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Mostrando postagens de 2014

Ao mestre, com carinho

Com o professor Kid Vinil, a quem o livro "Discoteca básica, 100 personalidades e seus 10 discos favoritos" é dedicado. Coquetel de lançamento na Livraria da Vila, em São Paulo. Que ótima noite de segunda-feira tivemos todos. Foto: Delma Ferraz

"Discoteca Básica"

Tenho a imensa honra de assinar um dos textos do livro “Discoteca Básica, 100 personalidades e seus 10 discos favoritos” (Edições Ideal), organizado pelo queridaço Zé Antonio Algodoal. O coquetel de lançamento, com direito à discotecagem do professor Kid Vinil, ocorre na próxima segunda-feira, 15, entre às 19h e 21h30, na Livraria da Vila, em São Paulo.

Diga lá, Nação Zumbi

Durante a agradável entrevista com uma das bandas mais importantes da música praticada no Brasil, os meus amigos de longuíssima data da Nação Zumbi. Aí fica fácil, né? Final de semana de muito trabalho ao lado da valiosa equipe da Fuego Digital no SESC Santo André, em meio ao Festival Batuque. Evoé. O resultado será exibido em breve pelo SESCTV. Foto: Amália Viana

"Questions, XV Years"

Sou um dos entrevistados do DVD comemorativo dos 15 anos do Questions, “XV Years”. A previsão de lançamento é 2015 e o primeiro trailer está aqui. Grande banda, grandes caras.

Reminiscência

Nesta quarta

Nesta quarta-feira, 26, a partir das 19h, estarei na Balsa, em São Paulo, ao lado de amigos e mestres no projeto Trovadores do Miocárdio, músicas de amor destiladas em crônicas. Convido a todos. Mais informações aqui .
"Ninguém pode corrigir a injustiça de Deus e dos homens: todo o ato é apenas um caso especial, aparentemente organizado, do caos original. Somos arrastados por um turbilhão que remonta à aurora dos tempos; e se esse turbilhão tomou o aspecto da ordem, é apenas para nos arrastar melhor." (E.M. Cioran, trecho de "Breviário de decomposição", 1949)

"Riachão: Mundão de Ouro”

Estreia nesta sexta-feira, 14, às 23h, no SESCTV, o especial “Riachão: Mundão de Ouro”. Programa gravado em novembro de 2013, no Sesc Pompeia, em São Paulo, na ocasião do lançamento do álbum “Mundão de Ouro”. Sou o entrevistador deste que é um dos maiores sambistas brasileiros vivos. “A bossa nova é uma comida sem sal e a velha guarda é uma comida com sal”, me disse, entre outras, o cronista musical que completa 93 anos no dia da exibição do programa. A direção é do amigo Daniel Pereira e a produção é da Fuego Digital.
Da série "livros que voltam à coleção" ou, pra rimar, Sam Shepard ostentação.

"Povo de São Paulo, de Osasco e ABC"

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, Mickey Junkies & Giallos apresentam-se no 74Club, em Santo André (SP), a partir das 20h. Compareçam, amizades. Noite das bruxas no ABC.
Num dos muros de Palermo, em Buenos Aires.

“A educação pela música”

Continuando a série de mini-documentários do MIMO 2014, eis aqui "A educação pela música ". Todas as entrevistas foram realizadas por mim, Daniela Lombardi Cucchiarelli assina a direção e a produção é da RecheioDigital. Ah, sugeri o título em referência ao poema “A educação pela pedra”, de João Cabral de Melo Neto. E tem uma bela história envolvendo o pianista Chick Corea que eu recomendo muito às senhoras e aos senhores

“Há prazeres por todos os lados”

me disse o cantor, compositor e produtor musical Arto Lindsay. A entrevista está aqui .

Registro

Observar as lombadas dos livros lá de casa é um troço que me emociona. Pode crer. Foto: Delma Ferraz

"Dream Variations"

(Langston Hughes) To fling my arms wide In some place of the sun, To whirl and to dance Till the white day is done. Then rest at cool evening Beneath a tall tree While night comes on gently, Dark like me— That is my dream! To fling my arms wide In the face of the sun, Dance! Whirl! Whirl! Till the quick day is done. Rest at pale evening... A tall, slim tree... Night coming tenderly Black like me.

Na redação,

a classe operária vai ao paraíso e faz biquinho. Foto: Daniela Lombardi Cucchiarelli

Mickey Junkies no "Correio Paulista"

Falei ao "Correio Paulista", mais precisamente ao jornalista Eliabe Vicente, sobre os Mickey Junkies. Entrevista publicada na edição desta sexta-feira, 01. Ei-la aqui .

Eis aí como foi o hangout "Fight the Power: Música e Raça”

“Fight the Power: Música e Raça” foi o tema do primeiro hangout da edição 2014 do SIM São Paulo. Mediado pelo cientista político e músico Viny Rodrigues, o debate, ocorrido em 31 de julho de 2014, teve como convidados eu mesmo, a atriz e cantora Thalma de Freitas, o cantor, compositor e poeta Eduardo Brechó e o MC Kamau.

"Fight the Power: Música e Raça"

Participo nesta quinta-feira, 31, às 17h, do primeiro hangout da edição 2014 do SIM São Paulo. Na ocasião, estaremos eu, a atriz e cantora Thalma de Freitas e o MC Kamau discutindo o tema "Fight the Power: Música e Raça". A mediação será do cientista politico e músico Viny Rodrigues. Mais informações aqui .

Waly Salomão - Poesia Total

Jards Macalé e eu, feliz da vida, no SESC Vila Mariana. Foto: José de Holanda Agradeço a possibilidade de assinar o roteiro e a condução da maioria das entrevistas do que será o especial televisivo “Waly Salomão – Poesia Total”. Com a valorosa equipe da RecheioDigital, passei o final de semana no SESC Vila Mariana, em São Paulo, onde ocorreu o espetáculo de mesmo nome, concebido por Omar Salomão e Marcus Preto, com as belas participações de Gal Costa, Jards Macalé, Lira, Helio Flanders, Gustavo Galo, Lira, Botika, Guilherme Monteiro, Bruno Di Lullo e Domenico Lancellotti. Pô, entre tantas outras, falei de música não convencional com o Macalé. Em breve o resultado, com direção de Daniela Lombardi Cucchiarelli, será exibido pelo SESCTV.

Uma contracapa

Nesta quinta

Recheando o SIM São Paulo 2014

Com o auxílio luxuoso da equipe da Recheio Digital, sou o responsável pelo conteúdo do blog do SIM São Paulo 2014 , a Semana Internacional de Música de São Paulo. E o novo site está por vir. Como diz o mano Marcio Black, vamos em frente.

Um encontro

No próximo sábado

Jesus

Em 1991, eu flanava por Porto Alegre. Havia testemunhado The Jesus and Mary Chain pela primeira vez um ano antes, no Projeto SP, em São Paulo. Durante aquela selvagem temporada gaúcha, disse à fotógrafa Fernanda Chemale que era um devoto fervoroso. Ela então me presenteou com este retrato de sua autoria captado na ocasião: um cabisbaixo William Reid entrecortado por luzes. A foto – cuja dedicatória é “Ao Carneiro, The Jesus and Mary Chain, POA 91, Chemale” - sobreviveu a dilúvios e inquisições. E há um novo culto paulistano previsto para o domingo. Oremos.

Com a palavra, Chet Baker

"Peu Sousa, in memoriam"

Peu Sousa em ação. Foto: Sora Maia Eu assino o texto "Criatura artística", escrito de abertura do site "Peu Sousa, in memoriam" . Edgard Scandurra (Ira!), Marisa Monte, Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Pitty, Edu K (DeFalla), Jorge Mautner, Paulinho Boca de Cantor (Novos Baianos), Ana Cañas, BiD, entre muitos outros parceiros de vida, palco e estúdios de gravação do artista morto há exatamente um ano, também prestam tributo. Valeu, Peu.

Um dueto

"We're leaving Babylon, y'all!"

Nesta manhã, ouvindo pela milionésima vez as canções presentes em "Exodus – Movement of Jah People" (1977), de Bob Marley & the Wailers, lembrei de um textinho que batuquei pra "Rolling Stone Brasil", em setembro de 2007, quando do aniversário de 30 anos do álbum. Ei-lo.

Última página

O final de "Batman: a piada mortal" (1988), de Alan Moore e Brian Bolland.
"Toda filosofia sincera renega os títulos da civilização, cuja função consiste em velar nossos segredos e disfarçá-los com efeitos rebuscados. Assim, a frivolidade é o antídoto mais eficaz contra o mal de ser o que se é: graças a ela iludimos o mundo e dissimulamos a inconveniência de nossas profundidades. Sem seus artifícios, como não envergonhar-se por ter uma alma? Nossas solidões à flor da pele, que inferno para os outros! Mas é sempre para eles, e às vezes para nós mesmos, que inventamos nossas aparências…" (Trecho de "Civilização e frivolidade", presente em "Breviário de decomposição", 1949, E.M. Cioran)

Orientação

"I want to do with my guitar what Little Richard does with his voice." (Jimi Hendrix)

A propósito

Shopping Mickey Junkies

Quem for ao show dos Mickey Junkies neste domingo, 23, às 17h, em meio ao Circuito Rock'in Resgate Music Festival (Viaduto Reinaldo de Oliveira, a Ponte Metálica, na Avenida dos Autonomistas, em Osasco) terá acesso, em primeira mão, ao Shopping Mickey Junkies, que abre os trabalhos com a aguardada série de camisetas (R$ 20,00) e canecas (R$ 25,00). Rolezinhos serão bem-vindos. Dinheiro vivo, enquanto a loja virtual não estreia, também. A programação do festival conta ainda com apresentações de La Carne, As Radioativas, Pallets, Os Novos e Márcio Pignatari. As atividades musicais ocorrem das 11h às 19h.

Enquanto isso, em 1979

James Chance e George Clinton na capa da "NY Rocker". Chorei.

Sessão de terapia

Ah, o poder terapêutico das lojas de disco. Sempre digo que determinados proprietários desse tipo de estabelecimento deveriam ser reconhecidos pelos orgãos competentes de saúde como psicólogos e psiquiatras. Aí estou eu, satisfeitíssimo, (re)abastecendo a coleção com produções de Moacir Santos, The Clash, Public Image Ltd, The Cult, The Smiths, Nick Cave and the Bad Seeds, Ultravox e Luiz Melodia. Foto: Andre Fiori, dono da Velvet CDs, em São Paulo.

"Com a Palavra, Arnaldo Antunes & Luiz Melodia"

Estreia nesta quarta-feira, 12, às 22h, no SESCTV, o Especial Musical "Com a Palavra, Arnaldo Antunes & Luiz Melodia". Programa gravado em junho de 2013, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. As entrevistas com os cantores e compositores foram realizadas por mim. Rock n' roll, samba e poesia são alguns dos temas abordados. Reapresentações ocorrem no dia 15, sábado, às 19h; e dia 16, domingo, às 07h e às 24h. Daniela Lombardi Cucchiarelli assina a direção geral. Já a produção é da Recheio Digital. Para sintonizar: Canal 59, da Net, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo; Canal 138, da Oi TV, ou consulte sua operadora. Assista também online aqui .

"Crucificados pelo Sistema" na íntegra

Excelente o Antifolia, projeto ocorrido neste domingo, 09, no Cine Joia, em São Paulo. Ali estiveram Leite Paterno, infelizmente não cheguei em tempo de vê-los; Dead Fish, que visitou o repertório de "Zero e um" (2004), o quarto álbum de estúdio da consistente carreira – aliás, sempre achei o Rodrigo Lima um dos grandes letristas e homens de frente da geração hardcore noventista; e Ratos de Porão, cujas composições do essencial "Crucificados pelo sistema" (1984) foram executadas na íntegra. Isso feito pela formação que gravou o disco: João Gordo no vocal, Mingau (baixista do Ultraje a Rigor desde 1999) na guitarra, Jabá no baixo e Jão (mais conhecido como guitarrista do RDP) na bateria. Feliz da vida e ciente de sua importância histórica, o quarteto ainda interpretou faixas dos álbuns "Sub" (1983) e "Cólera & Ratos de Porão ao vivo no Lira Paulistana" (1985). Não diria que eu tenha pogado em frente ao palco, muito menos me lançado num stage d...

Silêncio

Buster Keaton, "Go west" (1925)

Depoimento ao "Livros & ideias"

Falei sobre "Abutre", de Gil Scott-Heron, na edição do último domingo, 23, do jornal "Gazeta de Alagoas". Mais precisamente na seção "Minha estante", do suplemento "Livros & ideias". Eis aqui .

A propósito

"Dom Salvador & Abolição"

Estreia nesta quarta-feira, 19, às 22h, no SESCTV, o Especial Musical Dom Salvador & Abolição. Programa gravado na edição 2012 do Nublu Jazz Festival, no Sesc Pompeia, em São Paulo. As entrevistas com as entidades artísticas foram realizadas por mim. Lembro que o depoimento final de Tony Tornado, o convidado especial do show, foi especialmente emocionante. Que momento, que momento. Reapresentações ocorrem no dia 22, sábado, às 19h; e dia 23, domingo, às 24h. A produção é da grandiosa Fuego Digital. Para sintonizar: Canal 59, da Net, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo; Canal 138, da Oi TV, ou consulte sua operadora. Assista também online aqui .

The Lumpen

Dangerous Minds destaca The Lumpen, uma banda black panther. Aqui , brothers and sisters.

"Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar: 50 causos e memórias do rock brasileiro (1993-2008)"

Nesta quinta-feira, 13, às 19h, acontece a sessão de autógrafos de lançamento do livro "Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar: 50 causos e memórias do rock brasileiro (1993-2008)", de Ricardo Alexandre, com pocket show dos amigos do The Charts, na Fnac Pinheiros (Praça dos Omaguás, 34), em São Paulo. Os Mickey Junkies são citados em dois capítulos da publicação.

A propósito

"Entre 2010 e fevereiro de 2014: o inferno (ou como rir dele)"

Foram os piores anos da minha vida. Um litígio guiado pelo mais grotesco e insaciável desejo de vingança. Ali coube tudo: assinaturas falsificadas, invenções de personagens e situações esdrúxulas, sequestro de uma série de itens do vasto acervo resultante de décadas de atividade profissional (publicações, na maioria raríssimas, sobre cultura pop, livros de poesia, de história do jornalismo, portfólio, originais de reportagens e ilustrações, pôsteres, HQs, CDs e DVDs) – objetos sobretudo de trabalho que foram distribuídos, sem autorização judicial, muito menos extrajudicial, e sob um critério maluco, a terceiros, comercializados em sebos e/ou em bazares domésticos, jogados na lata do lixo ou incinerados em piras alucinatórias (conhecem o enredo de “Fahrenheit 451”? Pois bem); tentativas de agressão em pleno tribunal, audiências inenarráveis, chantagem emocional, investimento custoso num vínculo inexistente, taxas de condomínio, de IPTU e de luz propositadamente não pagas, a necessida...

Enquanto isso, em 1972

Angeli

Chá com Boris

Tomar o chá da tarde com o meu amigo Boris Karloff, durante as gravações de "Frankenstein", filme de James Whale, não tem preço. Estamos em 1931. Na maior curtição.
GLORINHA - "Amar não é querer o bem do outro?" CABRAL - "Não. Bobagem que eu dizia no tempo que eu era feliz: o amor é uma selvageria." Diálogo extraído de "Separações" (2002), um filme de Domingos Oliveira.

