Pular para o conteúdo principal

Brian Jackson quer tocar no Brasil


Como a torcida do Corinthians – quem vê pensa que curto futebol - , eu amo o MySpace! Por conta do site, tenho mantido contato com o fenomenal multiinstrumentista norte-americano Brian Jackson, parceiro de Gil Scott-Heron - outro mestre absoluto, chegado a uma autodestruição que não se justifica e do qual falaremos aqui em outra ocasião. Pieces of a Man, Free Will, Winter in America, First Minute of a New Day, From South Africa to South Carolina, Bridges e Secrets são algumas das obras de arte geradas pelo encontro da dupla.

Durante uma troca de mensagens, Brian Jackson confessou o desejo de se apresentar no Brasil. “Estamos tentando, man. Um dia acontece”, me disse o cara. Ah, se eu fosse promotor de shows...

Na terceira segunda-feira de fevereiro, dia 18, ele toca no lendário clube Blue Note, em Nova York. Ah, se eu...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu