"Que vergonha! Meu filho que amava o Brasil. Por que eles mataram o meu filho? Moïse tinha todos os amigos brasileiros. Aí vêm os brasileiros e matam o meu filho. Olha a foto do meu filho, meu bebezinho. Era um menino bom. Era um menino bom. Era um menino bom. Eles quebraram o meu filho. Bateram nas costas, no rosto. Ó, meu Deus. Ele não merecia isso. Eles pegaram uma linha (uma corda), colocaram o meu filho no chão, o puxaram com uma corda. Por quê? Por que ele era pretinho? Negro? Eles mataram o meu filho porque ele era negro, porque era africano. A gente vem para cá achando que todo mundo vai viver junto. Que é todo mundo igual, mas não. Eu só quero justiça. E peço: por favor, me ajudem. Eu não tenho nada. Não tenho parente nenhum aqui. Eu não sei o que vai acontecer. Não sei aonde vamos parar", diz Ivana Lay, mãe do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, brutalmente assassinado na segunda-feira passada, 24, no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca (RJ), onde trabalhava como atendente. Trecho do relato colhido por Rafael Nascimento de Souza, do jornal "Extra". Leia a íntegra aqui. Arte: Dinelli
"Que vergonha! Meu filho que amava o Brasil. Por que eles mataram o meu filho? Moïse tinha todos os amigos brasileiros. Aí vêm os brasileiros e matam o meu filho. Olha a foto do meu filho, meu bebezinho. Era um menino bom. Era um menino bom. Era um menino bom. Eles quebraram o meu filho. Bateram nas costas, no rosto. Ó, meu Deus. Ele não merecia isso. Eles pegaram uma linha (uma corda), colocaram o meu filho no chão, o puxaram com uma corda. Por quê? Por que ele era pretinho? Negro? Eles mataram o meu filho porque ele era negro, porque era africano. A gente vem para cá achando que todo mundo vai viver junto. Que é todo mundo igual, mas não. Eu só quero justiça. E peço: por favor, me ajudem. Eu não tenho nada. Não tenho parente nenhum aqui. Eu não sei o que vai acontecer. Não sei aonde vamos parar", diz Ivana Lay, mãe do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, brutalmente assassinado na segunda-feira passada, 24, no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca (RJ), onde trabalhava como atendente. Trecho do relato colhido por Rafael Nascimento de Souza, do jornal "Extra". Leia a íntegra aqui. Arte: Dinelli
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