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Mostrando postagens de novembro, 2011

Lembrando que neste sábado, dia 3

Mickey Junkies, La Carne e Refluxo apresentam-se no Urban Lounge, em São Paulo, senhoras e senhores.

"The Afrobeat Revolutionary"

Narrada por Neneh Cherry e repleta de depoimentos de quem entende do riscado, eis uma daquelas produções radiofônicas no capricho da BBC: The Afrobeat Revolutionary , que tem Fela Kuti como tema. Ouçam .

Bela Lugosi

is dead .

Sábado que vem

Ecos Musicais, obrigado

Durante este ano de 2011, fui o curador, ao lado do meu amigo Clemente Nascimento, do projeto Ecos Musicais, uma grata iniciativa do SESC Osasco. Foram meses incríveis, de foco na música diversa praticada por artistas de Osasco e região. Adorei ouvir tudo o que chegou ao endereço da unidade. E tenho orgulho dos nomes que selecionamos para participar. Suas performances no palco da Tenda 2 justificaram nossas apostas. Neste sábado, 26, às 17h, acontece a última edição sob a nossa curadoria. O show do grupo Rubato Gandaia encerra os trabalhos do ano. Apareçam, senhoras e senhores. Por aqui, agradeço à equipe do SESC Osasco pelo convide que nos foi feito e a atenção a nós dispensada. Obrigado também a quem compareceu às apresentações. Ah, e, sobretudo os músicos do Velho Oeste, continuem a enviar suas produções para o endereço da unidade , pois o Ecos Musicais volta em 2012.

Enquanto isso, em 1980

Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política

Este pobre diabo que vos fala, Alex Castro (escritor), Clemente Nascimento (líder dos Inocentes), Diogo Soares (letrista e vocalista do Los Porongas), Marcelo Barbão (escritor, fotógrafo, músico e tradutor), Márcia Tosta Dias (doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e chefe do Departamento de Ciências), Tiago Barizon (músico, DJ, produtor e comunicador, diretor da Identidade Musical) e Zeca Viana (músico e compositor) somos os entrevistados do professor Carlos Rogerio Duarte Barreiros na Entrevista-Mosaico: canção popular, literatura e política , publicada na edição mais recente da Aurora , revista acadêmica da PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eis aqui o PDF.
"sexo" é uma forma específica de inteligência. ela não se relaciona necessariamente com outras áreas da vida, seja trabalho, saúde, política, cultura, seja lá o que for. o "sexo" pensa por si, e suas prioridades podem ser não só inconvenientes, como absolutamente destrutivas do ponto de vista de outras lógicas. por isso é de bom tom fingir que é impulso primitivo, e não uma forma de inteligência. mas eu arriscaria dizer que sexo é mais, uma inteligência (e uma ética, e uma estética) superior. em tempo: NÃO QUERER sexo com alguém também é uma expressão dessa inteligência - senão não haveria assédio, apenas trocas de favores. (Alex Antunes)

Pérolas negras

Independente d’eu assinar um dos textos (o perfil da atriz e slammer Roberta Estrela D'Alva), o Especial Negritude, da edição de novembro da revista Brasileiros , ficou supimpa. Além do meu escrito, há a entrevista com o genial Dom Salvador, feita pelo amigo Marcelo Pinheiro, a conversa com os músicos do Bixiga 70, registrada por André Azevedo de Oliveira, e muito mais. Nas bancas e aqui .

Enquanto isso, em 1979

Também não sei

"Rock'n'roll? O que é isso, Carlos?"

Ilustração extraída de O Caricato Acompanhado da mãe, garotinho de uns seis, sete anos passa por mim e, no final do discurso que faz aos quatro ventos, solta um "rock’n’roll". A mãe, que o traz pela mão e segue pela calçada a passos firmes, pára, de súbito. "Rock’n’roll? O que é isso, Carlos?", indaga ela, surpresa e grave, ao menino. Como o ângulo de visão de nossos trajetos já tinha sido comprometido – àquela altura eu estava de costas para eles -, e a algazarra da região central da cidade inundava o ar, foi impossível ouvir a resposta do moleque. O que, curioso e dado a obsessões que sou, lamento profundamente. Desde o ocorrido, não consigo parar de pensar no que teria dito a criança a respeito da expressão proferida. Ou ainda: qual a bronca da mãe com o gênero musical criado pela negrada norte-americana. Eis mais uma das dúvidas que se acumulam na minha lista de incertezas. Mais uma das sentenças sem resposta que levarei comigo até o último dos dias.

Juntatribo no feice

Traduzindo: foi o início do rock alternativo no Brasil de fato, quando o movimento paralelo às gravadoras e rádios começou a se tornar nacional a partir de um festival realizado fora de uma grande capital. O Junta foi imaginado pelo Marcelão, que na época tocava com o Waterball, e executado pela dupla Sérgio Vanalli e Thiago Mello, que editavam o fanzine Broken Strings. O festival teve duas edições, ambas na Unicamp: na primeira, em 93, mais guitar e hardcore, a principal revelação foi os Raimundos, mas a banda de Brasília já estava no radar do jornalismo musical brasileiro há alguns meses e o show no Juntatribo (marcado em cima da hora) foi quase que a explosão de uma banda relógio. A principal atração da primeira edição foi reunir a primeiríssima geração daquele novo rock independente brasileiro (que cantava em inglês e existia basicamente entre o Rio e São Paulo) num mesmo evento: Mickey Junkies, Killing Chainsaw, Pin Ups, Second Come, Safari Hamburgers e Low Dream (a outra represen...

Enquanto isso, em 1967

Hoje

A responsabilidade é minha, dizem os caras

Bruno Fevery, Brant Bjork, John Garcia e Nick Oliveri: Kyuss Lives! Pouco antes do início do showzaço Kyuss Lives! (que traz em seu bojo três integrantes originais da grande banda californiana Kyuss, o baixista Nick Oliveri, o vocalista John Garcia e o baterista Brant Bjork – Josh Homme, hoje guitarrista e vocalista do Queens of The Stone Age, é substituído por Bruno Fevery), neste domingo, 13, no Carioca Club, em São Paulo, fui abordado por dois rapazes que me agradeceram por ter sido eu um dos responsáveis por eles estarem ali. Fujo desse tipo de responsabilidade, afasta de mim esse cálice, pai, brinquei, e a dupla se disse fã dos Mickey Junkies e de textos que batuquei há uns anos sobre stoner rock. Pra minha surpresa, lembraram de um escrito para a extinta Trama.com, de 2002, e da cobertura algo gonzo que fiz para o Caderno 2 , de O Estado de S.Paulo , acerca da primeira aparição do Queens of The Stone Age no Brasil, durante o Rock in Rio 3, em 2001. Não estou achando os textos ...

Batuque na revista "Brasileiros"

Tenho a honra de assinar um dos textos da edição de novembro da revista Brasileiros , nas bancas a partir desta sexta-feira, 11. Roberta Estrela D'Alva, uma senhora artista, é a personagem do batuque.

Ratos de Porão: 30 anos

Meus parabéns ao Ratos de Porão, patrimônio nacional da música extrema. Tem show comemorativo dos sujeitos nesta cabalística sexta-feira, 11, no Hangar 110, em São Paulo. 30 anos de selvageria celebrados com integrantes de todas as formações. O amigo Raul Machado está registrando tudo para um futuro DVD. Longa vida ao RDP. Enquando isso, em 2009 .

"Tarja Preta"

A edição de número sete da Tarja Preta acaba de chegar às ruas e Matias Maxx, um dos editores da intrépida publicação voltada aos quadrinhos, conversou com o blog da Vice BR sobre o lançamento. Sugiro a(s) leitura(s).

Sétima arte brasileira: diálogos

Vi aqui .

"Gosto da música e me identifico muitíssimo com a letra"

Como ser salvo pelos três porquinhos

Por Rodrigo Carneiro “Falei para caramba”, observa o escritor e jornalista Edney Silvestre ao final da entrevista. A reportagem de ALFA agradece. Tem material de sobra para traçar o perfil do entrevistado e uma certeza: a narrativa faria bonito em livro. Afinal, o escritor premiado com o Jabuti de Melhor Romance de 2010, por Se eu Fechar os Olhos Agora , repórter da Rede Globo, correspondente internacional da emissora entre 1991 e 2002, apresentador e criador do programa Espaço Aberto Literatura , exibido desde 2003 pela Globo News e morador do bairro carioca do Leblon, depois de anos em Nova York, tem uma trajetória invulgar. “Meu pai era dono de um armazém e minha mãe tinha sido operária em uma fábrica de tecidos. Nós éramos seis filhos. Pobres, mas não destituídos”, diz ele, natural de Valença (RJ). “Tínhamos o essencial, passamos por dificuldades maiores após perdermos tudo num incêndio. Quando nossa casa pegou fogo, eu com uns dois anos e meio de idade, fomos morar “de favor”, em ...

"Such Hawks Such Hounds"

Eis a totalidade do ótimo documentário Such Hawks Such Hounds - Scenes From the American Hard Rock Underground (2008), dirigido por John Srebalus. O recorte aqui é o rock pesado praticado nos subterrâneos norte-americanos entre os anos 1970 e a atualidade. Há depoimentos de Al Cisneros (Sleep, OM), Arik Roper (artista plástico), Joe Preston (Earth, Melvins, High on Fire), Scott Reeder (Kyuss), Stephen O´Malley e Greg Anderson (Sunn O))), Seldon Hunt (Isis), Mario e Larry Lalli (Fatso Jetson), Chris Hakius (Sleep, OM) e Matt Pike (Sleep, Kalas, High on Fire). Já ouviu falar de algum deles? Não? Ao player.

Passo Torto

Tá aqui o Passo Torto. Viva.

Skate é vida

Foto tungada do feice da minha amiga Silvana Mello

Chico e Criolo

Há um bom tempo, pelo menos desde 2010, Criolo tem defendido uma versão atualizada de "Cálice", composta nos anos 1970 por Chico Buarque e Gilberto Gil, conhecida no dueto entre Buarque e Milton Nascimento, em apresentações ao vivo e no vídeo acima. Pois bem. No último sábado, 5, durante a estreia do novo show em Belo Horizonte, Chico respondeu à versão ao modo de um MC, rimou na levada e reverenciou o artista que, na doçura, canta o desamor em SP. Achei bonito. Muito bonito mesmo.

Enquanto isso, em 1983

"Waxpoetics"

Nina Simone, Theophilus London, Shock G, Billy Cox, Yabby You, Dom Salvador, Neu! e Hudson Mohawke são algumas das estrelas da quadragésima oitava edição da Waxpoetics , uma senhora e invejável revista.

Enquanto isso, em 1985

Que tal um Hüsker Dü, no Camden Palace, em Londres?

M.Takara & R.Brandão

falaram ao Cena Low-Fi, de Recife (PE), a respeito do trabalho conjunto.

Lazy Jones

é o nome da nova banda do músico e compositor Cesar Santisteban. Ele avisa que há um teaser do clipe para a canção "Incompleto", estrelado por seu filho adolescente. Assistam aqui .

Livres, leves e soltas

Lucina abraça Luhli em uma ilha da baía de Sepetiba (RJ), 1978 Adorável a matéria sobre as cantoras e compositoras Luhli & Lucina, assinada pelo Pedro Alexandre Sanches e publicada em recente edição da revista Trip . Sugiro a leitura.

Entenda o mod

No ano passado eu batuquei o release do meu amigo Edgard Scandurra. Tinha esquecido de postar aqui no blog. Com novos show e banda, Edgard Scandurra prepara-se para o lançamento do primeiro DVD da carreira solo Por Rodrigo Carneiro Edgard Scandurra está novamente nas ruas. Sim, nas ruas, onde, como já afirmou em canção presente no clássico Vivendo e não aprendendo, lançado pelo Ira! em 1986, se sente bem. Percorre os palcos do Brasil com seu mais recente show: uma combinação irresistível de peças extraídas do repertório dos álbuns solo Amigos invisíveis (1989), Dream pop (2003) e Amor incondicional (2006); composições conhecidas e obscuras do Ira! e produções inéditas. E por falar em Amigos invisíveis, vale lembrar que trata-se de um álbum gravado exclusivamente pelo músico paulistano da classe de 1962. “Passei um mês no estúdio gravando tudo sozinho. Toquei até instrumentos que eu não sabia. Violino e piano, por exemplo”, diz Scandurra, que enumera a estética mod, a fiel tradução de s...