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Maria Schneider (1952 - 2011)

A beleza da nudez de Maria Schneider está eternizada no filme de 1972

"[Bernardo] Bertolucci é mais gângster do que diretor de cinema. Ele é um dos meus maiores inimigos", afirmava a atriz francesa Maria Schneider, morta nesta quinta-feira, 3, aos 58 anos, vítima de câncer, a respeito do realizador de Último tango em Paris (1972) - longa-metragem protagonizado por ela e Marlon Brando, censurado em países como Chile, Espanha, Reino Unido, Coreia do Sul, Portugal e Itália. "Quando li o roteiro do filme, não vi nada que me perturbasse. Eu tinha 20 anos. Não queria ser uma estrela e muito menos uma atriz de escândalos - simplesmente queria fazer cinema. Só mais tarde eu percebi que fui completamente manipulada por Bertolucci e Brando".

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu