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Narrativa sobre a noite de rock no Urban Lounge, bebês

Olha, a casa bem é legal. Mas bem legal mesmo! Puta estrutura, pista grande, lugar confortável pra tomar uma, área reservada pra trocar ideia, bar bacana e o som do DJ também é firmeza. Se marcar tem até espaço pra fazer peça de teatro, apresentação de standup etc. Mas o que péga mesmo é que talvez ainda falte estrutura pra show de rock, saca? Como está – e aqui sem nenhum juízo de valor, ok? - talvez funcione muito bem pra shows de sertanejo, pagode, festas etc. e tal. Aquelas com volume no qual as pessoas podem conversar durante a música, rolar aquele affair entre os presentes, enfim, esse tipo de coisa. Mas pra show de rock, com banda ao vivo, é diferente. Não tem jeito. Tem de ser alto. E além de ser alto tem de soar bom. Simples assim.

Leia a íntegra no Diário de bordo, tradicional recanto, aliás, em belo novo blog, dos meus comparsas do La Carne.

E, mais uma vez, obrigado pelas ótimas fotos, Oswaldo Corneti.

Comentários

Carlos Remontti disse…
é noses compañero. Mais uma vez, honra pra classe trabalhadora dividir o tablado com os Mickey. E vamo que vamo.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu