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Conspiração, Rolling Stone, CSS e outros bichos


Segunda-feira, 10, chega às bancas a edição de número 18 da Rolling Stone Brasil. A reconciliação dos irmãos Max e Iggor é a matéria de capa. A dupla, que responde pelo feroz Cavalera Conspirary, vocês sabem, é oriunda de um dos nossos maiores orgulhos nacionais: o Sepultura. Nos anos 90, o grupo revolucionou a estética headbanger - até então dominada por europeus e norte-americanos – e forjou uma história de conquistas que beira o surrealismo. Noutra esfera, é algo que o CSS, o Cansei de Ser Sexy (e os detratores mordem a fronha da inveja), vive agora nos anos 2000. Sem nenhum tipo de patriotismo babaca, são brasileiros fazendo estrago e aprontando bonito no quintal dos gringos. Só queria dizer que têm todo o meu respeito.

Ah! Na mesma edição, escrevo sobre o Travelling Wilburys. Até lá.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu