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Mostrando postagens de 2008

Feliz 1967

Amigos, o último post de 2008 tem o previsível e sincero “Feliz ano novo” como mensagem. Ainda que as obrigações, o cinismo e as pequenas maluquices de final de ano me angustiem um pouco - vou poupá-los de choramingos, não se preocupem -, é inevitável saudar o que vem por aí e jogar uma pá de cal nos 12 últimos meses, ou tentar ressuscitá-los, vai de cada um. Felicidade, rapaziada!. Aproveito também para agradecer as visitas reconfortantes de vocês. Os comentários deixados e o Google Analytics me informam que aqui há uma audiência cativa e crescente. O que muito me honra. Nos vemos em 1967. Ou melhor, 2009.

Rodrigo Guedes e MZK na +Soma

Rodrigo Guedes (de preto) e MZK (acima) Entre outros acertos, a nona edição da prestigiosa revista/portal +Soma traz como entrevistados dois caras que eu considero verdadeiros gênios: o músico Rodrigo Guedes e o desenhista MZK . Leiam o que eles têm a dizer, corram atrás do que os rapazes produzem e saibam a razão.

O Desprezo na tarde

Ter férias de final de ano é uma benção. A cidade fica vazia, os horários perdem a rigidez e o ficar de bobeira torna-se a meta. Nessa onda, acordei tarde, almocei e fui aos DVDs na estante. Reencontrei Le Mépris (O Desprezo) , fita de 1963 do grande Jean-Luc Godard. Baseado no romance Il Disprezzo , do escritor Alberto Moravia, o longa-metragem narra a crise conjugal vivida pelo roteirista Paul Javal, interpretado por Michel Piccoli, e pela belíssima Camille, uma Brigitte Bardot fascinante. O filmaço tem ainda Jack Palance, o diretor alemão Fritz Lang interpretando a si próprio, Capri, a ilha italiana das cigarras, como cenário, uma edição inusitada e citações eruditas e da cultura pop a todo momento nos dizeres dos personagens. Sem contar a aparição inicial de Camille e as perguntas que ela faz ao marido sobre a anatomia e o amor. Bom, dêem uma olhada. Ah, as férias.

"Who by fire"

E esse encontro do saxofonista norte-americano Sonny Rollins, autor do melhor show internacional que passou pelo Brasil em 2008, e o mestre canadense Leonard Cohen? "Who by fire" é a canção. Estou pasmo.

O chato

Acho o trabalho do Allan Sieber o máximo. E olha que eu sou abstêmio, ahahah.

"Vou estar ao seu lado"

Falávamos da apresentação que os queridos 3 Hombres fariam na Livraria da Esquina, em São Paulo, dia desses, lembram? Foi ótimo. Eu até - a convite deles - banquei o mestre de cerimônias, apresentei-os à platéia ali presente e também prestei minhas homenagens ao Minho K e ao Sérgio. Agora postaram na rede este registro de "Vou estar ao seu lado". Recomendo.

Sobre jornalismo participativo

Alex Primo, Rodrigo Savazoni (Salve, Rodrigo!), Marcos Palácios, Caru Schwingel, Fábio Malini, Barbara Nickel, André Pase e Marcelo Träsel refletem sobre jornalismo participativo, cultura dos blogs, direito autoral e outros bichos da comunicação moderna neste mini-documentário de Nanni Rios.

Nobre arte e o despropósito

Evander Holyfield e Nikolay Valuev Gosto de boxe desde moleque. Junto ao basquete e ao skate, a Nobre Arte, como diria o Norman Mailer, é um dos poucos esportes que chamam a atenção - rompi com o mais óbvio e popular deles, o futebol, na Copa de 1982, mas conto essa história em outra oportunidade. Por hora, só quero deixar registrado que o resultado do embate entre os pugilistas Nikolay Valuev e Evander Holyfield, realizado no último sábado na Suíça, foi um despropósito. Ao final dos 12 assaltos, por cinco pontos, o russo Valuev ganhou do norte-americano Holyfield. Do alto de seus 2,13 m e o rumor de que teria matado um urso com as próprias mãos na Sibéria - segundo alguns jornalistas russos -, Valuev parecia um boneco de Olinda dos pesos-pesados. Sim, ele é o atual detentor do cinturão da Associação Mundial de Boxe e tem lá seus méritos. Mas a movimentação incessante, que lembrava uma dança, de Holyfield, aos 46 anos, valia ao menos um empate. Proposta com a qual o manager de Valuev, ...

Mortos-vivos

Miles Davis, Brian Jones, Bob Marley, James Dean, Marilyn Monroe e Leon Trotsky são apenas algumas das personalidades que o desenhista suíço Frederik Peeters transformou em mortos-vivos. Incrível e fúnebre dica do Matias .

Saco de Ratos

Flávio Vajman, Rick Vechione e Mário Bortolotto no Teatro X Marião avisa: A nossa banda "Saco de Ratos" volta a se apresentar no Teatro X (são os dois últimos shows do ano). A idéia é reeditar a festa que tava rolando. Nesta terça-feira (dia 16) e na próxima terça (dia 23). O Teatro X fica na Rua Rui Barbosa, 399 - Tel : 3283-2780. O show começa às 22h e vai até tipo 1h se a gente tiver no pique. A entrada é R$ 5,00 e lá você pode beber, fumar e dançar. Tá tudo certo. Saco de Ratos é : Mário Bortolotto : Voz Fábio Brum : Guitarra Marcelo Watanabe : Guitarra Fábio Pagotto : Baixo Rick Vechione : Bateria E todas as inevitáveis participações dos amigos.

Teenage Jesus and The Jerks

Por aqui a segunda-feira está num naipe Teenage Jesus and the Jerks , uma daquelas bandas apocalipse da no wave. Calmaria, calmaria.

Dois sem nome e sobre sexo

Profanam o lugar sagrado fazendo amor no corredor da igreja. O perdão virá em sincronia com o mais intenso dos gozos, uma torrente. ************************************ Hoje os piores filmes da madrugada me emocionam fico lembrando que não tínhamos canal por assinatura mas trepávamos com a TV ligada.

"Vale a pena ter disco?"

O Ronaldo Evangelista encontrou Mauricio Tagliari, André Bourgeois, Pena Schmidt e Juliano Polimeno no Estúdio A da YB e a conversa teve a música como tema. São três vídeos e o primeiro deles está abaixo. Importante. Think Tank - Parte 1: "Vale a pena ter disco?" from yb music on Vimeo .

3 Hombres

Daniel Benevides, Minho K e Jair Marcos, três dos 3 Hombres E não é que hoje vai ter performance de uma das minhas bandas prediletas (mais uma)? Os 3 Hombres, cuja sonoridade o amigo e vocalista Daniel Benevides definiu certa vez como a de um “R.E.M. dark”, apresentam-se na Livraria da Esquina (Rua do Bosque,1254, Barra Funda - 3392- 3089), às 23h. Eles não fazem shows desde 2002, ano em que o saudoso guitarrista e poeta de alma rocker Celso Pucci (1959-2002), o Minho K, morreu vítima de câncer (na época o Alex Antunes escreveu um texto lindo sobre a perda). Os 3 Hombres, vocês sabem, é da safra de 1987 e teve na formação, além do Benevides e do Minho K, figuras como Jair Marcos (guitarra) e Thomas Pappon, ambos do Fellini. Sem contar os bateristas Sérgio Alaune (1965-1996) e Walter Silva. O time que sobe logo mais ao palco da Livraria é composto por Benevides – vocais, Jair Marcos - guitarra e backings, Ronaldo, d'Os Inocentes – guitarra, Carlinhos Vieira (ex- Cia. Brazil) - ba...

Meu destino...

...hoje é o Teatro X.

Chapação noturna

Ademir Assunção explica do que se trata a chapação da musa: " Tudo começou com um email do Antonio Vicente Pietroforte. Ele dizia algo assim: você tem poemas que fazem referências a drogas. Eu também tenho. Vamos fazer um livro juntos com essa temática? Na hora, fui meio reticente. Respondi: sim, alguns poemas meus fazem referências a drogas. Mas não são exatamente poemas "temáticos". Não sei, pode ficar algo meio folclórico. Antonio Vicente insistiu e disse que tinha um título: A Musa Chapada. O título me convenceu na hora. A idéia original era reunir poemas já publicados em nossos livros. No meio do caminho, resolvi mudar tudo e inseri só poemas inéditos (com exceção de um, Noturno com Marijuana, que foi publicado numa antologia de poetas paranaenses, chamada Passagens, organizada por Ademir Demarchi). Também sugeri ao Antonio Vicente que incluíssemos desenhos do Carlos Carah. O traço do Carah, ora abertamente influenciado pela linguagem dos quadrinhos, ora com um tom ...

Estrada

Um automóvel de segunda mão, a estrada. Eu & meu terno, amassados de ontem, voltando para casa sozinhos. A essa altura da manhã, os raios solares têm a determinação dos jogadores de rugby, explodem inclementes no pára-brisa. Os óculos escuros avariados, cigarro pendendo no canto do lábio, o sono comprometido por devaneios infundados, dama de copas (você) na imaginação & à frente só informações turvas nas placas de sinalização

L'eau à la bouche

Um Serge Gainsbourg, com a L'eau à la bouche , para descontrair.

Movi.art no Rio de Janeiro

O amigo Mozer Lopes avisa que está envolvido na MOVI.art, primeira exposição de artes plásticas realizada no Centro de Movimento Deborah Colker, no Rio de Janeiro. O espaço sediado na Glória existe há quatro anos e tem como intuito promover a interação entre a companhia de dança e o público em geral. Nele abrigam-se três instituições: uma escola de dança, a sede da Companhia de Dança Deborah Colker e um centro de arte que promove a integração entre o corpo, movimento e todas as formas de arte. Me diz o Mozer que artistas do projeto BRIZA, coletivo de arte oriundo do projeto Briza skateboard, foram os convidados para a montagem da exposição. “Minhas poesias são dispostas perto das telas do Charles (Silva). Minha idéia é que elas funcionem como uma espécie de legenda para a arte dele. Só que de forma sensorial”, informa. SERVIÇO: Exposição: Até o dia 23.12.08 Visitação: de segunda à sexta, das 8h às 20h Endereço: Rua Benjamin Constant 30 | Glória | Rio de Janeiro | RJ |21| 2221.1309 | w...
"Dizem que em algum lugar, parece que no Brasil, existe um homem feliz." Vladimir Maiakóvski (1893 - 1930)

My Generation: Who's Still Who

John Entwistle (1944 - 2002), Keith Moon (1946 -1978), Roger Daltrey e Pete Townshend em 1965 Amigos, o canal pago Telecine Cult exibe nesta segunda-feira, 1, o documentário My Generation: Who's Still Who (2008), às 22h. Dirigido por Murray Lerner, o mesmo de The Who - Live at the Isle of Wight (1970) e que ganhou o Oscar por From Mao to Mozart: Isaac Stern in China , o filme narra a trajetória incendiária da bandaça inglesa formada em 1964. Imagens saborosas dos primórdios mod, as maluquices de palco, camarins e arredores – protagonizadas sobretudo pelo saudoso baterista Keith Moon –, as gravações de álbuns antológicos do quarteto, os depoimentos de fãs ilustres e o atual reencontro dos remanescentes Roger Daltrey e Pete Townshend em estúdio fazem parte do menu de atrações do registro. Imperdível.

Obamis

Genial, ahahah! Surrupiado daqui .

Monty Python

A estréia foi no dia 19 de novembro, mas nunca é tarde para lembrar - e morrer de rir - do canal dos geniais humoristas ingleses do Monty Python no YouTube. Aqui.

O beijo e a queda dos mitos

Há um tempo atrás eu assisti a um curta-metragem satírico envolvendo a Turma da Mônica . No filme, atores interpretavam os personagens de Mauricio de Souza numa abordagem underground, sexy e cheia de referências ao uso de drogas – procurei as imagens para postar aqui, mas não estou achando. Contudo, nada foi mais chocante pra mim do que a imagem abaixo. Coisa agressiva, viu? Afinal, vocês sabem, nesses estranhos tempos em que vivemos, o Cascão toma banho, o Cebola, ex-Cebolinha, é acompanhado por uma fonaudióloga e só troca “r”s por “l”s quando está nervoso e a Mônica fez regime e arrumou os dentes. Onde estaria o coelho? Quais os mitos que vão sobrar intactos para contar a história?

Saudades do centro-oeste

Há uns posts atrás eu disse que o Marquinho, Mark Roadie para o mundo do espetáculo, era a competência em pessoa. Se é. Além de ter sido o nosso produtor master no Goiânia Noise Festival, o cara também registrou a bagunça em vídeo. O Birds deu uma editada “fuckthecut” e o resultado é esse aí abaixo. Já sinto saudades de Goiás. Stoned Everything Treasure Sweet Flower

Haikerouacs

Jack Kerouac pelas ruas Vocês sabem que na edição mais recente da revista Coyote há maravilhosos hai kais de Jack Kerouac traduzidos com maestria por Rodrigo Garcia Lopes, né? Pois há outros que não entraram na edição, mas repousam no Estúdio Realidade , o blog do poeta e tradutor. Muito foda. de O LIVRO DOS HAIKUS Jack Kerouac (Estados Unidos) Tradução: Rodrigo Garcia Lopes Na cadeira Decidi chamar o Haiku Pelo nome de Pop In the chair / I decided to call Haiku / By the name of Pop Crepúsculo – pássaro na cerca Meu contemporâneo Dusk—the bird / on the fence / A contemporary of mine Esses pássaros sentados lá fora na cerca — Todos vão morrer. Those birds sitting/ out there on the fence —/They´re all going to die. Noite perfeita de lua arruinada Por brigas de família Perfect moonlit night/marred/ By family squabbles Grilos – gritam por chuva – Mais uma? The crickets—crying/ for rain—/ Again? Os gatos, de cara com alguma coisa nova, Olhando na mesma direção The housecats, amazed/ at s...

E hoje

Ainda sobre os Mickey Junkies no Goiânia Noise 2008

Apertem os cintos, o piloto sumiu e os sensacionais Vaselines estão a duas fileiras de nós Leitura de bordo com meu comparsa André Satoshi Nas nuvens Ah, que preguiça! Enrolo os cachos enquanto falo Aguardando a van no saguão do Hotel Bristol "Se arruma/tem espaço na van/aqui tá dez" Rapaziada em trânsito Chegando ao local do Goiânia Noise Festival 2008 Reflexões pré-show Com Érico Birds (autor de grande parte dos retratos), reproduzindo a estampa da camiseta. Demais Camarim tranquiliiiilo O Marquinho, que é um clássico, foi de produtor e resolveu tudo. Competência em pessoa o cara. Salve, salve Momentos antes do ataque A cor do som Um novo amigo de Brasília que curtiu o show dos "velhinhos" roqueiros Alimentando-me na aprazível praça de alimentação do festival. Fecha a boca, rapá! Nos braços de Morfeu tirando o soninho dos justos na volta a São Paulo O que disse o Do Sol Portal do Rock .
Fazia tempo que eu não pegava a estrada – no caso o ar, posto que fomos de avião para Goiânia – com os Mickey Junkies , meus amigos queridos. É sempre bom aprontar com eles. Ainda zureta com a bagunça de ontem, os reverencio de novo. O que disse o G1 .

Rumo a Goiás

E nesta sexta-feira, 21, os Mickey Junkies apresentam-se no Palco Monstro do Goiânia Noise Festival . Hey ho let's go, diriam os Ramones.

Scarlett Johansson mais uma vez

Biquinho scarlettiano que estará na páginas da revista Allure de dezembro Sei que me repito ao postar chorumelas relacionadas à Scarlett Johansson. Ela, que nunca me viu mais magro, já apareceu diversas vezes aqui neste blog como tema de culto implícito. Só não escrevi mais um post no sábado passado por leve preguiça e entendimento da recorrência scarlettiana nas mal-traçadas (resolvi dar uma esnobada, vai que funciona e ela me ouve...). Eu acabara de assistir ao mais recente filme do Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona , que, me informa o JB Online, "levou mais de 96.000 pessoas aos cinemas em seu final de semana de estréia. A bilheteria da chamada primeira semana supera a melhor marca do cineasta no Brasil, com Todos Dizem Eu Te Amo (86.178 espectadores) de 1997". É. Lá está a moça em esplendor, causando muito em território espanhol. Depois de testemunhar o trio de gazelas (a própria Scarlett, Penélope Cruz e Rebecca Hall), que contracena, e se enrosca, e enlouquece, com ...

Watchmen

E esse trailer da adaptação cinematográfica de Watchmen , HQ fundamental de Alan Moore e Dave Gibbons, hein?! Dá um gostinho do que vem por aí em 2009. A previsão de estréia do longa-metragem, assinado por Zack Snyder, realizador de 300 , é 6 de março. Bora lá, bora lá.

Reencontro

Carlos e Marta reencontraram-se no saguão do cinema. O último encontro que tiveram, há exatos quatro anos, não havia sugerido período de distância tão longo. Carlos esperava a noiva, que não suportava os filmes encucados do Cineclube. Preferia comédias leves e, de vez em quando, as fitas de ação. Por isso, sempre que combinavam um cinema, tinham que ser filmes diferentes, salas de exibição diferentes. Como um casal moderno, que alardeavam ser, resolviam as diferenças estéticas naquela região lotada de cinemas com nome de banco e salas multiplex. Escolhia-se horários próximos e quem estivesse na projeção que terminasse mais cedo esperava o outro. Marta aguardava o marido entrar e sair do banheiro. Ele, muito a contragosto, acompanhava a esposa nas sessões do Cineclube. “Esses filmes que a Marta gosta são umas belas merdas. O pior é o público. Uns caras pretensiosos meio viados com uma mulherada vestida de estivador de porto. Estivador de grife, claro. Na tela fica aquela coisa embaçada,...

Claudia Cardinale

O sorriso de Claudia Cardinale, que completou 70 anos em abril último Quem tiver o canal pago GNT em casa e fascinação pela beleza deve dar uma olhada no documentário Claudia Cardinale, A Diva Italiana , que será exibido neste sábado, às 20h. Cardinale, vocês sabem, nos conforta com aparições em Il Gattopardo (O leopardo, 1963) e Rocco e i suoi fratelli (Rocco e seus irmãos, 1963) de Luchino Visconti, 8½ de Federico Fellini e no faroeste psicológico de Sergio Leone Once Upon a Time in the West (Era uma vez no oeste, 1968) - do começo ao fim, uma dança de morte, como definia Leone -, a lista segue... Muito bem estruturado, o documentário de Stefano Mordini é um ótimo retrato de uma das musas (falar em musa é chover no molhado) do cinema feito na Itália, do cinema de todo mundo.

Mawaca no sábado

A amiga Magda Pucci avisa que o Mawaca , grupo de intensa pesquisa da música planetária, do qual ela é diretora e produtora, faz show de lançamento do CD Rupestres Sonoros neste sábado, 15 de novembro, às 20h, no SESC Santo André. Recomendadíssimo.

É o rap, mano!

E a agência de notícia EFE informa que Greta Segerson, uma sueca de Gotemburgo de 93 anos, conquistou a fama como "rapper" através de sua versão de uma antiga música de marinheiros, das apresentações em sua cidade natal e da divulgação do vídeo acima. A carreira musical de Greta começou há dois anos, quando, para não se apresentar em uma festa natalina para aposentados, mentiu dizendo que só sabia cantar rap, pensando que sua proposta seria rejeitada. "Foi um erro, porque disseram sim", disse nesta quinta-feira (13) ao jornal "Expressen". A idosa é autora de uma versão em ritmo de rap da música "Jolly Bob fran Aberdeen", clássico tema de marinheiros e o único de seu repertório. Demais.

Coyote de primavera

O poeta e mestre Ademir Assunção avisa que a Revista Coyote , publicação trimestral da qual ele, Marcos Losnak e Rodrigo Garcia Lopes são os editores, chega ao número 18 e está disponível nas livrarias brasileiras via Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (www.iluminuras.com.br). A revista pode ser também adquirida pela internet no Sebo do Bac: www.sebodobac.com. A nova edição primaveril tem como destaques um dossiê com a escritora Márcia Denser, ensaio de Michel Houllebecq, fotos de Iatã Cannabrava, a poesia de Joca Reiners Terron e traduções de Wyslawa Szymborska, Paul Éluard e Jack Kerouac. R$ 10,00. Finíssimo.