Pular para o conteúdo principal

Listas de final de ano


Com 2008 chegando nas próximas horas, o inevitável é fazer balanços e prospectos. Numa síndrome de Rob Fleming, personagem de Alta Fidelidade, do escritor Nick Hornby e alter ego de todos nós, os maluquetes aficionados por cultura pop, elaboramos subjetivas listas de melhores do ano. Por conta do ofício no jornalismo musical, me pediram algumas que aqui copio e colo - a exemplo do que foi feito na charge certeira do mestre Angeli:

Lista minha publicada no Showlivre.com

Artista ou banda do ano - nacional
Nação Zumbi

Artista ou banda do ano - internacional
Amy Winehouse e Britney Spears, as moças mais perigosas e malucas do pop atual

Hit do ano
"Natty Dreadlocks Pon The Mountaintop”, Bad Brains, isso ao menos na minha casa e no trabalho

Pior hit do ano
...

Mico do ano
Tim Festival no Anhembi e a Lily Allen bêbada e de cigarro na mão no Planeta Terra

Banda ou artista revelação – nacional
Vanguart

Banda ou artista revelação - internacional
Grinderman, projeto do jovem Nick Cave

Melhor show - nacional
Dom Salvador, Nação Zumbi, Céu, Hurtmold e Eumir Deodato

Melhor show - internacional
The Bellrays, High Priest, LCD Soundsystem, Cat Power e Devo

Clipe do ano
"Beautiful Liar", Beyoncé e Shakira

Álbum do ano
"White Chalk", PJ Harvey; "Build a Nation", Bad Brains; "True Magic", Mos Def; "Fome de Tudo", Nação Zumbi; "Pra Marte", Mauricio Pereira; "Homem Binário", Maquinado; "Era vulgaris", Queens of the Stone Age, e uma porção de outros

Parceria do ano
Beyoncé e Shakira

Meus nomes e títulos para a votação que resultou no especial Os 100 Maiores Discos da Música Brasileira feito pela Rolling Stone, na edição de outubro. Apuração feita - cada um dos 60 votantes escolhia 20 álbuns -, o grande Acabou Chorare, dos Novos Baianos, foi eleito o primeiros da lista

Chega de Saudade – João Gilberto (1959)
Coisas – Moacir Santos (1965)
Os Afro Sambas – Baden Powell e Vinicius de Moraes (1966)
Caetano Veloso – Caetano Veloso (1967)
O Inimitável – Roberto Carlos (1968)
Tropicália ou Panis et Circenses - Vários (1968)
Depoimento do Poeta – Nelson Cavaquinho (1970)
Construção – Chico Buarque (1971)
Fa-Tal (Gal a Todo Vapor) – Gal Costa (1971)
Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
KRIG-HA, BANDOLO! - Raul Seixas (1973)
Elis & Tom – Elis Regina e Tom Jobim (1974)
Lóki? - Arnaldo Baptista (1974)
Tábua de Esmeralda – Jorge Ben (1974)
Fruto Proibido – Rita Lee & Tutti Frutti (1975)
Tim Maia Racional – Tim Maia (1975)
Cartola - Cartola (1976)
Beleléu. Leléu, Eu – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia (1980)
Afrociberdelia - Chico Science & Nação Zumbi (1996)
Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s (1998)

Há ainda a que eu fiz em reportagem para o Jornal da MTV e a que vou fazer ainda para o site Scream & Yell, do amigaço Marcelo Costa. O restante das listas, de cunho doméstico, vou poupá-los da divulgação. Nos vemos no novo ano.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ah, "Picardias estudantis"

Phoebe Cates: intérprete, entre outras, da inesquecível sequência da piscina Noite dessas, eu revi Picardias estudantis (1982), cujo título original, só pra constar, é Fast times at Ridgemont High . Não assistia ao filme, escrito por Cameron Crowe e dirigido por Amy Heckerling, há muitos anos e tive, claro, ótimos momentos diante da tela. Sobretudo por ter a produção um daqueles, como diria o rei Roberto, meus amores da televisão: a atriz Phoebe Cates. No papel da sensualíssima Linda Barrett, Cates, à beira da piscina, em seu biquíni vermelho, é uma das imagens mais encantadoras já produzidas em toda a história do cinema. Feito aqui o registro, voltemos à nossa programação normal.

Executivo e produtor, Marcos Maynard fala de rock, indústria fonográfica, processos e cores

O empresário Marcos Maynard durante encontro de mídias sociais em São Paulo. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra Em 2011, fui sondado por uma revista para ser o redator de uma entrevista já feita por outro jornalista. Havia o registro de uma longa conversa entre o repórter e Marcos Maynard, ex-presidente de grandes gravadoras entre os anos 1980 e 2000 e, atualmente, dono do passe do Restart, do CW7, entre outras. Aceitei a encomenda. Entrei em contato com o colega de ofício, sujeito de quem sempre admirei o trato com as palavras, e combinamos dele me enviar o arquivo por e-mail. Ao chegar na minha caixa de mensagens, o link do dito cujo só apresentava os dois primeiros minutos de diálogo. Novo envio, mesmo erro. Tentamos outro desses serviços estrangeiros de compartilhamento. Nada. Fui à casa do jornalista – início de noite agradável, temos diversos amigos em comum, mas não nos conhecíamos pessoalmente. Ele salvou e me deu o material em pen-drive. Mas, de novo, lá estavam só os mesmos dois...