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Madrugada

Nesta madrugada, uma das coisas mais legais da minha visita ao “Heavy pero no mucho”, programa bacanérrimo apresentado por Thiago DJ, sempre à meia-noite, na rádio 89FM, foi a possibilidade de reafirmar todo meu amor ao In-Edit Brasil, festival de documentários musicais cuja cerimônia de abertura ocorrera horas antes no CineSesc, em São Paulo, com o vigoroso “Nothing compares” (2022), de Kathryn Ferguson, protagonizado por Sinead O'Connor. Agradecido. Ah, a mostra segue, presencial e online, até o dia 26. E "A obsessão", novo single dos Mickey Junkies, razão da agradável entrevista, está disponível nas plataformas digitais.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu