E fez-se mais um Vocabulário. Estive lá defendendo alguns versos e me senti imensamente acolhido com a reação da platéia nos intervalos entre eles. Abraços calorosos de alguns heróis – e novos amigos - ali presentes também me serviram de alento e incentivo. Afinal, poesia é um território arriscado e a linguagem, como diria o velho Burroughs, um vírus.
Diversas coisas chamaram-me a atenção ontem no Centro Cultural B_arco Virgílio. A começar por Alice Ruiz, que sabe tudo desse troço de lirismo. Apertei-lhe as mãos de grande poeta. O deleite seguiu-se com a narração do sonho que o Ademir Assunção teve com Jack Kerouac na praia, as sempre marcantes aparições do estivador – segundo uma editora do Rio de Janeiro - Paulo Scott (perfeita a observação dele sobre ler e escrever). Teve a revolta do Marcelo Montenegro por conta da proibição do vinagrete nas ruas de São Paulo, o conto lésbico de Ivana Arruda Leite, Neuza Pinheiro cantando Paulo Lemisnki acompanhada por Tonho Penhasco e Ronaldo Gama, os gritos de mestre Chacal e seu teatro de sombras. E ainda os escritos curtos de Marcela Lordy, os conselhos a Mick Jagger de Ricardo Silvestrin, a dupla Simone Carvalho (Justine) e Flu – que é foda, foi do Defalla -, o projeto Ana Cristina Cesar (dirigido por Fernanda D’Umbra e interpretado com profundidade por Martha Nowill), Joca Reines Terron e seu duplo Ney Piacentini, o ataque dos beijoqueiros a um “indefeso” Edvaldo Santana (Mário Bortolotto diria no final do pocket-show ao Edvaldo que o sucesso é uma coisa horrível, pois atrai também os homens que te beijam, ahahah), as moças em elegantes trajes invernais, a chuva que caia lá fora. Pô, tanta coisa.
Sem mais para o momento, o meu muito obrigado aos organizadores: Marcelino Freire, Paulo Scott, Marcelo Montenegro e Chacal.
Ah, batuco o post ao som de Naomi Shelton & the Gospel Queens. Fui.
Diversas coisas chamaram-me a atenção ontem no Centro Cultural B_arco Virgílio. A começar por Alice Ruiz, que sabe tudo desse troço de lirismo. Apertei-lhe as mãos de grande poeta. O deleite seguiu-se com a narração do sonho que o Ademir Assunção teve com Jack Kerouac na praia, as sempre marcantes aparições do estivador – segundo uma editora do Rio de Janeiro - Paulo Scott (perfeita a observação dele sobre ler e escrever). Teve a revolta do Marcelo Montenegro por conta da proibição do vinagrete nas ruas de São Paulo, o conto lésbico de Ivana Arruda Leite, Neuza Pinheiro cantando Paulo Lemisnki acompanhada por Tonho Penhasco e Ronaldo Gama, os gritos de mestre Chacal e seu teatro de sombras. E ainda os escritos curtos de Marcela Lordy, os conselhos a Mick Jagger de Ricardo Silvestrin, a dupla Simone Carvalho (Justine) e Flu – que é foda, foi do Defalla -, o projeto Ana Cristina Cesar (dirigido por Fernanda D’Umbra e interpretado com profundidade por Martha Nowill), Joca Reines Terron e seu duplo Ney Piacentini, o ataque dos beijoqueiros a um “indefeso” Edvaldo Santana (Mário Bortolotto diria no final do pocket-show ao Edvaldo que o sucesso é uma coisa horrível, pois atrai também os homens que te beijam, ahahah), as moças em elegantes trajes invernais, a chuva que caia lá fora. Pô, tanta coisa.
Sem mais para o momento, o meu muito obrigado aos organizadores: Marcelino Freire, Paulo Scott, Marcelo Montenegro e Chacal.
Ah, batuco o post ao som de Naomi Shelton & the Gospel Queens. Fui.
Comentários