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Descobrindo Waltel, mesmo


Dia desses, em animada visita ao meu querido comparsa Rodrigo Brandão, o fenomenal multiinstrumentista, compositor e arranjador paranaense Waltel Branco veio à baila. Tecemos loas a ele. Contudo, não serei eu quem vai falar aqui da importância, dos preciosos serviços prestados e do desconhecimento (quase que) geral da nação a respeito de um maestro do porte de Waltel. Sou uma besta. Deixo a tarefa em mãos de Dom Salvador, Júlio Medaglia, Roberto Menescal, Hermínio Bello de Carvalho, Ed Motta e Sérgio Ricardo, alguns dos entrevistados no revelador curta-metragem Descobrindo Waltel (2005), dirigido por Alessandro Gamo. Clique aqui.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu