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Mostrando postagens de 2022

Em 2023

No dia 20 de janeiro de 2023, às 21h, tem show dos Mickey Junkies no teatro do Sesc Belenzinho, em São Paulo. A apresentação conta com as participações, sempre especiais, do gaitista Ed Junior e do VDJ Fabio Vietnica. Novíssimas canções, composições do século passado e amizades milenares estão no repertório. A venda de ingressos inicia-se em breve. Mais informações aqui .

Melhor presente

Subscrevo o que diz a valorosa editora Terreno Estranho. A equipe do site retorna ao batente no dia 03 de janeiro, mas os meus e os demais livros publicados pela casa estão disponíveis em livrarias e lojas de discos paranaenses, cariocas e paulistanas. Saiba os postos de venda nos comentários e estupendas festas de fim de ano.

"Afetos sísmicos"

Com prefácio de Paulo Scott, projeto gráfico de Guilherme Theodoro e fotos de Jorge Lepesteur – tudo magnífico -, meu novo livro acaba de nascer. “’Afetos sísmicos’ trata de amor, mas não apenas disso. Música, cultura pop, política e aspectos do cotidiano e da passagem do tempo também temperam o volume de poesia (e são abordados de forma afetiva, claro). A maior parte do material é inédita, mas o autor promoveu o resgate de poemas que fizeram parte do seu repertório no grupo Trovadores do Miocárdio, entre 2014 e 2019. A conexão musical ainda se estabelece com a inclusão de poemas que foram registrados em discos, de nomes como 3 na Massa, Rodrigo Brandão, Bufo Borealis e Luiz Thunderbird”, avisa a inigualável editora Terreno Estranho, que publica e comercializa o lance. Aquisições e mais informações podem ser obtidas aqui . Em breve, o primeiro dos eventos de lançamento será anunciado. Que felicidade.

"Uncertian Steps"

Disponível nas plataformas digitais, “Uncertian Steps” (2022) é o novo single dos Mickey Junkies. Como ocorrido na faixa anterior, “A obsessão”, Fábio Hataka assina a produção e a mixagem. E Érico Birds, a arte da capa e o lyric video. Podes crer, amizade. Podes crer.

"A negritude na história do rock brasileiro"

Com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, a partir do Proac Direto nº 39/2021, a videoaula "A negritude na história do rock brasileiro" (2022), proposta por mim, faz um recorte acerca do papel de pretas e pretos no influente gênero musical nascido nos EUA, no século passado, e seus reflexos no Brasil, entre as décadas de 1960 e 2020. Assista.

Dançar poemas

Fiquei felicíssimo com o que ouvi de pessoas que mergulharam profundamente no que foi sugerido por mim & Bufo Borealis, em meio à bela festa de aniversário de cinco anos da editora Terreno Estranho, na sexta-feira, 12, no FFFront, em São Paulo. Disse – e pude dançar - poemas de “Barítono” (2018) e do vindouro “Afetos sísmicos”. Foi intenso e, segundo relatos, bonito. Agradeço imenso por isso. Foto: Fabiano Mendes

Festa estranha

Meu próximo livro, “Afetos sísmicos”, será lançado em breve. Na paralela aos ajustes finais do volume – falaremos mais dele logo menos -, a editora Terreno Estranho comemora os cinco anos de inspirada existência numa festança no dia 12 de agosto, entre 19h e meia-noite, no FFFront (rua Purpurina, 199), em São Paulo. Discotecagens da rapaziada da casa editorial e do duo Sounds Like Us. Além de um reencontro literomusical com grandes chapas. Os ingressos para o show Rodrigo Carneiro & Bufo Borealis custam 20 reais e podem ser adquiridos previamente via PIX (27873986000160). No local, os compradores ganharão um exemplar do meu primogênito, “Barítono”, e um postal classudo do novo livro de Fabio Massari, “83-92: um álbum italiano”. Os demais títulos estranhos também estarão à venda, a preços camaradas.

Poética

Performance poética no encerramento do adorável "Rock, livros e leitura", na Biblioteca Monteiro Lobato, em São Bernardo do Campo (SP), evento realizado no sábado, 23. Foto: Fabiano Mendes

Neste sábado, 23

Agradecido, produção

É sempre uma honra falar ao “Estação Livre”, que, informa o sítio da TV Cultura, “tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos”. Em 2021 - no episódio dedicado à literatura - tive o prazer em exaltar a beleza de “What’s going on” (1971), álbum de Marvin Gaye, além de apresentar um dos poemas que estará no meu próximo livro. Já a edição desta sexta-feira, 15, teve o rock como tema. E pessoas do meu apreço no estúdio, nas matérias externas, nas imagens de arquivo etc. Agradecido por mais esse convite, produção.

Hoje

Passarinhos me contam que a minha cara preta estará em uma das matérias da edição desta sexta-feira, 15, do programa “Estação Livre”, da TV Cultura, às 22h, cujo tema é o rock. A ver.

Na quarta, 13

Estão abertas as inscrições para “Literatura e rock’n’roll: a intensidade do diálogo entre as linguagens”, um encontro virtual comigo, promovido pela Biblioteca de São Paulo, que ocorre no próximo dia 13 de julho, entre 16h e 18h. Trata-se de uma versão condensada e online do ciclo de palestras homônimo proferido por mim no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, em 2017. Vai ser um barato ter você numa daquelas janelinhas do Zoom. Atividade gratuita. Mais informações aqui .

"Pequena Minoria de Vândalos"

O amigo Luiz Thunderbird acaba de lançar o primeiro álbum solo, "Pequena Minoria de Vândalos" (2022). A letra de "Insuportável", uma das canções do registro, é de minha autoria. A identidade visual é de Carol Shimeji. Sugiro a audição. Disponível em todas as plataformas digitais.

Obituário de Nascimento

Na maluquice da vida, fiquei uma década sem falar com o meu amigo Luís Nascimento. Eu, ele e o Hungarês tínhamos um zine de quadrinhos no fim dos anos 1980. Chamava “Barato”. Com algumas edições, conseguimos o que eram, pra nós, grandiosas conquistas: ter o endereço para correspondência divulgado pelo suplemento MAU, da mítica revista “Animal”, acrescido de um comentário incentivador, e a presença do ilustrador e quadrinista João Gualberto Costa, o Gual, numa impremeditável mesa de debate conosco, no extinto Culturarte, em Osasco. Ao lado do também ilustrador José Alberto Lovetro, o Jal, o artista apresentava um quadro dedicado às HQs no programa TV Mix, da TV Gazeta. Numa noite, na maior cara de pau, fomos pessoalmente levar uns exemplares para eles. Até hoje não sei como saímos do prédio da emissora, na avenida Paulista, com a garantia da participação de alguém tão influente no que seria o agito de lançamento do próximo número, com a exposição de originais, da publicação xerocada d

Madrugada

Nesta madrugada, uma das coisas mais legais da minha visita ao “Heavy pero no mucho”, programa bacanérrimo apresentado por Thiago DJ, sempre à meia-noite, na rádio 89FM, foi a possibilidade de reafirmar todo meu amor ao In-Edit Brasil, festival de documentários musicais cuja cerimônia de abertura ocorrera horas antes no CineSesc, em São Paulo, com o vigoroso “Nothing compares” (2022), de Kathryn Ferguson, protagonizado por Sinead O'Connor. Agradecido. Ah, a mostra segue, presencial e online, até o dia 26. E "A obsessão", novo single dos Mickey Junkies, razão da agradável entrevista, está disponível nas plataformas digitais.

Alô, ouvintes

Por conta do lançamento de "A obsessão", novo single dos Mickey Junkies, serei eu o convidado da edição desta quarta-feira, 15, do programa "Heavy pero no mucho", capitaneado por Thiago DJ, com transmissão pela 89FM, às 23h59. Sintonize.

"A obsessão", um lyric video

Disponível nas plataformas digitais, “A obsessão”, novo single dos Mickey Junkies, também tem uma bela versão lyric video concebida por Érico Birds. Assista. A OBSESSÃO Em Trench Town ou Folson Prison elaborando uma nova linguagem lidando com nossos resquícios do subsolo ao topo da montanha exasperado, o coração aflito em direção ao Largo da Concórdia nas sugestões de outros andarilhos na jogatina com momentos idos as invenções e o revisionismo no compromisso com a hora errada nossa tragédia precedendo a farsa You’re on my mind No matter where you are Na Califórnia ou em Minnesota na realidade de toda miragem manuseando fogos de artifício Leão sem Judá na Metro Goldwyn Mayer rugindo baixo para não ser ouvido o essencial aqui é só detalhe e qual seria a válvula de escape? Perguntas tolas aos desvalidos o regozijo diante do suplício e o ressentido que anseia a glória na iminência do Estado de Sítio

"A obsessão"

  “A obsessão”, novo single dos Mickey Junkies, chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, 10. Produzida e mixada por Fabio Hataka, a canção trata de ideia fixa, terra arrasada e outros bichos. Érico Birds assina a arte da capa. Sugestão: pré-salve o lance aqui .

Gigante

Milton Gonçalves (1933-2022), um dos momentos de "A Rainha Diaba" (1974), longa-metragem estrelado por ele e dirigido por Antonio Carlos da Fontoura.

Um time

Lee Ranaldo, Nick Cave, Jeff Tweedy, Fabiana Caso, Talita Hoffmann, Fabio Massari, Mark Lanegan e eu: eis as autoras e os autores da Terreno Estranho, a minha editora predileta. É puro contentamento integrar o time. Tive a informação, digamos, privilegiada dos novos e incríveis títulos que serão lançados neste 2022. O meu próximo livro, aliás, é um deles. Mãos à obra.

Enquanto isso, em1984

"Peace, unity, love and having fun"

“Califórnia – 17 Anos!”

Primeiro campeão brasileiro profissional de street e um dos embaixadores informais do skate nacional nos EUA, Antônio dos Passos Júnior, o Thronn – que na imagem acima exibe um exemplar do meu “Barítono”, importado por ele assim que a valorosa editora Terreno Estranho lançou o livro, em 2018 –, tem o suprassumo da produção fotográfica reunida na exposição “Califórnia – 17 Anos!”, com curadoria do fotógrafo e produtor Ivan Shupikov, cuja abertura ocorre nesta quinta-feira, 07, às 18h, na Praça das Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1000, Paraíso). Com entrada franca, a mostra fica em cartaz até o dia 30 deste mês. Eis aí um grandioso acontecimento.

"Sob o Sol que Nunca Morre”

Sempre gostei muito do repertório dos 3 Hombres. E, consequentemente, dos sujeitos que o cometeram. Uma performance no extinto Espaço Retrô, lá pelos idos de 1989, deu início ao número expressivo de apresentações - e aventuras - da banda presenciadas por mim. Há uma coletânea organizada pela saudosa rádio Brasil 2000 FM - “Clip Independente – Vol 1” (1993) - onde eles e os Mickey Junkies figuram, por exemplo. Até mesmo cantor especialmente convidado, durante as comemorações dos 35 anos da loja/selo Baratos Afins, no Sesc Consolação (SP), em 2013, eu tive a oportunidade de ser. De minha parte, foi marcante o empréstimo de corpo e voz às canções de diletos camaradas. Digo tudo isso, pois o single de “Sob o Sol que Nunca Morre”, composição-título do mítico álbum perdido de estreia - em tese, o antecessor do disco “De Volta ao Oeste” (1993) -, chegou às plataformas digitais dia desses, e logo ganha edição em vinil pelo selo Caixa de Som. Nessa toada, um show exclusivo de pré-lançamento oco

Aniversário

Via Instagram, o perfil dedicado a Leonard Cohen informa que há 51 anos “Songs of love and hate” (1971), terceiro álbum de estúdio do poeta, cantor e compositor canadense, era lançado. Já que aqui comemora-se o aniversário de obras de arte e declarações são dadas ao vento, parabéns , viva, mil vivas, brindes todos etc. No retrato acima, vagando por uma feira de discos paulistana circa 2012, eu (re)encontro um exemplar do dito-cujo, examino-o, me enamoro, troco impressões silenciosas com o conteúdo e efetuo a compra. Soube depois que o fotógrafo Luiz Campos Jr estava a postos.

Saudade

  Murilo Mendes, sempre. Postagem surrupiada do jornal literário "Pernambuco".

Centenário

  Jack Kerouac, nascido há exatos cem anos. Foto: Elliott Erwitt

Folia

Chacal, uma das páginas do livro "Tudo (e mais um pouco): poesia reunida (1971-2016)", Editora 34. Postagem surrupiada do sebo Desculpe a Poeira.

No susto

Em 2019 eu fui só para assistir ao “De Modo Geral: revista ao vivo do comportamento brasileiro”, ocorrido no mês de julho, no b_arco, em São Paulo. Naquela edição, além do time fixo - Andréa del Fuego, João Paulo Cuenca, Paulo Scott e Mauro Dahmer -, as convidadas e os convidados eram Anita Deak, Cidinha da Silva, Felipe Munhoz, Marcelo Nocelli, Reinaldo Moraes, Samir Machado de Machado e Thais Lancman. Lá pelas tantas, Scott, que eu encontrara no saguão minutos antes do início do evento, reposicionou o pedestal de microfone, informou à plateia que faria algo não previsto no roteiro e, afável, me chamou ao palco. Agradecido, no susto, disse o poema “As grandes histórias de amor”, um dos batuques do meu vindouro próximo livro. No contexto pandêmico, o “De Modo Geral” transformou-se em podcast cujas edições estão disponíveis nas plataformas de áudio e vídeo. Imagens: Taciana Barros

Livros e delicadeza

Diante da minha postagem desta terça-feira, 16, no Instagram - a epígrafe de "Aqui de Dentro" (2017), última obra publicada em vida de Sam Shepard, assinada por David Foster Wallace -, a grandiosa Carolina Pfister, diretamente da região de Columbia Gorge, nos EUA, comentou: “falando em Sam Shepard, olha quem mora ao lado de seus livros na minha estante (veja mensagens)”. Fui a elas e testemunhei, embasbacado, o meu “Barítono” (editora Terreno Estranho) na companhia de “Hawk Moon: Short Stories, Poems, Monologues” (1973) e “Motel Chronicles” (1982). Fiquei muitíssimo sensibilizado com as imagens. O momento é terrível, porém episódios como esse são contrapontos eficazes ao horror. A delicadeza é um baita antídoto. Na companhia de Hafiz, Mary Oliver, Richard Blanco, Robert Mapplethorpe, Arthur Rimbaud, Sam Shepard, Ross Gay, Raymond Carver, entre outras e outros, na prateleira maravilha. Columbia Gorge (EUA). Foto: Carolina Pfister

"Mercedes e Ricardo" no In-Edit TV

Após exibições nos festivais cinematográficos MADRIFF e VALÈIFF, ambos na Espanha, Guarnicê, em São Luís, no Maranhão (MA), e Mostra [Em] Curtas, “Mercedes e Ricardo” (2020) - documentário dirigido por mim e Otavio Sousa, cujas estrelas são meus pais, Mercedes de Souza e Ricardo Aparecido Dias – acaba de estrear no fino catálogo do In-Edit TV, a plataforma de streaming do adorável Festival Internacional do Documentário Musical. Eis o link .

No Instagram

  Há alguns dias estou também no Instagram. Que modernão sou eu, hein. Nos vemos lá: @rodrigocarneiro_rc

"Eles mataram o meu filho porque ele era negro"

"Que vergonha! Meu filho que amava o Brasil. Por que eles mataram o meu filho? Moïse tinha todos os amigos brasileiros. Aí vêm os brasileiros e matam o meu filho. Olha a foto do meu filho, meu bebezinho. Era um menino bom. Era um menino bom. Era um menino bom. Eles quebraram o meu filho. Bateram nas costas, no rosto. Ó, meu Deus. Ele não merecia isso. Eles pegaram uma linha (uma corda), colocaram o meu filho no chão, o puxaram com uma corda. Por quê? Por que ele era pretinho? Negro? Eles mataram o meu filho porque ele era negro, porque era africano. A gente vem para cá achando que todo mundo vai viver junto. Que é todo mundo igual, mas não. Eu só quero justiça. E peço: por favor, me ajudem. Eu não tenho nada. Não tenho parente nenhum aqui. Eu não sei o que vai acontecer. Não sei aonde vamos parar", diz Ivana Lay, mãe do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, brutalmente assassinado na segunda-feira passada, 24, no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca (RJ), onde traba