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"Riachão: Mundão de Ouro”


Estreia nesta sexta-feira, 14, às 23h, no SESCTV, o especial “Riachão: Mundão de Ouro”. Programa gravado em novembro de 2013, no Sesc Pompeia, em São Paulo, na ocasião do lançamento do álbum “Mundão de Ouro”. Sou o entrevistador deste que é um dos maiores sambistas brasileiros vivos. “A bossa nova é uma comida sem sal e a velha guarda é uma comida com sal”, me disse, entre outras, o cronista musical que completa 93 anos no dia da exibição do programa. A direção é do amigo Daniel Pereira e a produção é da Fuego Digital.

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu