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Ainda sobre o domingo passado


Mickey Junkies durante apresentação no evento osasquense Inverno Vermelho. Fotos: Edhson FM

O Edhson FM, autor das fotos acima e de outras mais (vejam-nas), escreveu algumas palavras sobre o show realizado no domingo, 15, em Osasco, no blog dele, o EFMérides. Leiam.

Inverno Vermelho: Baudelaire, Black Needles, La Carne e Mickey Junkies

Quando, ao desembarcar na estação do trem que peguei no domingo passado com destino a Osasco, notei que a música que começou a tocar no rádio de meu telefone móvel era The Killing Moon, do Echo and the Bunnymen, olhei para o céu a fim de ver a Lua, que, escondida por alguma nuvem, só me apareceu mais tarde, mas o frio estava de matar, ao menos para quem, infelizmente, não havia se agasalhado com uma roupa tão conveniente quanto a velha e boa jaqueta com a qual eu havia saído de casa (acho que a dona da salvadora peça já deve estar sentindo falta). Nem precisei olhar para o mostrador digital que se encontrava pendurado perto das catracas para perceber que àquela altura, quase 19 horas, eu estava atrasadíssimo para assistir à apresentação que Mickey Junkies, La Carne, Baudelaire, Black Needles (nessa ordem o cartaz da primeira edição do festival Inverno Vermelho informava) iriam realizar no teatro da Escola de Artes César Antônio Salvi. Com quase duas horas de atraso, cheguei quando o trio Black Needles (de onde é mesmo?) já estava na metade de seu rock (embalado) a “billy”, enquanto os integrantes da Baudelaire, banda que deu início ao eclético espetáculo, se movimentavam para atender o público que se encontrava do lado de fora do auditório, principalmente o baixista Beto Galdino, que ficou cuidando da bilheteria (o ingresso custava apenas R$ 5, inclusive para amigos!), e o baterista Vagner HC, da mesa sobre a qual se esparramavam DVDs, livros (havia mais alguma coisa?) para quem quisesse ver e (ou) comprar. A terceira banda a subir ao palco foi La Carne, cujas bem-humoradas canções não só fizeram a plateia aplaudir mais do que esperava, mas também se preparar para curtir o próximo convidado a esquentar a temperatura na invernosa noite, Mickey Junkies, quarteto de rock alternativo osasquense que, no começo dos anos 90, foi bastante aclamado pela crítica e pelo público. À saída do grandioso concerto psicodélico do Sr. Rodrigo Carneiro (foto) e companhia, olhei de novo para o céu, desta vez iluminado pela Lua, que, apesar de estar semidescoberta, continuava admirável como sempre.

Edhson FM


Já o Jesse Navarro avisa que, além da reportagem sobre o evento feita por ele, há agora o material bruto das bandas postado no Rock Debate.

Ah! E o texto que eu batuquei foi republicado pelos comparsas do La Carne no Diário de Bordo e no Fotolog.

Muito agradecido, rapazes.

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