Julio Barroso em ação, foto surrupiada do blog do Jotaço
Há alguns posts atrás falávamos de uma das músicas da Gang 90, Jack Kerouac, do grande Julio Barroso (1954/1984) em parceria com Alice Pink Pank, lembram? Pois o queridaço Jotabê Medeiros, que também reconhece o brilhantismo do cara, postou ontem trechos de escritos do Barroso sobre Chuck Berry. Coisas muito apropriadas a respeito do guitarrista que esteve no Brasil na semana passada. Dêem um lida.
as gravadoras brasileiras estão marcando bobeira: o genial guitarrista chuck berry, cuja música foi enviada ao espaço na nave norte-americana explorer (como uma mostra do som do planeta Terra para os alienígenas), não tem nenhum disco em catálogo por aqui.
já era tempo de editarem alguma coisa – nem que fosse um the best of.
afinal, carinhas como john lennon e keith richards não cansam de dizer ao mundo que devem tudo o que sabem de música ao genial guitarrista black dos anos 50.
(texto publicado na Revista Pop, 1979)
é bom saber assim, de maneira moderna, bacana e espiritual, que somos filhos culturais da grande mãe áfrica, e de gilberto gil a duke ellington, de chuck berry a bob marley, de miles davis ao maestro machito, cartola, etc..., a música nos tem sido entregue por nossos black soul brothers espalhados ao redor do mundo pelo sistema escravagista do esquema europeu, o mesmo esquema que massacrou as nações indígenas do nosso continente.
(...)
é manifestar na era eletrônica nossa eterna gratidão pelo gentio do mundo inteiro que com sua beleza e força de amor pela vida sobreviveu malandramente às santas inquisições e está aí correndo solto na veia da juventude internacional.
elvis, na verdade, era uma encarnação televisiva de chuck berry, que adentrou a sala de jantar da cultura ocidental, com seu gingado insolente que mudou os costumes de todas as futuras gerações.
(texto publicado na Revista Somtrês, 1981)
Pichação na Belas Artes
E por falar em textos robustos, o Marcelo Mirisola aproveita o episódio da pichação na Faculdade de Belas Artes e as declarações da diretoria do Colégio Santa Cruz para chutar alguns fundilhos em sua coluna semanal do Congresso em Foco.
Há alguns posts atrás falávamos de uma das músicas da Gang 90, Jack Kerouac, do grande Julio Barroso (1954/1984) em parceria com Alice Pink Pank, lembram? Pois o queridaço Jotabê Medeiros, que também reconhece o brilhantismo do cara, postou ontem trechos de escritos do Barroso sobre Chuck Berry. Coisas muito apropriadas a respeito do guitarrista que esteve no Brasil na semana passada. Dêem um lida.
as gravadoras brasileiras estão marcando bobeira: o genial guitarrista chuck berry, cuja música foi enviada ao espaço na nave norte-americana explorer (como uma mostra do som do planeta Terra para os alienígenas), não tem nenhum disco em catálogo por aqui.
já era tempo de editarem alguma coisa – nem que fosse um the best of.
afinal, carinhas como john lennon e keith richards não cansam de dizer ao mundo que devem tudo o que sabem de música ao genial guitarrista black dos anos 50.
(texto publicado na Revista Pop, 1979)
é bom saber assim, de maneira moderna, bacana e espiritual, que somos filhos culturais da grande mãe áfrica, e de gilberto gil a duke ellington, de chuck berry a bob marley, de miles davis ao maestro machito, cartola, etc..., a música nos tem sido entregue por nossos black soul brothers espalhados ao redor do mundo pelo sistema escravagista do esquema europeu, o mesmo esquema que massacrou as nações indígenas do nosso continente.
(...)
é manifestar na era eletrônica nossa eterna gratidão pelo gentio do mundo inteiro que com sua beleza e força de amor pela vida sobreviveu malandramente às santas inquisições e está aí correndo solto na veia da juventude internacional.
elvis, na verdade, era uma encarnação televisiva de chuck berry, que adentrou a sala de jantar da cultura ocidental, com seu gingado insolente que mudou os costumes de todas as futuras gerações.
(texto publicado na Revista Somtrês, 1981)
Pichação na Belas Artes
E por falar em textos robustos, o Marcelo Mirisola aproveita o episódio da pichação na Faculdade de Belas Artes e as declarações da diretoria do Colégio Santa Cruz para chutar alguns fundilhos em sua coluna semanal do Congresso em Foco.
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