Na batida do Dia Internacional da Mulher, vejo que a prévia disco Na Confraria das Sedutoras, do 3 na Massa, está disponível para audição – o álbum será lançado ainda neste mês de março pela Deckdisc. O institucional Rica Amabis e os zumbis Pupillo e Dengue convocaram pobres moços, como diria o Lupicínio Rodrigues, para escrever letras tomados pelos espíritos das musas crumbianas, das Meninas Superpoderosas, das mulheres que dizem sim, das matriarcas que nos fazem pular miudinho...
Então ficou assim: 13 atrizes e cantoras, entre elas, Leandra Leal, Simone Spoladore, Pitty, Céu, Geanine Marques, Nina Becker e Thalma de Freitas, interpretando escritos de Rodrigo Amarante, Lirinha, Jorge Du Peixe, Junio Barreto, Rodrigo Brandão, a rapazida, enfim. Tudo sob a batuta dos 3 na Massa.
Também tenho o prazer de estar na escalação. Originalmente, batuquei o texto que posto abaixo:
O orgasmo é uma pequena morte - une petite mort, como definem os franceses. E aqui, desfalecidos e circunstancialmente inertes, somos a prova viva da expressão. Convenhamos que trata-se de uma morte bem boa anunciada por olhares de languidez, sussurros, beijos-faísca, mãos nada bobas, equipes de exploração das áreas mais íntimas do corpo. Eu grito e canto para aqueles que, como nós, se divertem com o pecado da carne. Sabe que certas mitologias do Ocidente já não me assombram - tarde demais para nos tornarmos santos -, mas, flagrando você me olhar assim, começo a crer na ressurreição. No teu ressuscitar ereto. Esqueçamos de tudo. Vem, meu bem. Eu estou quase sempre pronta. Tenho certeza que vai ser ainda melhor. Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre. Vem.
O dizer foi editado para ser narrado languidamente pela atriz Alice Braga. Tarde demais é o nome e fecha os trabalhos. Curti.
E aqui, desfalecidos e circunstancialmente inertes, somos a prova viva da expressão: tarde demais para nos tornarmos santos. Mas, flagrando você me olhar assim, começo a crer na ressurreição. No teu ressuscitar ereto. Eu estou quase sempre pronta. Quase sempre. Tenho certeza que vai ser ainda melhor. Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre. Vem.
Então ficou assim: 13 atrizes e cantoras, entre elas, Leandra Leal, Simone Spoladore, Pitty, Céu, Geanine Marques, Nina Becker e Thalma de Freitas, interpretando escritos de Rodrigo Amarante, Lirinha, Jorge Du Peixe, Junio Barreto, Rodrigo Brandão, a rapazida, enfim. Tudo sob a batuta dos 3 na Massa.
Também tenho o prazer de estar na escalação. Originalmente, batuquei o texto que posto abaixo:
O orgasmo é uma pequena morte - une petite mort, como definem os franceses. E aqui, desfalecidos e circunstancialmente inertes, somos a prova viva da expressão. Convenhamos que trata-se de uma morte bem boa anunciada por olhares de languidez, sussurros, beijos-faísca, mãos nada bobas, equipes de exploração das áreas mais íntimas do corpo. Eu grito e canto para aqueles que, como nós, se divertem com o pecado da carne. Sabe que certas mitologias do Ocidente já não me assombram - tarde demais para nos tornarmos santos -, mas, flagrando você me olhar assim, começo a crer na ressurreição. No teu ressuscitar ereto. Esqueçamos de tudo. Vem, meu bem. Eu estou quase sempre pronta. Tenho certeza que vai ser ainda melhor. Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre. Vem.
O dizer foi editado para ser narrado languidamente pela atriz Alice Braga. Tarde demais é o nome e fecha os trabalhos. Curti.
E aqui, desfalecidos e circunstancialmente inertes, somos a prova viva da expressão: tarde demais para nos tornarmos santos. Mas, flagrando você me olhar assim, começo a crer na ressurreição. No teu ressuscitar ereto. Eu estou quase sempre pronta. Quase sempre. Tenho certeza que vai ser ainda melhor. Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre. Vem.
Comentários
O charme e franqueza das palavras nos fazem suplicar pela morte.
A lânguida narração deve ter sido por um bem maior, o controle da mortalidade.