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Hoje



Rodrigo Brandão é meu irmão há 20 anos. Obsessões em comum estabeleceram não laços, mas nós de marinheiro que se fortalecem a cada dia. É um dos barbados que mais amo nesta vida torta. Cacete, aprontamos tanto nas últimas duas décadas, que dá até medo – e orgulho - de lembrar. O sujeito completa hoje 36 anos e seu valoroso grupo de hip-hop afro-futurista, o Mamelo Sound System, apresenta-se no ESPAÇO RIO VERDE (Rua Belmiro Braga, 119 - Vila Madalena, São Paulo), às 22h. Pra completar a festa, antes tem a exibição do filme Sweet Sweetback Badass Song. Escrita, dirigida, produzida e estrelada por Melvin Van Peebles em 1971, a produção é considerada o marco zero da blaxploitation norte-americana. O Earth, Wind & Fire assina a trilha sonora. Vou lá celebrar com o vagabundo.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu