançado em 1963, quatro anos antes de seu primeiro disco, o livro segue a trajetória de Lawrence Breavman, desde a adolescência em Montreal no final dos anos 40 a suas aventuras afetivas e literárias em Nova York, em meados dos 50. Nesse período, Lawrence perde o pai, elabora suas primeiras brincadeiras sexuais, afina a elegante ironia e as dúvidas existenciais com o amigo Krantz, enfrenta a loucura crescente da mãe,

Ah, "Picardias estudantis"

Phoebe Cates: intérprete, entre outras, da inesquecível sequência da piscina Noite dessas, eu revi Picardias estudantis (1982), cujo título original, só pra constar, é Fast times at Ridgemont High . Não assistia ao filme, escrito por Cameron Crowe e dirigido por Amy Heckerling, há muitos anos e tive, claro, ótimos momentos diante da tela. Sobretudo por ter a produção um daqueles, como diria o rei Roberto, meus amores da televisão: a atriz Phoebe Cates. No papel da sensualíssima Linda Barrett, Cates, à beira da piscina, em seu biquíni vermelho, é uma das imagens mais encantadoras já produzidas em toda a história do cinema. Feito aqui o registro, voltemos à nossa programação normal.

Também pudera

Moebius (1938 - 2012) vive

Morre o cartunista francês Jean Giraud, conhecido também como Moebius .

Mais uma vez

Marrento que só, é pouco provável que Andrew Eldritch cante este belo tema logo mais à noite, no Via Funchal, em São Paulo. Contudo, se por ventura acontecer, eu estarei na plateia a testemunhar as irmãs da misericórdia pela enésima vez. No momento, chove.

"Etiópia"

Capa do álbum "Etiópia", do Sambanzo, projeto de Thiago França Parafraseando James Brown, o saxofonista Thiago França é um dos sujeitos que mais trabalha no show business brasileiro. Afinal, o músico, que responde por trabalhos com Criolo, Metá Metá, MarginalS e Romulo Fróes, acaba disponibilizar "Etiópia", álbum de seu projeto solo intitulado Sambanzo. Ei-lo aqui .

O lutador

(Carlos Drummond de Andrade) Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem 3 há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. Insisto, solerte. Busco persuadi-las. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. Guardarei sigilo de nosso comércio. Na voz, nenhum travo de zanga ou desgosto. Sem me ouvir deslizam, perpassam levíssimas e viram-me o rosto. Lutar com palavras parece sem fruto. Não têm carne e sangue… Entretanto, luto. Palavra, palavra (digo exasperado), se me desafias, aceito o combate. Quisera possuir-te neste descampado, sem roteiro de unha ou marca de dente nessa pele clara. Preferes o amor de uma posse impura e que venha o gozo da maior tortura. Luto corpo a corpo, luto todo o te

"Porém, (risos) 'baiano burro, garanto, que nasce morto'. Bom, lá em Londres..."

E na próxima semana

No dia 14/3, quarta-feira, a partir das 21h, a Cosac Naify promove o show-lançamento do livro "A brincadeira favorita", de Leonard Cohen, no Studio SP - Baixo Augusta. Improvisado Trio e Juliana Kehl, Thiago Pethit, Daniel Benevides, Leo Cavalcanti e Rodrigo Carneiro interpretam as cultuadas canções de Leonard Cohen. A entrada será gratuita e haverá venda de exemplares de "A brincadeira favorita" no local. Romance de estreia de Leonard Cohen, "A brincadeira favorita" não apenas se alinha à poética musical do cantor e compositor, mas a amplia. Lançado em 1963, quatro anos antes de seu primeiro disco, o livro segue a trajetória de Lawrence Breavman, desde a adolescência em Montreal no final dos anos 40 a suas aventuras afetivas e literárias em Nova York, em meados dos 50. Nesse período, Lawrence perde o pai, elabora suas primeiras brincadeiras sexuais, afina a elegante ironia e as dúvidas existenciais com o amigo Krantz, enfrenta a loucura crescente da mãe,

Na cama com Morrissey

Na estreia do blog no portal Terra, mestra Lorena Calabria escreve sobre os cinco dias passados na cama em companhia de Moz e sua turma. Leiam .

"As verdades doem"

Eis o novo videoclipe dos meus amigos dos Inocentes. Sim, as verdades doem, garotada.

"Autoluminescent: Rowland S. Howard"

Autoluminescent: Rowland S. Howard , documentário sobre a vida e obra do guitarrista, cantor e compositor Rowland S. Howard, com serviços prestados aos Boys Next Door, The Birthday Party, Crime and the City Solution e Bad Seeds, é das coisas mais impressionantes já vistas. A dupla Lynn-Maree Milburn e Richard Lowenstein assina a direção. Mick Harvey é um dos produtores. E figuras como Lydia Lunch, Douglas Hart (ex-Jesus and Mary Chain), Nick Cave, Bobby Gillespie (Primal Scream), Thurston Moore (Sonic Youth), Henry Rollins, Wim Wenders, entre outras, discorrem sobre a breve e intensa existência do vampiro australiano, morto em dezembro de 2009, vítima de câncer, aos 50 anos. .

"O trem e o tempo"

Por conta do aniversário de 50 anos da emancipação político-administrativa da cidade de Osasco (SP)- ocorrida em 19 de fevereiro de 1962- , a emissora de TV local produziu uma vinheta comemorativa e convidou Ricardo Dias, meu querido pai, para narrar "O trem e o tempo", texto da escritora Risomar Fasanaro. Bonito, viu.

Sabe o Northern Soul?

Pois então.

Kaki King retorna ao Brasil para shows no interior paulista e na capital

A cantora e compositora Kaki King: revelação dos metrôs de Nova York Depois de uma elogiada passagem pelo Brasil no ano passado, a violonista, cantora e compositora norte-americana Kaki King retorna ao país e apresenta-se no dia 9 de março no SESC Araraquara, no dia 10 de março no SESC São José dos Campos e nos dias 14 e 15 no SESC Ipiranga, em São Paulo. Com cinco álbuns e dois EPs, lançados durante uma década de carreira, Kaki começou tocando nas estações de metrô de Nova York. Presente na lista dos Deuses da Guitarra (“Guitar Gods”) da revista Rolling Stone , a artista é colaboradora de Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters) e Eddie Vedder (Pearl Jam), além de criar canções para a TV e para o cinema. Em parceria com Eddie Vedder e Michael Brook, ela compôs a trilha para Na natureza selvagem (2007), de Sean Penn, pela qual recebeu a indicação de Melhor Trilha Sonora no Globo de Ouro (2008). Kaki também contribuiu para a trilha do filme O som do coração (2007), que foi indicada para