"Before the fire"

Eis aqui o novo clipe do Gallon Drunk. A direção é de Joachim Zunke.

Pôster

Leveza

Proto-rolezinho oitentista

Ainda sobre a questão do rolezinho, lembro que nos anos 1980, eu, o Chininha e a Rebeca HC fomos expulsos do shopping Eldorado, em São Paulo. Nossa ideia era visitar uma amiga dela, vendedora de uma loja de discos. Na época, houve alguma confusão brava no Iguatemi, não lembro exatamente qual. Sei que estávamos os três zanzando pelo Eldorado, no inverno, todos devidamente paramentados. Em dado momento, alguns seguranças nos rodearam. Um deles, muito educado, perguntou a razão das nossas roupas e das inscrições nas jaquetas. Quando dissemos, o funcionário foi categórico: "Então, sumam daqui. Não gostamos de punk rondando as lojas. Vamos acompanhá-los até a saída". Demos uma protestada, a Rebeca citou o velho Bakunin aos berros, mas, molecadinha total, deixamos o estabelecimento.

"Meu, te amo para sempre!"

Tarde escaldante deste sábado, 11. Caminho determinado pela rua Augusta. Quero assistir à sessão das 17h30 de uma das estreias da semana nos cinemas: "Ninfomaníaca", de Lars Von Trier. Jogo com a sorte, afinal, o nome da cidade é São Paulo, e são 17h. Na calçada de uma das lojas colaborativas do quarteirão, há um sujeito de boné trucker fumando cigarro. Ao passar por ele, ouço: “Ô, Mickey Junkies!”. Em movimento, volto o olhar ao rapaz, esboço um sorriso de Monalisa e faço com as mãos aquele sinal bastante associado ao rock pesado. “Meu, te amo para sempre!”, afirma ele, na lata, sem a menor cerimônia. Não é sempre que manifestações públicas de apreço aos Mickey Junkies acontecem, mas, quando ocorrem, são de enternecer o coraçãozinho de pedra do marmanjo aqui. Diante da declaração, tímido feito um avestruz, só fiz botar a mão no peito e baixar um pouco a cabeça em reverência. Não sei o nome do cara. Pelo o que me informa a memória (que falha), também nunca o vi antes. O fato...
Audrey Hepburn, "Breakfast at Tiffany's", 1961. Foto: Everett Collection/Rex Features

Enquanto isso, em 1985

"A ansiedade é muito mais o outro do que eu, é muito mas muito mais uma projeção de slides de focas voadoras no planetário, ali onde sempre quis as pipocas, do lado de fora, as nuvens enjauladas do zoo, as mandalas do cérebro, a poesia dos vagalumes, quando me encantei, o caminho já estava trilhado, olhava para as estrelas no céu e sentia uma saudade, uma profunda saudade (do quê?) – e pronto." (Ciro Pessoa)

De novo

O canal Telecine Cult exibia "Annie Hall" (no Brasil, "Noivo neurótico, noiva nervosa"), 1977, no início desta madrugada. Acidentalmente, dei de cara com os primeiros minutos de fita e, claro, assisti pela enésima vez. É fascinante o poderio de uma obra de arte. Ao término da exibição, comovido, de novo, com uma série de aspectos da produção, com a utilização extremamente poética dos recursos da linguagem do cinema, fui ao exemplar de "Conversas com Woody Allen", de Eric Lax, para saber o que o diretor tinha a dizer a respeito daquilo tudo. E a alta madrugada corria. "No começo, era para "Noivo neurótico, noiva nervosa" ser uma coisa que acontecia na minha cabeça, e a história de amor com a Annie era uma parte grande, mas era só uma parte grande. Havia um milhão de outras digressões e outras cenas, outras ideias, e eu estava constantemente fazendo flashes da minha cabeça, dos meus pensamentos. Então concluímos que a história era tão forte qu...