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Os amigos e o hardcore

Três amigos envolvidos com o hardcore mandam notícias. O primeiro deles é Alexandre “Sesper” Cruz, o Farofa, que acaba de lançar belo DVD/CD ao vivo de sua banda, o Garage Fuzz, e concede entrevista ao site da revista Trip. Como os senhores sabem, entre outras, trabalhamos juntos no documentário que ele dirigiu sobre skate, o RE:BOARD Brasil Skate Art And Deck Research. Os outros amigos são o casal Graziella Ribeiro e André Beck. Os dois avisam que a banda da qual são respectivamente vocalista e guitarrista, o Suco Gástrico – não confundir com o homônimo gaúcho -, estreou um blog em janeiro. Além do grupo, a dupla administra o Beck Tattoo Atelier. Conheço o André desde os anos 1980. Década conturbada em que nos ligamos nesse negócio de música rápida e agressiva. Continuamos ligados, vale lembrar.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu