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Festa estranha

Meu próximo livro, “Afetos sísmicos”, será lançado em breve. Na paralela aos ajustes finais do volume – falaremos mais dele logo menos -, a editora Terreno Estranho comemora os cinco anos de inspirada existência numa festança no dia 12 de agosto, entre 19h e meia-noite, no FFFront (rua Purpurina, 199), em São Paulo. Discotecagens da rapaziada da casa editorial e do duo Sounds Like Us. Além de um reencontro literomusical com grandes chapas. Os ingressos para o show Rodrigo Carneiro & Bufo Borealis custam 20 reais e podem ser adquiridos previamente via PIX (27873986000160). No local, os compradores ganharão um exemplar do meu primogênito, “Barítono”, e um postal classudo do novo livro de Fabio Massari, “83-92: um álbum italiano”. Os demais títulos estranhos também estarão à venda, a preços camaradas.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu