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No susto


Em 2019 eu fui só para assistir ao “De Modo Geral: revista ao vivo do comportamento brasileiro”, ocorrido no mês de julho, no b_arco, em São Paulo. Naquela edição, além do time fixo - Andréa del Fuego, João Paulo Cuenca, Paulo Scott e Mauro Dahmer -, as convidadas e os convidados eram Anita Deak, Cidinha da Silva, Felipe Munhoz, Marcelo Nocelli, Reinaldo Moraes, Samir Machado de Machado e Thais Lancman. Lá pelas tantas, Scott, que eu encontrara no saguão minutos antes do início do evento, reposicionou o pedestal de microfone, informou à plateia que faria algo não previsto no roteiro e, afável, me chamou ao palco. Agradecido, no susto, disse o poema “As grandes histórias de amor”, um dos batuques do meu vindouro próximo livro. No contexto pandêmico, o “De Modo Geral” transformou-se em podcast cujas edições estão disponíveis nas plataformas de áudio e vídeo. Imagens: Taciana Barros





Comentários

okisabatelli disse…
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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu