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E por falar em Júpiter Maçã

A passagem do notável cantor e compositor gaúcho pelo Estúdio Showlivre da última semana corrobora (adoro esse verbo, corroborar) um textinho que batuquei sobre autodestruição. Sóbrio, acompanhado por uma banda responsa, o homem está tinindo. Posto só quatro dos vídeos do programa, mas são 11 ao todo. Sugiro olhadelas nos outros.


Júpiter Maçã interpreta "A marchinha psicótica do dr. Soup" no Estúdio Showlivre


A fundamental "As tortas e as cucas"


A nova "Gregorian fish"


Eu falando umas bobagens. Tatá Aeroplano desafiando a rapaziada e "Help" no susto.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu