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Novos Baianos F.C.

Os Novos Baianos, anos 1970

"Logo depois do auge pós-visita de João Gilberto, Acabou Chorare, em 1972, os Novos Baianos eram interesse nacional, espalhadores de gudiváibe e foco de interesse curioso. O deixar pra lá é quente.

Em 1973 estavam morando todos juntos no sítio Cantinho do Vovô, Estrada dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, Jacarepaguá, e transando o disco Novos Baianos F.C., obra-prima, quando Solano Ribeiro (há pouco o homem por trás dos Festivais da Record) colou neles com câmeras, microfones e equipe e produziu o melhor documento dos Novos Baianos em imagens, som e espírito. Ficou lá, por fora de ismos, filmando os baianos e a niteroiense com toda naturalidade, criando filhos, jogando bola, tocando e cantando intensamente, fazendo massagens, lavando pratos como quem faz música."


É o que nos conta Ronaldo Evangelista no blog Vitrola. Ele fala do sensacional documentário Novos Baianos F.C. e traz os trechos do registro no post. Troço obrigatório. Como eles mesmos diziam: "É ferro na boneca/É no gogó, nenê"

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu