Pular para o conteúdo principal

Matei Grace Slick

A cantora Grace Slick em retrato feito neste ano de 2008

Cometi a indelicadeza de assassinar Grace Slick durante animada conversa nesta madrugada. Afirmei lá pelas tantas que a ex-vocalista do grandioso Jefferson Airplane, que depois se transmutaria nos caidaços Jefferson Starship e Starship, estava no rol dos roqueiros falecidos. Não estava muito certo da afirmativa, é verdade, mas mesmo assim apostei no não mais existir da cantora. Que coisa horrorosa! Grace Slick continua vivíssima. Em 2006, inclusive, enfrentou sérios problemas de saúde – diverticulite, colapso durante operação seguida de traqueotomia e coma induzido por dois meses -, mas, como na canção de Paulo Vanzolini, imortalizada por Noite Ilustrada, "levantou, sacodiu a poeira e deu a volta por cima". Para me redimir da mancada segue um Jefferson Airplane no auge da psicodelia. Mil desculpas, Grace.

Comentários

Parabéns pelo Blogue.
É muito bonito, gosto do que leio e vejo.
Um abraço desde Portugal
Anônimo disse…
Muito obrigado, Anastácio! É uma grande honra ter leitores portugueses. Forte abraço brasileiro.
Anônimo disse…
Viva e com os olhos bem abertos, diz a foto.bjo
Anônimo disse…
E eu matando a dona, ahah.

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu