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Sexo e palavra por Cortázar


"O que eu gosto do teu corpo é o sexo. O que gosto do teu sexo é a boca. O que gosto da tua boca é a língua. O que gosto da tua língua é a palavra"

Do livro Papéis Inesperados (Editora Civilização Brasileira), compilação do material encontrado na casa em que Julio Cortázar escreveu O Jogo da Amarelinha, em Paris. Publicado originalmente em 2009, 25 anos após a morte do valoroso escritor argentino, o registro foi editado no final de junho no Brasil. Bravo.

Comentários

Anônimo disse…
e esses óculos? da mãe dele. beijos, fernanda d´umbra.
rodrigo carneiro disse…
Muito da mãe mesmo. Beijo.
Didi Ribeiro disse…
Bem legal o espaço por aqui...
rodrigo carneiro disse…
Obrigado, Jessica. Volte sempre.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu