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Mão Morta, pá!



Que grandiosa banda é a portuguesa Mão Morta. A canção acima, "Arrastando o seu cadáver", é do disco Primavera de destroços, de 2001, e foi muito bem lembrada pelo meu amigo Alex Antunes dia desses.



Já "Novelos da paixão", que traz versos certeiros como "É mais fácil perceber como voa um avião/ é mais fácil antever a chegada de um tufão/ do que achar um manual/ de instruções para deslindar/ os novelos da paixão!", integra o álbum de estúdio mais recente do grupo, Pesadelo em Peluche (2010). Neste semifinado ano de 2011, foi lançada uma coletânea do Mão Morta em meio à série Bandas míticas II, do diário Correio da Manhã, com livros e CDs vendidos em bancas de jornal.

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu