O jogo gratuito da poesia
"Há campos para todos. Caminhos não marcados a ninguém..."
(Hölderlin)
O fazer poético passa pelo corpo e pela cama. "A poesia se faz na cama como o amor...", isto para começar a conversa. A palavra registrada em livro é a mera extensão (sublimada) do que sobrou da Orgia. Todos nós somos labaredas provocadas pelo curto-circuito do Desejo. O resto é balacobaco, isto é, literatura.
Trecho de uma das últimas páginas de Estranhos sinais de Saturno (Editora Globo), livro mais recente de Roberto Piva. O feriado constitucionalista inicia-se com ele.
Ah, e a gravura que ilustra o post é Saturno devorando seus filhos, de Goya.
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