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O reverendo e o meu ateísmo

Um dos melhores shows que eu assisti na vida foi o do reverendo Al Green. São Paulo, psicodelia brava, meados dos anos 1990, mesa em frente ao palco. Em dado momento, o homem de Deus deixou o microfone no chão e cantou a capella, ungido. Também distribuiu rosas vermelhas pela plateia. Vestia branco. "Lay it down", vocês sabem, é produção recente – discaço de 2008, ganhador de Grammy. Prova de que o reverendo fez e continua aprontando coisas divinas. E o meu ateísmo nisso tudo? Como é que fica?

Comentários

Ei,
Valeu o coment's lá no brógui....
Cê foi lá, eu vim cá. (muito legais seus posts por sinal)
Recomedações entregues nossa roller girl.
Pax
Roberta
ah...e já consertei teu nome nas fotinhas que tava sem....o bróguer as vezes é meio zuado...
agradeça o Rodrigo pela presença também.satisfação.
rodrigo carneiro disse…
Valeu muito, Roberta. Sou fã do que vocês estão fazendo por lá. Direi ao Rodrigo. Beijo.

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