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Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política



Este pobre diabo que vos fala, Alex Castro (escritor), Clemente Nascimento (líder dos Inocentes), Diogo Soares (letrista e vocalista do Los Porongas), Marcelo Barbão (escritor, fotógrafo, músico e tradutor), Márcia Tosta Dias (doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e chefe do Departamento de Ciências), Tiago Barizon (músico, DJ, produtor e comunicador, diretor da Identidade Musical) e Zeca Viana (músico e compositor) somos os entrevistados do professor Carlos Rogerio Duarte Barreiros na Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política, publicada na edição mais recente da Aurora, revista acadêmica da PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eis aqui o PDF.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu