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Sou um dos convidados do show Edgard Scandurra e Les Provocateurs Cantam Gainsbourg, que acontece hoje no Sesc Paulista (av. Paulista, 119. Paraíso São Paulo, telefone 11 3179-3700), às 21h. Temos feito homenagens ao mestre francês desde o ano passado. Houve uma temporada agradabilíssima no Le Petit Trou, bistrô do Scandurra, que gerou o convite para a série de shows que tem ocorrido desde o início do mês na unidade do Sesc da avenida Paulista. Aliás, vocês já viram a exposição sobre o fundamental artista em cartaz por lá? Um escândalo. É como disse o grande Fausto Fawcett, o convidado do último dia 15, “Existem buzinaços, panelaços, mas nada que se compare a um gainsbourgaço”.

Ah! E tenham todos um ótimo Dia Mundial do Orgasmo, comemorado neste dia 31 de julho.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu