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"A gente vai ter que chamar o Wiltão"



O trailer de Getsêmani está na rede. É o filme do amigo Mário Bortolotto. Uma adaptação cinematográfica para o texto teatral escrito por ele. Com a palavra, Marião:

A gente gastou 5 mil reais pra fazer o filme. Aí depois o Marcelo Montenegro e o Gustavo Haddad ficaram trabalhando na edição. Teve até um momento que o HD deu pau e eles perderam praticamente todo o trabalho. A gente não tinha dinheiro pra comprar um HD novo. Foi uma merda. Aí a Marcelinha Lordy emprestou o HD dela e a gente conseguiu terminar. O filme tá pronto. Na verdade, faltam acertar apenas dois momentos em que o som estourou. A gente precisa acertar isso num estúdio. Tamos correndo atrás. Acertado isso o filme tá pronto pra estrear. A gente deve fazer uma estréia bacana e convidar a rapaziada pra assistir, tentar entrar em alguns festivais, etc. Vamos ver o que rola. Por enquanto, o trailler tá aí. É uma boa prévia.

E pra quem não conhece a história: um grupo de extremistas culturais resolve sequestrar um editor de livros de auto-ajuda. O resgate é que ele passe a publicar literatura decente. E o cara não está disposto a ceder.

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu