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Minha Estante


Ainda não tinha visto publicado, mas, em agosto passado, fui um dos convidados da seção "Minha Estante", do suplemento literário do jornal "Gazeta de Alagoas". Como é do feitio da seção, fiz rápidas considerações a respeito dos últimos quatro livros que havia lido. O repórter Luís Gustavo Melo acaba de me mandar o PDF da página (obrigado, rapaz). E o que eu disse foi isso: "Fup, como diz Marçal Aquino, um daqueles livros que, em lugar de leitores, conquistam devotos; 'O Que é Punk', quem, como eu, se envolveu com a cultura punk na década de 1980, teve no ensaio poético do Bivar um dos nortes. Recentemente, preparando-me para uma entrevista com o autor, reli o escrito com o mesmo prazer dos meus verdes anos; A Brincadeira Favorita, a estreia literária do homem. Leio e ouço Leonard Cohen de joelhos; Garagem Lírica, de Marcelo Montenegro, um dos maiores poetas em atividade no Brasil."

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu