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Marião e as Flores Partidas


"Fiquei pensando no quanto as relações naturalmente se deterioram, mas cheguei à conclusão de que as pessoas não. As pessoas se mantêm íntegras e dignas. Então entendi que as relações, tal como as idealizamos, podem até acabar, como inevitavelmente acabam, mas o amor pelas pessoas não acaba nunca. Se for de verdade, é pra sempre."

É o que escreve o Mário Bortolotto na Trip que acaba de chegar às bancas. Inspirada no filme Flores Partidas, do Jim Jarmusch e estrelado pelo Bill Murray, a revista encomendou uma narrativa de reencontros com as ex-mulheres dele. Leitura pra lá de recomendável. Deleitem-se com as palavras do Marião.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu