Pular para o conteúdo principal

Os últimos dez anos na música pop

Participei de mais uma votação musical. Já falei aqui da problemática das listas: a memória sempre nos trai nesse tipo de coisa. Um desejo inconfesso de surpreender quem vasculha nossos votos também se manifesta aos berros. Há as canções e álbuns que só fazem sentido para nós mesmos frente à consideração do impacto filosófico, comercial e outros bichos destas ou daquelas produções. Ah! E tem também a infinidade de composições que não chegaram aos ouvidos dos votantes. A vida é dura, como diz um dos personagens de Lourenço Mutarelli. Mas vale, e muito, muito mesmo, o registro do momento pré-envio. Em tempo, acompanho desde sempre a paixão e o rigor com que o amigaço Marcelo Costa toca o grandioso Scream & Yell e penso: Cacildis, o cara é doido! Com vocês, a eleição dos melhores álbuns da década que se encerra. E aquele papo de 2000 não passarás?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ah, "Picardias estudantis"

Phoebe Cates: intérprete, entre outras, da inesquecível sequência da piscina Noite dessas, eu revi Picardias estudantis (1982), cujo título original, só pra constar, é Fast times at Ridgemont High . Não assistia ao filme, escrito por Cameron Crowe e dirigido por Amy Heckerling, há muitos anos e tive, claro, ótimos momentos diante da tela. Sobretudo por ter a produção um daqueles, como diria o rei Roberto, meus amores da televisão: a atriz Phoebe Cates. No papel da sensualíssima Linda Barrett, Cates, à beira da piscina, em seu biquíni vermelho, é uma das imagens mais encantadoras já produzidas em toda a história do cinema. Feito aqui o registro, voltemos à nossa programação normal.

Executivo e produtor, Marcos Maynard fala de rock, indústria fonográfica, processos e cores

O empresário Marcos Maynard durante encontro de mídias sociais em São Paulo. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra Em 2011, fui sondado por uma revista para ser o redator de uma entrevista já feita por outro jornalista. Havia o registro de uma longa conversa entre o repórter e Marcos Maynard, ex-presidente de grandes gravadoras entre os anos 1980 e 2000 e, atualmente, dono do passe do Restart, do CW7, entre outras. Aceitei a encomenda. Entrei em contato com o colega de ofício, sujeito de quem sempre admirei o trato com as palavras, e combinamos dele me enviar o arquivo por e-mail. Ao chegar na minha caixa de mensagens, o link do dito cujo só apresentava os dois primeiros minutos de diálogo. Novo envio, mesmo erro. Tentamos outro desses serviços estrangeiros de compartilhamento. Nada. Fui à casa do jornalista – início de noite agradável, temos diversos amigos em comum, mas não nos conhecíamos pessoalmente. Ele salvou e me deu o material em pen-drive. Mas, de novo, lá estavam só os mesmos dois...