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Um brinde à memória


Era 2002. O grupo audiovisual LCD (dos amigos Paulo Beto, Miguel Barella, Eloi Chiquetto e Kiko Araújo) produzira um espetáculo chamado “LCD encontra Zé do Caixão e seu extranho (assim, com x mesmo) mundo sonoro”, e eu tive a honra de ser um dos convidados. Minha performance consistia no recitar da letra da música “A peleja do diabo com o dono do céu”, do Zé Ramalho, faixa-título do álbum lançado pelo cantor e compositor no ano de 1979 - José Mojica Marins (1936-2020), Xuxa Lopes, Hélio Oiticica e Satã figuram na capa e no encarte do registro. Também lia um texto de minha autoria que tinha a ver com os ditos do Ramalho. Magda Dourado Pucci, do Mawaca, me acompanhava ao acordeon. Além de nós, integrantes do Brazilian Gengis Khan, atores do grupo de teatro do Mojica e, claro, o próprio iam se revezando no palco ao som de batidas eletrônicas e improvisações visuais. Os shows foram realizados no Sesc Pompeia e na Oficina Cultural Três Rios. Não é preciso dizer que os encontros com Mojica e sua turma foram adoráveis. Há um baita orgulho em ter dividido algo criativo com aquele senhor de cartola, anéis e unhas compridas. Um brinde à memória do mestre. Na foto, estamos eu, Barella, Mojica, PB, Dácio Pinheiro e Chiquetto.

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