Pular para o conteúdo principal

Tricky na França

Tricky,Rock en Seine 2008


Temos aqui trechos da performance de Tricky no festival francês Rock en Seine, realizado entre quinta, 28, e sexta-feira, 29, no parque Saint-Cloud, na periferia de Paris. Gostaria muito de ter assistido ao show do cara. Acompanho suas estripulias desde os tempos em que ele cantava no Massive Attack e o conheci pessoalmente durante uma memorável Winter Music Conference, em Miami. É uma peça raríssima esse Tricky...

Bem, o Daniel Setti testemunhou a passagem - que parece não ter sido uma das mais inspiradas - do figura pelo Rock en Seine e escreveu no G1:

Já Tricky fez um show irregular, alternando momentos climáticos interessantes, nos quais transportava os presentes à Bristol chuvosa de quinze anos atrás, a jams roqueiras menos inspiradas. Enquanto isso, agitava seus dread-locks freneticamente para os lados, dançando de forma agressiva -– boa parte do tempo de costas para a platéia –- e fumando incontaveis baseados.

Pena que um de seus elementos mais originais, a voz sussurrada, suma muitas vezes na massa sonora da banda; formada por bateria, baixo, guitarra, teclado e uma backing vocal. Tricky prestou surpreendente homenagem aos anos 80 ao subir ao palco apos a execução da balada "In the air tonight", de Phil Collins, nos alto-falantes, emendando com uma jam instrumental baseada em “Sweet Dreams”, do Eurythmics, e uma boa versão de “Love Cats”, do Cure.


O festival também teve R.E.M. e não teve Amy Winehouse, que desmarcou a visita de última hora. Quisera eu, quisera eu.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ah, "Picardias estudantis"

Phoebe Cates: intérprete, entre outras, da inesquecível sequência da piscina Noite dessas, eu revi Picardias estudantis (1982), cujo título original, só pra constar, é Fast times at Ridgemont High . Não assistia ao filme, escrito por Cameron Crowe e dirigido por Amy Heckerling, há muitos anos e tive, claro, ótimos momentos diante da tela. Sobretudo por ter a produção um daqueles, como diria o rei Roberto, meus amores da televisão: a atriz Phoebe Cates. No papel da sensualíssima Linda Barrett, Cates, à beira da piscina, em seu biquíni vermelho, é uma das imagens mais encantadoras já produzidas em toda a história do cinema. Feito aqui o registro, voltemos à nossa programação normal.

Executivo e produtor, Marcos Maynard fala de rock, indústria fonográfica, processos e cores

O empresário Marcos Maynard durante encontro de mídias sociais em São Paulo. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra Em 2011, fui sondado por uma revista para ser o redator de uma entrevista já feita por outro jornalista. Havia o registro de uma longa conversa entre o repórter e Marcos Maynard, ex-presidente de grandes gravadoras entre os anos 1980 e 2000 e, atualmente, dono do passe do Restart, do CW7, entre outras. Aceitei a encomenda. Entrei em contato com o colega de ofício, sujeito de quem sempre admirei o trato com as palavras, e combinamos dele me enviar o arquivo por e-mail. Ao chegar na minha caixa de mensagens, o link do dito cujo só apresentava os dois primeiros minutos de diálogo. Novo envio, mesmo erro. Tentamos outro desses serviços estrangeiros de compartilhamento. Nada. Fui à casa do jornalista – início de noite agradável, temos diversos amigos em comum, mas não nos conhecíamos pessoalmente. Ele salvou e me deu o material em pen-drive. Mas, de novo, lá estavam só os mesmos dois...