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Notícias da Argentina

Rhady Nascimento: como eu disse a ela, mantenha-se viva

"Torsos desnudos são imagens recorrentes no meu imaginário. Sempre fiz a linha desencanada, mas a verdade é que depois que virei os 30, só penso em sexo. É isso mesmo, meninas: chega uma hora na vida de uma mulher em que, francamente, foda-se o romance: o lance é fazer um estoque de camisinhas organizado por data de validade e sair dando adoidado. Mas sou mina, e esse é todo um tema: conseguir sexo casual resulta em toda uma negociação."

Essas são palavras da amiga Rhady Nascimento. Mulher, como ela própria diz, que tem dois lados. Nenhum dos dois é Ofélia, e um deles é Lady Macbeth. Via blog, ela manda notícias de Buenos Aires, Argentina, onde estuda cinema e trabalha em um sushi bar. O texto do qual surrupiei o trecho acima é do post intitulado "Garçonete-roteirista assassinada e servida com molho tonkatsu em restaurante de sushi" e dá conta de uma história vivida por ela que envolve sexo e morte. Leiam.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu