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Personificação da balada e o groove de uma nação


Foto surrupiada do G1

Tem uns sujeitos que personificam a balada. Balada forte, eu digo. Podem estar no convento das Irmãs Beneditinas da Divina Providência – freiras com as quais estudei quando criança e comecei a desenvolver meu ateísmo – ou na fila do banco, não importa: a balada vai estar irremediavelmente associada a eles. Os dois figuras da foto acima são dessa estirpe.

Gênios da música dita black e maratonistas aplicados da estrada do excesso, para citar mais uma vez o pobre do William Blake, que não ganha nada com isso, coitado. George Clinton, o homem do Parliament/Funkadelic, e Sly Stone, autor de Family Affair e muitíssimas outras coisas lindas, na festinha de comemoração dos 67 anos do Clinton, em Los Angeles, na quarta-feira, 23. Meus parabéns.

Diante do retrato, lembrei da apresentação do George Clinton’s P-Funk Allstars que presenciei no extinto Free Jazz Festival em algum ponto obscuro dos anos 90, mas vou poupá-los dos detalhes sórdidos. Deixo os senhores com Parliament/Funkadelic: One Nation Under a Groove (2004), documentário fenomenal produzido por Yvonne Smith. Inacreditavelmente na íntegra.

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